O Homem que Nao se Contenta com pouco
Tempo de amor e paz
Trouxe-lhe um pouco de afeto
Para melhorar o seu dia
Para matar toda nostalgia
E tê-la por perto
Se ousado ou discreto
Já não importa pra mim
Eu lhe entrego mesmo assim
E quero só abrir a porta,
E te ver assim feliz,
Toda vez que brilha o sol,
A cada manhã, e a vida se refaz,
E não há mais tristeza
Em seu olhar, não mais.
Sua luz vai brilhar outra vez
Tudo novo se refez
É tempo de amor e paz.
O valor do pouco tempo
Já vivi bem mais da metade do prazo da minha validade, como transeunte nesta esfera, no tempo presente.
Não vou comprometer o tempo que me resta com momentos, nem pessoas que me fazem perder tempo.
Que não me acrescentam conteúdos relevantes para elevar o meu conhecimento.
Que tiram a minha paz. Que não estão em sintonia com a minha autenticidade. Que comprometam a minha liberdade de ser quem sou.
Que só têm para oferecer as suas paranoias, egocentrismo, mentiras e arbitrariedades.
Já vivi bem mais da metade do prazo da minha validade, como transeunte nesta esfera, no tempo presente.
Não tenho tempo para perder com mediocridades. Com hipocrisia.
Não tenho tempo para joguinhos e chantagens emocionais inúteis.
Por isso, desnudo o meu ser. Otimizo parte do tempo que temos, para as relações, pra outra parte, de imediato, me conhecer.
O outro decide como quer comigo conviver.
Se de forma transparente. Ou se vou quere-lo, indiferentemente, ausente.
Em tempos de pouco tempo, compreendo o contratempo, mas não o passatempo.
Que os momentos de valor, tão raros em tempos de falta de tempo, sejam, na troca, cenicamente isentos.
Até que a criança cresça, adquira um pouco de maturidade e consiga perceber que está sendo enganada ela acredita no Coelhinho da Páscoa e no Papai Noel.
Considerando a evolução natural da espécie tida, cientificamente, como racional, bem como com potencial para amadurecer e se tranaformar é possível que os "patriotas", em algum momento, sejam levados ao despertar da consciência, consequentemente descubram que estão sendo enganados e logo desvendem a verdadeira identidade do seu animalesco favorito, que vive de iludir quem ainda não entendeu o objetivo deste personagem, porque se recusa a crescer e insiste em passar a vida vivendo de fantasias.
Lembrando que, no caso do Papai Noel, literalmente, a fantasia é vermelha. Já o Coelhinho da Páscoa, apesar de ter o pelo branquinho, tem olhos vermelhos.
Será que podemos dizer que, no fundo, é o vermelho que encanta o lado oculto da fantasia dos "patriotas"? (Esta observação comparativa, foi só um leve tentativa de entender, através da psicologia, essa legião de pessoas que se mantêm no universo do encantamento, apesar de adultas).
Se até uma criança é capaz de cair na real é possível que os marmanjos alienados, um dia, sejam também.
Sigamos, pois a verdade nos libertará. Embora esta mesma verdade, na contramão da liberdade, há enquadrar muita gente mentirosa e covarde tanto quanto demoníaca.
Mais do que incoerentes são pouco confiáveis todos aqueles que se dizem sensibilizados com as mortes, bem como com os cenários desvastadores de uma guerra, porém apoiam líderes políticos que estimulam o armamento, indiscriminado, no mundo.
Lembrando que a primeira finalidade de uma arma é matar e não cabe, convincentemente, no mesmo coração, a piedade pelos que sofrem e o aplauso pelos que exterminam vidas.
A hipocrisia fica explícita quando, sendo contra o aborto, prevalece a afinidade de pensamentos com os genocidas nacionais e internacionais.
