O Homem se Apaixona uma Só vez
"Quando olho para o futuro, vejo-me na pré-história como um homem da caverna, sonhado com um esqueiro e luz elétrica."
“A mulher tem vários sapatos porque se conecta ao mundo de varias formas, o homem coleciona sapatos, mas só usa um.”
Para o homem é mais conveniente matar a consciência a obedecê-la, eliminar o que não lhe agrada a dar-lhe a atenção devida.
O homem moderno é um homem cansado. Nunca se soube tanto como agora, e no entanto, nunca se precisou de remédios, terapias, psicólogos como atualmente. Já não se crê nos mitos, os deuses foram dispensados, ou melhor, substituídos. Confia-se na ciência, no progresso e na tecnologia. O homem do século XXI não precisa que lhe digam o que fazer, ele é senhor de si. Livrou-se das amarras que possuía e agora não sabe o que fazer com essa liberdade. Está cheio de explicações mas destituído de ilusões e vazio de significados.
Assentado sobre o trono, o homem é um rei. Debaixo de um viaduto, um mendigo. No banco de um tribunal, é réu. No banco de um carro é passageiro, com as mãos no volante é motorista. Tudo muda conforme o contexto e a situação.
Não há outro que pode ajudar o homem senão Deus. O ser mais frágil de todos necessita do mais Poderoso, aquele que tudo controla e nada o detém...Sem Deus somos órfãos, desamparados e perdidos.
O homem é o único animal que sonha com a imortalidade...Porque é também o único que sabe que vai morrer.
A grandeza do homem consiste em ser o que é: frágil, mortal, mas capaz de moldar o seu própio mundo e relacionar-se com seu criador.
Que se manifeste o homem que nunca teve, por descuido, o infortúnio de mijar na própria perna, braço ou mão.
As leis de Deus existem para o próprio bem estar do homem. Sem obedecê-las, ele é capaz de tudo, nada o satisfaz, torna-se uma besta selvagem, na verdade algo pior, uma besta racional.
Werther, o primeiro herói romântico, mostra-se mais humano que o super-homem de Nietzsche. Goethe trouxe à luz muitas verdades da condição humana em seu livro "Os sofrimentos do jovem Werther" baseado em suas próprias experiências. Nietzsche construiu uma filosofia de ilusões inspirada em si projetando no seu conceito algo que ele nunca foi. Encontramos mais honestidade num escritor sentimental do que num filósofo fantasioso que não viveu o que ensinou.
