O Homem que Nao se Contenta com pouco
A vida é feita de momentos felizes e tristes, então, um pouco antes de morrer, beeem no finalzinho da vida, faça a conta dos momentos, pra saber se vc foi ou não feliz. 😉
Mesmo que devolver na mesma moeda é ter ela de volta, o troco é pouco contra as práticas violentas dos marginais de farda.
Um pouco de achismo , uma pitada de loucura acrescidas de uma gota de ânsia pelo saber, certamente são ingredientes para uma boa provocação.
Obs. Se acrescentar certo ou errado em demazia pode desandar a mistura e torná-la sem sabor.
Falam muito de loucuras provocadas pelo sistema, mas pouco daquelas motivadas pela convivência, em todos os âmbitos. Procuramos discutir momentos e provocadores, mas sempre os que não nos incluem.
Um pouco de história
As lutas, crises econômicas e políticas sociais parecem uma disputa para ver quem pode mais.
O Capitalismo atinge a todos os irmãos, tendo bom ou mau coração, pois nesse antagonismo imposto, o que importa mesmo é a produção.
É um sistema que muitos querem explicar, como é, foi e ou se dá! Marx, Durkheim e Foucault, todos querem dilucidar, eles por estudos, outros a conjecturar.
Gerado pelo ser humano, sempre cresce na produção, mas é pobre quando todos têm, fomenta o obsoleto, alimenta o vai e não vem.
Foi na década de trinta, alcançou a superprodução, o povo passando fome e o poder dizendo não.
O povo sem dinheiro, barato não podia comprar, e ninguém imaginava o que fazer pra isso mudar.
O governo Vargas, eleito em nome de Deus, agiu como filho do cão, comprou o excesso produzido e pagou tudo ao patrão.
Toneladas de café mandou queimar, e a conta disso tudo, mandou pro povo pagar.
Quando a crise chega, sobram homens e máquinas. A fome ganha espaço, vira tudo uma tristeza. É esse o justo momento que aumenta a tal pobreza.
Calma e sai de baixo
Lá vem a recessão, a inflação, o monopólio, o oligopólio, aumentou a especulação. É o rico se protegendo, o governo tudo vendo, mas é o povo que está morrendo com a tal desnutrição.
Suicídios, homicídios, doenças físicas e mentais, enquanto a informalidade aumenta mais e mais.
Os governos pra o patrão agradar, começam obras públicas: ruas, escolas, redes de esgotos e outros, mas era contrato de emergência, aquilo não podia durar, pois em setores lucrativos os governos não podem atuar.
Na terra do tio Sam, também na mesma época, dizia que o desemprego era vício, era preguiça, dos que gostavam de vagabundear, mas o moço Roosevelt procurou o discurso mudar. Inventou o seguro desemprego, um plano de aposentadoria, para os mais velhos sustentar. O que na verdade não podia era o povo nas praças a reclamar.
Enquanto isso nas terras Brasilis...
A igreja católica sempre pelo trabalhador, proposta aqui e ali, levantes também, sim senhor, apenas registrava o tamanho daquela dor.
Tudo no capitalismo beira o obsoletismo, o petróleo que era salvação contribuiu com o abismo.
Os preços subiram, a dívida externa aumentou, se alguém estava rindo, nesse momento chorou.
O sonho agora é exportar tudo que produzir, achatar o salário já baixo, só pro rico voltar a sorrir.
O governo da época dizia querer o trabalhador organizado, mas antes daquele aumento, já estava desempregado, e o governo como sempre, na mão do empresariado.
O trabalhador já tinha CAPs, Iaps, INPS, mas cada vez menos dinheiro entrava, foi aí que se descobriu de onde o governo o dinheiro tirava.
Na recessão, o empregador se protege, volta o olhar pra exportação e aumenta a repressão, diminui gastos com saúde, emprego, previdência e também com educação. Isso em 77 e 82 e também agora, décadas depois.
Como ontem, hoje, existem os neoliberais, estão sempre debatendo contra as medidas sociais.
Pensam em devolver aposentados aos seus setores, mas substituem o trabalho humano pelos sábios computadores.
Mais uma coisa que nunca muda, meu interesse nunca é o seu. A briga não é do rico contra rico, mas do plebeu contra plebeu. Pois, podemos notar pobre capacho de rico e inimigo dos seus.
Quem pode mudar tudo isso, só Deus, só!!
TUDO COMO ANTES!
Falamos de monotonia, mas nos esforçamos pouco para nos libertar do ciclo vicioso que alimentamos.
Somos 90% vicio e 10% inovação!
A decepção é, um livro curto de páginas frágeis, a cada dia cai uma, e com elas se vão um pouco de cada história ali contida, um pouco do amor, da saudade e, da alegria de se está presente, logo, nada sobrará.
