O Homem Ruivo e o Passarinho
Mas tudo passava agora demasiado depressa diante de seus olhos turvos, e ele sentiu que perdera para sempre uma parte de tudo aquilo — a parte mais fresca e melhor.
Devia ter havido momentos, mesmo naquela tarde, em que Daisy ficara muito aquém de seus sonhos — não por culpa dela, mas devido à enorme vitalidade da ilusão que ele alimentara. Sua ilusão tinha-se projetado além dela, além de tudo. Ela lançara-se ao seu sonho com uma paixão criadora, acrescentando-lhe incessantemente alguma coisa, enfeitando-o com todas as vigorosas plumagens com que deparava. Quantidade alguma de ardor ou de entusiasmo pode competir com aquilo que um homem pode armazenar em seu fantasmagórico coração.
Vivi em um mundo de morte. Vi pessoas que amava morrerem. Algunsr rápido com uma bala, outros que não sobraram o suficiente para enterrar. Todos esses anos guardei os meus segredos, mas chegou a hora de enfrentar meu passado. E se vierem me procurar, eles receberão a morte.
Eu quero vingança. Quero que eles saibam que a morte está chegando e não há nada que eles possam fazer para detê-la.
Durante algum tempo, esses devaneios proporcionavam uma válvula de escape à sua imaginação; eram uma sugestão satisfatória da irrealidade da realidade, uma promessa de que o rochedo do mundo se apoiava com segurança sobre uma asa encantada.
E invariavelmente nos entristece contemplar com novos olhos qualquer coisa a que já estamos adaptados.
Ele deve ter sentido que perdera o seu cálido mundo, que pagara um preço demasiado caro por viver durante tanto tempo alimentando um único sonho.
Eu tô aberto a possibilidade que, o quer que aconteça, até uma coisa ruim, pode levar a coisas maiores.
Como um estrategista, eu considero todas as possibilidades. Não quer dizer que eu seja um traidor. Eu sou só um exemplo extremo de como a mente humana é capaz de sofrer e seguir em frente.
Percebi que quando eu penso no que eu quero, em vez de pensar no que não quero, minha vida melhora muito.
Essas castanhas simbolizam o poder das bruxas. Em seu pequeno miolo, a bruxa concentra todo seu poder maligno e, ao dar a castanha para alguém comer, ela consegue possuir a pessoa e deixá-la doente. Pode apagar sua força de vontade ou amaldiçoá-la.
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