O Mundo me Espera
Se eu sobreviver a este momento difícil da minha vida, acha que posso me tornar uma adulta maravilhosa como ele?
Incertezas
Não sei se me entrego às ilusões
Ou deixo ir o coração
Sinto que a vida é tão fulgás
Cada dia mais rápido a passar
Somente Deus a nos guiar
E você o que dirá?
Não dependo e independente do depender, hoje
descobri-me apenas por depender de Tua luz a
me apresentar o quão dependente era de tudo
que não mais.
Mas, anseio depender sempre dela.
Aposto que você está aí sentado achando que se conhece. Que conhece seus amigos. Eu também pensava assim. Eu me enganei.
Enganos e Realidades
Podemos ser quem quisermos ser. Se não na realidade, pelo menos na fantasia. Tem gente que pensa ser super-herói; tudo bem, tudo certo. Também tem gente que pensa ser mendigo; tudo bem, tudo certo, também. É certo que as pessoas pensam que somos aquilo que aparentamos ser. O que pensa ser herói, pode, na verdade, parecer louco. Enquanto aquele que pensa ser mendigo, pode, na verdade, parecer hipócrita. Segundo a filosofia Estoica, devemos apenas parecer o que somos na essência, na realidade, sem enganos ou fantasias; sem querer agradar ou atacar e constranger ninguém. Sermos somente humanos.
Perenidade
D'esse limiar 'tre vida e morte, contemplo com profunda melancolia a efervescência tumultuosa d'arte atual. O cenário emergente s'assemelha a um campo de batalha caótico, onde a união estética e o respeito pela beleza atemporal desaparecem em meio ao tumulto iconoclasta.
Em contrapartida, a produção artística clássica, erigida qual colosso majestoso, subsiste como guia de grandiosidade e ordem. As obras imperecíveis dos mestres clássicos, com sua minuciosa atenção aos detalhes e temas universais, obscurecem a transitoriedade da contemporaneidade. Cada escultura, cada pincelada, assemelha-se a um murmúrio distante que ressoa através dos séculos, enquanto a produção artística recente, frequentemente, parece predestinada a perecer no abismo do olvido.
A grandiosidade das obras clássicas, sustentada pela tradição e beleza perpétuas, contrapõe-se à transitoriedade passageira da produção artística moderna, que com frequência se afunda na superficialidade da novidade. Em meu observatório para além dos dias, respiro com reverência a suave fragrância da produção artística clássica, cuja grandeza perdura como constante inalterável, um refúgio de beleza que transcende as breves tendências do momento.
Para aqueles que adoram viver de passado, principalmente sendo o inquisidor da língua portuguesa eu digo:"respeite a língua padrão em seus documentos, em sua história... mas não repreenda a língua...ela é um rio... que quando impedido de cursar seu leito, faz morrer tudo que está a sua volta.... o mundo não para de girar, por que a língua teria que parar de se transformar???" Pense nisso... nada é tão pobre como o julgamento... nada é tão "démodé" quanto ao conservadorismo... aceite... tudo muda... não sofra... pois não será por você que o rio deixará de seguir o seu destino...
Quando abrir a boca, sustente seus argumentos, explane seu ponto de vista, você não estará totalmente certo, mas também não estará de todo errado... caso contrário não tenha vergonha em calar-se... pois no silêncio muitas vezes está a mais sábia das respostas.
Não desanime se o que sai de sua boca hoje possa parecer um absurdo, pois amanhã este mesmo absurdo poderá ser lei... é para isso mesmo que existe a tal reflexão produzida pelo tal pensar, para abalar estruturas arcaicas, para gerar críticas e incomodar pessoas. Bem-vindo ao mundo pensante.
