O meu Querer é Complicado
Agridoce
Mania insuportável essa que o ser humano tem de querer descrever tudo; de querer saber falar sobre cada mínimo detalhe, cada gota de sentimento e cada cicatriz que um coração tenha. Mania de querer ouvir palavras - e que sejam as três mais pedidas, se possível. Esquecemos que somos feitos de instantes, e, clichês à parte, palavras não apagam nada do que foi vivido. Pois bem, é aí que você entra. Você e essa sua mania – pior do que a minha – de querer entender, de botar palavra, de tentar explicar.
Longe de qualquer estereótipo, você chegou. E fomos mais do que dois: fomos um nó apertado, bem amarrado. Até que um dia esse nó começou a te sufocar, e, de repente, você já tinha se soltado. Parecia que o sentimento não bastava. Você queria mais, embora também quisesse menos. Nunca te cobrei nada, talvez porque não quisesse ser cobrada, não sei. O que sei é que ainda escuto você aqui dentro. Nosso tempo passou, mas você ainda faz barulho.
Vez ou outra você aparece com essa sua mania de jogar palavras em mim, querendo mexer comigo, querendo que eu diga o que eu sinto. Mas eu não sei dizer, e não tem palavra nenhuma que consiga explicar o que um coração sente. Por que você simplesmente não aceita o que fomos? Uma vez na vida, sem explicação, apenas o sentimento. O nosso sentimento. Aquele, sem conceito algum, a não ser pelo rabisco de duas palavras que tentava definir o que se passava dentro de nós.
O problema é que você conseguiu me contornar tanto e inúmeras vezes, que acha que pode fazer novamente. E aí eu preciso me comportar quando você está por perto. Preciso me controlar, dizer que não e parar com aquela coisa de se deixar levar, porque senão você me contorna mais uma vez e eu vou querer te rasgar, te explorar, te conhecer melhor cada vez mais. Você vai voltar a ser meu livro preferido e eu vou querer inventar capítulos e mais capítulos, todos os dias. E depois vai acontecer a mesma coisa: você vai querer ir embora, eu vou ficar aqui, vou te perder, te achar, te encontrar mais uma vez e lá vem a mesma história de novo de novo de novo de novo de novo... e eu ando tão cansada de repetições.
Num dia desses, me peguei definindo você - ou atitudes suas, sei lá. Vai ver essa coisa de convivência faz a gente pegar um pouco das manias dos outros -, logo depois de conversarmos. Lembrei de tanta coisa nossa. Flores, cartas, anéis, presentes, músicas, guardanapos, confissões e outras lembranças. Lembrei que um dia você me pediu pra definir o seu beijo. Não sei se falei o que realmente acho, mas ele sempre foi apressado, quente, intenso... como se fosse escondido. Um instante com gosto de sempre.
Se você tivesse me perguntado agora, daria sorte. Em epifania, finalmente descobri a palavra exata: agridoce. Você e seu beijo. Indeciso entre o doce e o ácido, você é os dois, simultaneamente. Talvez por escolha, autoproteção ou, simplesmente, por não ter conserto.
Só queria que você soubesse que quando penso em você com o meu coração, algumas perguntas se respondem assim, facilmente. É involuntário, como as batidas taquicárdicas dele.
Será que você sabe?
Te quero como nunca pensei que iria querer alguém, você é meu: desejo, feliçidade, pensamentos viajanteS.Obrigada pela sua existençia.
O pior de tudo é você querer falar e não poder, isso porque uma coisa que você não entende te impede.
Porque será que nunca estamos satisfeitos
Qualquer atrito já é motivo pra querer mais
As pessoas não se respeitam como antigamente
A vaidade em primeiro lugar
Quantos anos jogados fora em um segundo
Sinto falta de quando a vida era mais simples
Estou aqui Pra destruir tudo ao seu lado
Já fomos longe demais.
Nós dois juntos somos mil vezes mais fortes!
Não adianta você querer consertar o que fez de errado com atitudes melhores. As suas antigas atitudes vão ficar, mesmo você as mudando hoje.
