O Mundo Inteiro Nao Vale o meu Lar
Não quero ser feliz. Não quero ser triste. Não quero dar a volta por cima. Não quero arrumar um namorado. Não quero responder. Não quero falar. Não quero ficar bonita ou tentar ser bonita. Não quero emagrecer. Não quero engordar. Não quero sair do chão gelado. Não quero fingir. Não quero ser atriz e enganar a dor. Quero só respirar e deixar que o mundo dê jeito. Não quero mais insistir. Não quero perder a fé. No fundo, eu não quero mais nada. No fundo, eu não acredito mais em nada. Não consigo respirar fundo, porque me dá falta de ar. Então esquece.
Não quero ser desiludida, fria, distante e inalcançável. Eu sempre tive escolhas, sempre. Poderia ir para um lado, mas poderia ir para o outro. E no nosso caso, no meu caso, não foi diferente. Tive a chance de te querer, de amar, e de sofrer por você, mas acredito tanto no que eu sinto que eu escolhi, te querer, te amar e sofrer. Tive a escolha, poderia ter te deixado, quando comecei a namorar, mas não, eu comecei a te ver aonde não existia, comecei a ver o seu jeito aonde não tinha. Comecei a te ver no lugar dele. Te vi em todos os lugares que eu ia com ele, segurava a mão dele pensando que era sua mão. Olhei várias vezes desejando que ao menos uma vez, no lugar dele fosse aparecer você. Eu queria que ele fosse você. Eu queria que você fosse ele.
Me dói às vezes. Me dói porque eu me entreguei a ele, e ele não soube disso. Dói porque eu não fui nada, fui apenas umas lembranças estranhas. Mas eu não sei se eu sou lembrança. Eu sou presença, mas no fundo, sou ausência. Eu busquei, tentei encontrar você em textos, frases, sonhos, sinais, orações, horóscopos. Tentei te ver nos mínimos detalhes. Tentei achar pistas para que eu pudesse continuar com essa loucura.
Tentei ao menos, te ver aonde não existia amor. Comparei você com outros. Contei suas histórias e suas loucuras. Contei sobre como havia te conhecido, e como eu consegui aos poucos um lugar. O lugar, que hoje, talvez, não faço mais parte. Quero esquecer essa história, mas como posso esquecer a minha própria história? Não posso querer inventar uma nova vida, sendo que a minha vida é essa hoje. No futuro, ela vai mudar. Mas hoje, ela não mudou.
Não acho mais graça na vida. Não acho graça no amor. Tem como isso? Não sei. Esse semblante de indiferente que tenho fez com que muitas pessoas me julgassem de insensível, mas no fundo me importo e me importo muito. Não demonstro, nunca demonstrei, mas ainda sonho com ele, penso nele, se fosse possível, poderia até na casa dele e dizer palavras chulas e complexas para que perceba que não sou mais quem era.
Não quero ser a rainha do drama, não quero ser a princesa de querer-e-não-poder-ter. Sou humana demais.
No fundo, sei que algum dia, você irá pensar em mim. E espero que quando esse dia chegar, que não seja tarde demais. Algum dia você poderá pensar que sim, gostou de mim, e eu sei que estarei aqui, porque foi isso que prometi, e assim vai ser.
Nunca falei tão claramente sobre o que sentia, e não me expressei bem. É exatamente isso, acordo e tento fazer algo novo para não cair na rotina e para não me lembrar de você. Tento ser quem eu era antes de te conhecer, porque assim pareço exatamente o que sempre quis ser: Fechada, propositalmente fechada. Quando você apareceu tudo estava em ruínas, estava sem esperança de querer começar algo novo dolorido, porque logo no início entendi o que a vida queria de mim naquele momento.
Não sou bem resolvida, não tenho amores fáceis. Mas a questão é apenas essa hoje, sou apenas sua. O tempo faz milagres, e milagres acontecem a qualquer momento de nossas vidas. Milagres são fatos impossíveis que um dia deixaram de perder o rótulo de impossível e virou-se provável. E eu acredito em milagres.
Eu sou um milagre, você é um milagre, nosso amor também não seria diferente ele é um grande milagre. Digo isso porque conheço o meu jeito e sei que seria impossível me apaixonar por você, e isso foi diferente, acabei te amando muito.
Tenho uma vida quase normal se não fosse o fato de querer lembrar coisas que jamais aconteceram. Ninguém perdoa as minhas insônias, nem a minha falta de vontade. Mas eu consigo me perdoar por tudo que tentei fazer e deu errado. Ninguém sabe me perdoar por algumas escolhas e por alguns erros, mas sou humana e tenho direito de acertar, errar e aprender. Desconfio de pessoas que são felizes demais.
E no fundo, não sou isso, nunca fui, e também não quero ser.
