O Homem Errado Luis Fermando Verissimo
A felicidade cresce quando se reparte; vínculos seguros, propósito claro e pequenos hábitos estabilizam o humor.
Desta forma, amplia-se por contágio prosocial; vínculos estáveis geram confiança, a confiança favorece a cooperação, e a cooperação sustenta a saúde mental e o bem-estar duradouro.
© 01 nov.2007 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Numa aula de gestão disse:
Os dados tornam-se informação quando contextualizados; a informação torna-se conhecimento quando sustentada por modelos; e o conhecimento torna-se inovação quando testado no mundo com experimentação.
É assim que a informação funda a gestão: medir, modelar, decidir, experimentar e aprender em ciclos curtos.
©21 out.2023 | Luís Filipe Ribães Monteiro
A dor é informação, um sinal nociceptivo que, sem contexto, vira lesão; compreendida, converte sofrimento em adaptação.
A dor, também, não é nossa inimiga; é a sombra do que nos importa. Quando lhe damos nome e lugar, deixa-nos partir e começa a ensinar.
© 01 nov.2025 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Perda é o intervalo entre o que foi e o que ainda não sabes como vai ser, atravessa-se passo a passo, não por atalho.
©10 out.2020 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Em tempos de ruído, sanidade é combinar informação e conhecimento com cuidado e limitar a ação àquilo que controlamos.
©11 nov.2005 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Saudade é amor em estado de trabalho, dói enquanto reorganiza a presença de quem falta.
©25 jul.2020 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Do meu primeiro amor,
Platônico, por assim dizer,
Eu gostava mais da saudade
Ou dos olhos,
Ao certo não lembro.
Carta Aberta: Chovendo Arrependimento
Se nesse momento eu morresse… será que eu me arrependeria?
Creio que sim.
Das coisas que deixei de fazer.
Das coisas que fiz — poucas delas eu realmente me arrependo.
Mas das coisas que não fiz… de muitas eu gostaria de ter feito.
E por que não fiz?
Por medo, vergonha ou timidez.
Acho que por todas essas emoções juntas.
O tempo em que eu fiquei trancado mexeu um pouco com o meu coração.
Eu sei que estou errado nesse momento futuro.
Deixei a única pessoa que realmente gostou de mim ir embora.
Me perdi.
Perdi a minha personalidade para fazer os outros pararem de chorar lá fora e começarem a rir no agora.
Eu não me considero um herói.
Me considero um covarde.
Porque em vez de manter minha personalidade, eu escolhi fugir dela para ser aceito.
Mas adiantou o quê?
Falsas amizades que eu fiz.
Pessoas que me traíram.
Para todos eu desejo o bem… e todos, nem aí, me desejaram o mal.
Tudo o que eu contei, tudo o que eu planejei… eu mesmo destruí.
Mas por que eu não reparei?
Só vai… é o que eu sou.
Eu estava com saudade do teu calor, da tua risada, do teu cheiro, do teu abraço.
Agora, longe, está a chuva lá fora.
Cada gota que pinga se mistura com sonho e saudade.
E a saudade… a saudade não some.
Ela volta.
Volta para mim.
Eu só queria, com você, ter um final feliz.
Talvez agora você não goste mais de mim, pois eu me perdi.
Eu não sou mais o mesmo rapaz.
Gostaria de ser.
Será que ainda tenho tempo?
Será que você não se desfez de vez?
Onde está aquele jovem que uma garota como você um dia quis?
A Matemática dos Fins
Não sei ao certo quando comecei a não gostar dos fins de ano. Talvez tenha sido no dia em que percebi que o nome já carrega uma despedida embutida: fim.
Ou talvez tenha sido quando o tempo passou a correr mais rápido do que eu.
Cada pessoa lê o próprio calendário de um jeito. Há quem veja dezembro como festa, luz e promessa. Eu vejo como uma espécie de espelho — daqueles que não mentem, mesmo quando a gente gostaria que mentissem um pouquinho.
Aos 41, faço as contas da vida. E, mesmo com conquistas que um dia imaginei inalcançáveis, ainda me visita essa sensação de que está faltando algo. Não é falta de teto, de trabalho ou de sonhos… é outra falta. Uma lacuna que nenhuma realização profissional consegue preencher.
Casa própria, por exemplo. Para muita gente, é o fim do jogo, a prova de que deu tudo certo. Para mim, é só um quebra-cabeça incompleto, como se eu tivesse montado todas as bordas, mas o centro — a parte mais bonita — ainda estivesse espalhado por aí, perdido em algum canto do tempo.
E aí chega dezembro, com seu peso e seu brilho, lembrando que mais um ano passou. Não sei explicar direito, mas enquanto o mundo comemora o que vem, eu penso no que vai.
Na matemática que inventei pra mim mesmo, o ano que chega não soma — ele diminui.
Faço contas que talvez ninguém devesse fazer. Tiro fatalidades, subtraio doenças, divido esperança por realidade. Se eu tiver sorte, digo para mim mesmo, talvez eu tenha mais uns vinte anos vivendo bem, com saúde, com lucidez. E então eu me pego imaginando algo que aperta o peito de um jeito difícil de dizer em voz alta.
Se minha filha viesse ao mundo no próximo ano, quando eu tivesse sessenta, ela teria dezenove.
Dezenove.
E eu talvez não estivesse aqui para ver a formatura dela, para ouvir o primeiro “pai, deu certo”, para fingir que não chorei quando ela desse o primeiro passo fora de casa.
É uma conta simples… mas que me destrói como se fosse impossível.
Talvez seja isso que eu não gosto nos fins de ano: eles me obrigam a olhar para dentro, para esse vazio que não se preenche com compras, viagens ou promessas. O vazio de quem sabe que o tempo não volta, e que cada desejo adiado custa mais do que parece.
Ainda assim, aqui estou, atravessando mais um dezembro.
E, no fundo, torcendo para que a vida me surpreenda — quem sabe com peças novas para esse quebra-cabeça, quem sabe com alguém que transforme essa matemática dura numa conta que finalmente faça sentido.
Eu sempre digo: toda mulher deveria aprender ou praticar algum tipo de arte marcial. Além de fazer bem para a saúde, fortalece a autoconfiança e serve como defesa pessoal. Que Deus permita que nunca precisem usar, mas, se um dia acontecer, saberão como se proteger.”
Tem dias em que a sua cabeça e o seu corpo estão cansados. Levante a cabeça, respire fundo e continue. Deus está no controle!
*BOM DIA*
Não basta entender e respeitar, estenda a mão e ajude como puder.
A dor do próximo pode não ser igual a sua, mas uma palavra um gesto pode aliviar seu sofrimento e muitas vezes até curar.
Se você não esta preparado para escutar a verdade !!!!
Não saia por ai destilando veneno e falando em nome da razão, ou se escondendo atras do que é sagrado....!!!
Muitas casas possuem telhado de vidro.
Nem sempre você receberá a melhor parte de um todo, mas isso não significa que deixou de receber algo.
O universo (que outros chamam a Biblioteca) compõe-se de um número indefinido, e talvez infinito, de galerias hexagonais.
