O Homem que Nao se Contenta com pouco
Se o cotidiano lhe parece pobre, não o acuse: acuse-se a si próprio de não ser muito poeta para extrair as suas riquezas.
Procure sempre uma ocupação; quando o tiver não pense em outra coisa além de procurar fazê-lo bem feito.
Desculpe, mas eu me amo o suficiente para não aceitar migalhas. Eu sou uma mulher, não sou uma formiga.
Seja Gentil
Sempre nos pedem para compreender o ponto de vista do próximo não importa quão antiquado tolo ou obnóxio.
Pedem para enxergar com bondade todos os seus erros, suas vidas desperdiçadas, principalmente se eles são velhos.
Mas envelhecer é tudo que nós fazemos. Eles envelheceram mal porque viveram fora de foco, eles se recusaram a entender. Não é culpa deles? É culpa de quem? Minha?
Me pedem para esconder deles meu ponto de vista por medo de seus medos.
Envelhecer não é crime
mas a vergonha de uma vida deliberadamente desperdiçada entre tantas
vidas deliberadamente desperdiçadas
é.
Sem rancor, sem saudade, sem tristeza. Sem nenhum sentimento especial a não ser a certeza de que, afinal, o tempo passou.
De vez em quando eu não sei o que fazer comigo mesmo e com o meu gênio. É um saco estar sorrindo e dois minutos depois chorando.
Eu não sou a mais bonita nem tenho o mais lindo sorriso. Eu não me pareço com a Barbie e não tenho todos os ideais de beleza, eu sonho acordada e choro sem razão. Eu uso perfume doce e prefiro cabelo preso. Eu não saio de casa sem estar me sentindo bem, eu tento ser diferente, mas acabo sendo completamente igual. Eu vou bem em português e não entendo matemática. Eu já fui chamada de perfeita e descobri que a perfeição cansa. Eu já fui a melhor coisa na tarde de alguém, mas que não fez disso a melhor coisa para a minha tarde. Eu posso ser muito querida, mas posso ser insuportável quando eu quero. Eu já fui a garota dos sonhos de alguém. Eu já fiz juras de amor e já chorei por elas. Eu conheço muitas pessoas, mas posso contar nos dedos quem realmente são os amigos de verdade.
Se não chover nem ventar,
se a lua e o sol forem limpos
e houver festa pelo mar,
- ir-te-ei visitar.
Se o chão se cobrir de flor,
e o endereço estiver claro,
e o mundo livre de dor,
- ir-te-ei ver, amor.
Se o tempo não tiver fim,
se a terra e o céu se encontrarem
à porta do teu jardim
- espera por mim.
Cantarei minha canção
com violas de eternamente
que são de alma e em alma estão.
- De outro modo, não.
Sempre muito animada ou então deprimida, com Cass não havia esse negócio de meio-termo. Segundo alguns, era louca. Opinião de apáticos. Que jamais poderiam compreendê-la.
A hora do sim é um descuido do não.
Nota: Trecho da música "Sei lá... a vida tem sempre razão" de Vinicius de Moraes
...MaisNão se preocupe com o futuro.
Ou então preocupe-se, se quiser, mas saiba que pré-ocupação é tão eficaz quanto mascar chiclete para tentar resolver uma equação de álgebra.
Quero tudo novo de novo. Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais. Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abraçá-los mais. Quero ver mais filmes, ler mais. Sair mais. Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. Quero ser feliz, quero sossego. Quero me olhar mais. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Preciso me concentrar mais, delirar mais. Não quero esperar mais. Quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais. Quero conhecer mais pessoas. Quero olhar para frente. Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa. Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero ousar mais. Experimentar mais. Quero menos ‘mas’. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais. E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Nota: Muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Fernando Pessoa. Somente a última frase é realmente de Pessoa, sendo um trecho do poema "Tabacaria" de Álvaro de Campos.
...MaisDeus não nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos.
Nota: Adaptação adulterada de um pensamento atribuído a Albert Einstein.
Não me deixe ir, posso não mais voltar.
Não importa se os animais são incapazes ou não de pensar. O que importa é que são capazes de sofrer.
A violeta é introvertida e sua introspecção é profunda. Dizem que se esconde por modéstia. Não é. Esconde-se para poder captar o próprio segredo. Seu quase-não-perfume é glória abafada mas exige da gente que o busque. Não grita nunca o seu perfume. Violeta diz levezas que não se pode dizer.
Viva hoje! Arrisque hoje! Faça hoje! Não se deixe morrer lentamente! Não se esqueça de ser feliz!
Nota: Trecho de versão adaptada da crônica "A Morte Devagar", de Martha Medeiros
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