O Mundo me Espera
Essa ideia de finitude e separação me fez apreciar mais ainda a vida. Naquele leito de hospital passei a curtir melhor cada segundo, cada palavra de carinho e gesto de delicadeza a mim dirigidos.
Foi com saudades daquela cidade, daquela gente que quase me viu nascer que parti e fui parar no sul do Maranhão.
Não há mal que não tenha uma ponta de benefício. Lembre-se de algo que não deu certo em sua vida. De alguma forma você saiu fortalecido.
A dor exerce um papel importante em nosso cotidiano. Ela nos acrisola, nos aprimora, nos prepara melhor para a vida.
Não precisamos a todo custo evitar as dores, nem tampouco esquecê-las. Elas virão de qualquer forma. Algumas vêm para nosso próprio bem.
Talvez seja um exemplo de sabedoria desapegar-se de uma ideia ou pessoa quando estas estão lhe trazendo apenas sofrimento.
Vizinhos de tempo e espaço
Talvez, por estarmos distraídos, não percebemos o quanto a vida é cheia de nuances que beiram a magia. Um desses detalhes que normalmente nos passam despercebidos é a incrível e quase divina coincidência que faz com que as pessoas se tornem vizinhos de tempo e espaço.
Um exemplo é o encontro do casal Oswaldo Stival e dona Edith, ambos descendentes de diferentes famílias italianas que migraram para o Brasil no século XIX. Se a família Stival tivesse vindo “fazer a América”, e a família Spessoto (Peixoto) tivesse permanecido na Itália, o encontro entre o casal que descobriu o amor quase um século depois que seus descendentes chegaram por aqui, não teria acontecido. Se Oswaldo Stival e dona Edith tivessem nascidos em épocas diferentes, o desencontro seria certo, ou seja, essa vizinhança de tempo e espaço (pois ambos nasceram na mesma época e na mesma cidade) permitiu que se conhecessem, convivessem e se apaixonassem.
A incrível e quase divina coincidência que os aproximou é a mesma que dá ao leitor a oportunidade de se emocionar com uma linda história de vida e de amor.
Eu amo o amor!
O amor que tudo pode e tudo confia!
O amor que nasce do bem e da bondade! Pois quem sabe amar, não ama por vaidade, mas por generosidade!
Amei-te em um dia qualquer... E seguirei amando-te até o fim dos meus dias! (Homenagem ao André Matos)
Ao som da música trazemos para o presente nossas memorias já distantes,da infância,adolescência,tristezas,alegrias já tão distantes situações que nunca entendemos e tudo aparece ao som de uma música portanto devemos agradecer ao autor de tanta maravilha aperfeicão, obrigado meu Deus,nada peço somente agradeço.