Esse amor só me faz ter esperanças e fé, algo que eu não sonhava mais em ter. Esse amor, apesar de tudo, sempre me deixou uma sensação tão diferente de todas as outras. Sempre me senti leve quando ele dizia algo e eu entendia realmente.
Não consigo decodificar mais suas palavras.
Talvez, isso era o começo de tudo. Finalmente estaria tudo acabando, mas não consigo ver por esse lado. Peço ajudam, conselhos, tiro cartas no tarô, escolho uma concha em búzio, leio, escrevo e mesmo assim, não sei para onde devo ir. Não consigo achar uma solução coerente. Não consigo encontrar nada mais. Na verdade, não quero mais encontrar nada. Tudo que poderia encontrar, já encontrei. Vejo a vida acontecendo, mas não me infiltro nela, fico de longe, faço o que gosto que é observar.
Não consigo suportar esses quase-amores, amores platônicos, amores impossíveis, não consigo suportar sem você aqui. Quase-amor foi inventado para dizer que não estamos tão apaixonados, é isso? Não consigo acreditar em promessas, mas consigo acreditar em milagres.
Minha maquiagem só serve para disfarçar o luto que ainda persiste. E as minhas alegrias e comemorações são temporárias.
Acredito que não sou a única menina sozinha no planeta, sei que várias garotas também passam por isso, e assim, tentamos adivinhar coisas que vão poder mudar nosso futuro.
Sofremos sim, acreditamos que tudo poderá ser diferente e que até mesmo o menino sonhado chegue logo, mas sabemos que no fim, temos algo que jamais pode se perder, a sabe qual é?
Uma palavra, uma monossílaba que tem um poder indescritível.
O seu nome é Fé.
O sonho acaba quando irei falar e ver que já não tenho mais saída. Tudo é triste, mas procuro ainda forças para encontrar saídas em que posso mudar o meu destino, e o final, quero apenas uma coisa.
Quero que o final seja inesperado e brilhante. Quero sair dessa história renovada em todas as partes.
Minha insônia continua, não consigo fechar os olhos, não consigo dormir. Não sei o que está acontecendo. É loucura, é masoquismo, é perda. Odeio ser rotulada, mas ainda coloco rótulos em algumas pessoas. Quando vejo uma foto sua, o pensamento é o único, e sabe qual é ele? Que você foi o homem que por mais tempo consegui amar. Pode ser fofo para alguém, pode ser até ser engraçadinho, mas para mim, é o terror.
Não consigo te ver como antes. Tudo está perdendo a graça. E você já não é mais tão misterioso como antes, aos poucos o amor vai virando lembranças de um tempo não tão distante, mas vai se conformando, ficando quietinho na memória e mais quieto ainda dentro de mim.
Sinto vontade de deixar tudo pela metade, porque todos nós sabemos o final. Olho no relógio a cada segundo, com o intuito de que eu desapareça e você apareça. Olho para o relógio como se estivesse esperando algo, mas não há nada para ser esperado nesse momento.
O que eu ainda estou esperando?
Espero algo como se fosse mudar minha vida para sempre.
Não estou me importando, assumo. Gosto do impossível, improvável. Mas isso me destrói aos poucos. Preciso começar a gostar de coisas mornas, de pessoas mais mornas ainda. E eu adoro o frio. Não existe para mim, o meio termo. Não consigo ser quase. Eu sou ou não sou. Odeio cobranças. Odeio que críticas sobre o meu modo de pensar, ou o jeito que eu sou. Odeio quem sempre me pergunta por que sou fechada. E eu amo, amo e amo perguntas que jamais vão ter respostas. Amo sentimento recém descoberto, que sempre vem com um frio na barriga, o coração dispara só de ouvir o nome ou só de ouvir o celular tocando, e mesmo assim, a vergonha de atender. Permito que me iluda, mas não me permito continuar iludida. Permito que se apaixonem por mim, claro, mas não permito que façam pressão para que seja recípocro.
Não agüento mais esse silêncio que vive dentro de mim.
E percebeu? Odeio silêncio, mas amo o sossego. Odeio silêncio, mas amo a paz interior. Odeio silêncio, e por isso, amo falar. Odeio silêncio, mas às vezes é preciso se calar. É preciso um dia, pedir silêncio ao mundo que grita em volta de mim, como se tudo fosse loucura.
Tive escolhas, apaixonava ou evitava. Quis evitar, mas acabei me colocando em risco, e me apaixonei, e hoje, a história não faz importância.
Sou sentimental demais. Ando conhecendo partes minhas que já não me faziam tanta falta, mas que também não conhecia perfeitamente. Descobri. Sou sentimental demais! E agora Deus? E agora mundo? Além de ser dramática, sou sentimental. E agora estão explicados todos os meus problemas.
Eu penso, falo, sorrio com o coração, é exatamente isso.
O mundo me comove. E é por isso que odeio o vazio.
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