É observado que a maturidade, literalmente alcançada, silencia um pouco as pessoas no seu cotidiano, o oposto da juventude que tende a falar disparadamente. Hoje eu consigo compreender melhor a razão pela qual, normalmente, as pessoas mais velhas declaram que se pudessem voltar no tempo gostariam de ter a energia de quando jovem, porém a cabeça da maturidade. Com o tempo a gente percebe que crescer não é só inevitável, mas extremamente necessário. Quem não cresce corre o risco de ficar "sem cabeça", de ser repetitivo por falta de conteúdos que complementem os conceitos já adquiridos, de não ter habilidade para desenvolver o apreço pela coerência e passar a vida falando demasiadamente
"Para sempre" é tempo para a alma. O corpo precisa do agora, e o coração de um pouco mais. Precisa do amanhã
O que eles procuram poderia ser encontrado numa só rosa ou num pouco de água. [...]
– Mas os olhos são cegos. É preciso procurar com o coração.
Pouco adianta tentarmos preservar alguns valores que funcionaram bem em gerações passadas se a sociedade não é mais a mesma e os seus novos valores não são compatíveis com o propósito da boa convivência. A evolução é sempre bem- vinda, a adaptação à ela é fundamental, o respeito é essencial, mas, pergunto - precisava tanta falta de educação, tanta falta de consciência social e de desprezo pelos valores que, por natureza, sempre contribuíram, positivamente, com a harmonização nas relações? Será, mesmo, que a evolução precisa estar atrelada à degradação do comportamento humano?
Sim, ando nostálgica, mas, igualmente, frustrada com o mundo que sonhei ser muito melhor nesta fase da minha vida. Até é, em alguns muitos aspectos, mas todos estão interligados às questões materiais, não aos valores que aprendi a valorizar por serem mais humanizados.
Pouco adianta poder transitar por espaços livres de grades se a mente é prisioneira de pensamentos delitosos
Talvez os ditos "sábios" contribuam pouco no sentido de promoverem reflexões e transformações importantes no homem, pois tendem a serem mais omissos, se resguardando em sua sabedoria para que num específico momento possam se destacar e repassar seu suposto conhecimento.
Talvez os "ignorantes" contribuam consideravelmente no sentido de promoverem reflexões e transformações efetivas no homem, pois tendem a se expor em qualquer circunstância e a sua suposta falta de conhecimento e tato, que muitas vezes chocam ou vão na contramão das posições sábias, fazem com que as pessoas revejam sua atitudes, opiniões e posicionamentos sobre alguma questão ou valores justamente por considerarem absurda, provocativa ou exagerada a sabedoria do ignorante, e assim se respaldarem com o melhor de si.
É muita sabedoria pra pouco conhecimento.
Muita evolução pra pouco aprendizado.
Muito professor espiritual pra pouco magistral.
Muita bondade pra pouca validade.
Muita amizade pra pouca sinceridade
É muito pouco rumo pra tanta estrada
É preciso mudar um pouco a ideia de que "mãe" é um ser divino e trazer mais o sentido do seu existir e da sua competência para a terra, para a realidade, já que é nela, na terra, que a mãe atua, pois isso vai ajudar aos filhos a entenderem que mãe é um ser humano como eles e com todas as nuances de quem tem um sentimento que também precisa ser valorizado no âmbito do reconhecimento na prática. Que mãe é, também, um ser humano que erra, que fraqueja, que sofre, que tem sonhos e inseguranças. Que é também um ser humano que precisa de momentos de tranquilidade, de ordem, de solidariedade, de colo, de perdão e de descanso. Que é também um ser humano e não uma máquina programada para ser 100% perfeita e 200% pronta para agradar 25 horas por dia. A diferença no ser mãe é que o seu coração, com a maternidade, deixa de ser uma propriedade sua para ser dos filhos e por esta razão a mãe está, em tempo integral, conectada a eles mesmo quando eles estão distantes.
Pelo simples que ensina humildade e pelo extraordinário que revela grandeza. Pelo pouco que constrói a base e pelo muito que multiplica. Pelo sim que abre portas e pelo não que protege caminhos. Pelas bênçãos que iluminam e pelos livramentos que salvam. Seja sempre grato, pois a gratidão é o poder supremo que transforma tudo ao seu favor
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