A CHACINA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Pouco tempo depois de resolver o famoso caso do tempo, os homens da lei já estão às voltas com outro. Mais parecem baratas tontas. desta vez, o caso é muito pior. Muito mais intrincado e desafiador. Uma chacina. Foram cinco vítimas em uma só investida.
Detetives alarmados investigam nome a nome de uma lista imensa de suspeitos. A imprensa faz pressão e a sociedade grita nas ruas, nas redes sociais e nas praças públicas. Todo mundo está com pressa. Quer justiça. O governo se pronunciou em cadeia nacional, exigindo resultados. Não há de ficar impune o assassino cruel que matou a saudade, a sêde, a charada, o desejo e a fome.
A polícia promete resolver o mistério, mas avisa: quando souber o nome do criminoso, não há de revelar a ninguém, para não causar uma chacina maior ainda. É que a simples revelação do nome do assassino poderá matar a curiosidade do mundo inteiro.
SER GENTE
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Cabe um pouco de fútil no profundo;
ponha um pingo de mel nesse amargor,
uma brecha de amor no seu protesto
e na raiva do mundo que o rodeia...
Tenha sua novela predileta,
torça pelo Brasil no mundial,
mesmo havendo canal alternativo
que projeta contextos sociais...
Queira um pouco de massa muscular
apesar da cefálica e dos dons;
desses bons atributos do seu ser...
Ser alguém mais comum não tira lasca
nem descasca o miolo cultural
dos que temem carimbos populares...
Respeite autorias. Ao divulgar o que não é seu, sempre cite o autor.
AMOR E PRAZER
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Vem aqui, entra um pouco e deixa tudo
lá no mundo esquecido em seus conflitos,
deixa os gritos de guerra e de agonia
para quem subestima o que há de bom...
Desaprende a linguagem rebuscada;
fica leiga em gramática e ciências;
bem tapada em História do Brasil;
tira dez no prazer que nos aguarda...
Não há entre os de farda ou à paisana,
ou de verbo e de verba, os investidos,
o que valha o temor do que sentimos...
Entra um pouco e depois nos adentremos;
os extremos do amor nos arrebatam
da mentira de sermos cidadãos...
PRÉ-PARTIDA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Tenho muito a fazer em pouco tempo;
perdoar e pedir alguns perdões;
ter lições do que ainda não senti,
pra poder me sentir bem mais alguém...
Vejo a noite pesar sobre meu dia,
mas há muito a sonhar antes do sono,
há um mundo que o mundo não mostrou
ao meu trono de pura solidão...
Uma vida me chama pro que resta
numa vida que arruma os meus lençóis,
pois a festa passou do ponto alto...
Quero a minha verdade adormecida
ou aquela mexida em meus engenhos,
pois não posso partir tão incompleto...
PORTA ABERTA
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Pouco importa
se a porta
porta-joias;
porta-malas;
porta-luvas;
porta-retrato;
porta-bandeira...
Só importa
se a porta
se comporta
como porta-voz
do meu direito
de ir e vir.
ETERNA VIDA EFÊMERA
Demétrio Sena - Magé
Pergunto ao ontem, que até há pouco era o agora, em que buraco se meteu o agora, que agorinha mesmo ainda era. Ele foi para lá? Está nos braços de um novo ontem? Caiu no escuro e no vazio de ninguém sabe o quê? Nunca tenho resposta e logo pergunto ao já futuro e logo passado agora: E o futuro? Cadê o futuro? Virou passado ou se renovou na linha do tempo? É tão clichê dizer que a vida é um sopro... mas é tão clichê dizer que é tão clichê dizer que a vida é um sopro. Porque é... e ninguém há de soprar nada mais original sobre a vida e sua eterna efemeridade.
... ... ...
Respeite autorias. É lei
VIVENCIAL
Demétrio Sena - Magé
Apostava que o mundo fosse pouco
ante os muitos atalhos percorridos,
não um louco moinho de aventuras
entre tantos finais e recomeços...
Eu achava que a vida fosse curta
para tantas vivências que se tem,
tanto curto circuito e recomeço,
tanto além após tantos terminais...
Foram anos por dia e tanto sonho;
já não ponho na conta interminável
das verdades mentidas ou reais...
Estes ombros carregam muitos fins,
muitos novos começos infinitos,
tantos gritos pregados nas paredes...
... ... ...
Respeite autorias. É lei
Algumas pessoas chegam nas nossas vida, só para desperdiçar o pouco tempo do que resta nesta efêmera existência.No final, somente nos damos conta e vemos, que elas só acrescentaram essa lição para estarmos tendo está constatação como uma lição.
Pra agradar a plebe, você deve descer ao nível vulgar onde eles se amiziam e até um pouco mais mais baixo, porque é lá onde encontram-se a maioria.
O abraço fraterno é raro no mundo essa liberdade tem pouco terreno na humanidade, é uma atitude desconfiada ou amada.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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