Você sabe como é não querer acordar? Você sabe como é se sentir sozinha dentro de um mundo onde você é o único erro? Sabe como é ter tudo para ser feliz e esse tudo se transformar em um nada? Você já procurou amor em muitas pessoas e nunca encontrou? Você já pensou em suícidio? Você já amou alguém de verdade? Você já teve que esquecer alguém? Você já se olhou no espelho e não se reconheceu? Já fingiu sorrisos?
E aceite uma coisa, pros outros, você nunca vai ser bom o suficiente, e confiar nas pessoas é querer se decepcionar
Não posso chorar para sempre por culpa de um amor mal resolvido. Não posso querer parar de viver só porque de vez em quando, me sinto uma fracassada. Não posso ignorar o fato que tenho um longo caminho a seguir. Sentirei saudade desse amor aglomerado dentro de mim. Sentirei saudade do modo que te via e que ninguém mais conseguia – Ninguém chegou a esse ponto de loucura por você, não é menino? – Aos poucos fui percebendo que você é apenas um menino imaturo que está crescendo e por isso, resolveu me abandonar.
Medo
Medo que nos impede de tudo
Que nos impede de levantar e voar
Querer fechar os olhos com medo de
[ se entregar]
Tenho um medo de te perder
O medo de acordar e não te amar
O medo de ter suas asas e não poder voar
Medo de cair do precipito
O medo que tenho de viver sem seu amor
Não se compara a todos os medos
A todos os corações partidos
Só se compara o maior medo
De viver sem seu amor
"Nesse instante,
Lutei, relutei, sem querer ceder
E no entanto, eu me rendo
À tudo vindo , na hora certa
No momento exato
No local escolhido e marcado
Deixaste de ser meu pão
E te tornaste a propria fome
Nesse momento sublime,
Nos escolhemos."
Toda mulher desde garotinha tem uma mania boba de querer cuidar,
Cuidar dos amigos,
Cuidar dos irmãos,
Cuidar do pai,
Cuidar da mãe,
Cuidar do amado,
Cuidar do bichinho de estimação,
ou do ursinho de pelúcia.
No final isso tudo é somente o instinto maternal que fala mais alto dentro de todas Elas.
Aquela quarta-feira, ah, aquela quarta-feira, lembro me bem sem querer lembrar. Aquela quarta foi importante, talvez a quarta mais importante de todo o meu aprendizado. Foi a última quarta que te amei, a última quarta que eu lhe disse que amava teu ser e teu corpo. Naquela quarta, eu senti pela última vez o que senti durante um ano todo, e quem diria que era a última vez? Eu não podia, você não podia, ninguém poderia, mas foi. Chorei poças pequenas, depois chorei alguns rios, pela última vez senti o meu amor por você me machucando e botando um sorriso em mim. Eu estava desacreditada, mas só de te ouvir, eu sentia uma felicidade sem sentido. Sentido. O que havia sentido? Nada nunca teve sentido, coração descompassado, lágrimas aceleradas, sorrisos bobos e a vontade de viver se misturando com a vontade de morrer. Você me fez muito mal, você me fez crescer e ver o mundo. Quem te disse que eu queria crescer? Quem te disse que eu queria aprender sobre o amor com o caminho mais difícil. Não sei quem te disse, não sei porque pensou assim, mas estava toda errada. Eu queria seu amor e sua companhia, mais que isso, eu queria você. Na quinta, eu já não sentia mais o mesmo amor, mais sabia que ele estava ali. Ele se enterrou. Por si próprio. Você fez tanto mal ao nosso amor que ele preferiu dormir, coragem de se matar não teve, então preferiu um sono profundo. Agora estou em dúvida. Espera. Acho que não foi a quarta o dia importante. Acho que foi a quinta. Na quinta eu acordei amando mais a mim do que a você, acordei sem sentir amor, acordei mais feliz, acordei mais serena. É. Aquela quinta-feira, ah, aquela quinta-feira, lembro-me bem sem querer lembrar. Aquela quinta foi importante, talvez a quinta mais importante de todo o meu aprendizado. Foi a a primeira quinta feira que eu me amei de verdade.
Se você não sabe dizer Adeus nunca diga, porque um dia você pode querer voltar e a porta está fechada pra você.
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