O Homem é um ser Social

Cerca de 38777 frases e pensamentos: O Homem é um ser Social

Falta ao poeta indignação quando, na sobra de tantos sentimentos, o que vai nas ruas mendiga seu pão.

Inserida por brunoescritor

⁠Taipa
Como é lindo o amanhecer,
Contemplar as crianças indo à escola
Subindo a ladeira juntas com os trabalhadores;
Os ventos das matas e dos canaviais
Percorrem tuas ruas, becos e vielas
Não apenas estes como também
O amor e o ódio,
A inocência e a malícia,
A fé e a descrença,
E outros percorrem este lugar com esgotos a céu aberto
Ratos, baratas e escorpiões
São parte da "decoração" deste lugar e o povo é iludido e comprado a cada quatro anos
Nada vai bem, mas nem tudo vai mal, mesmo em situações desumanas ainda há humanidade neste lugar,
Muitos são cativos e outros poucos libertos.

Inserida por GavrielAzveio

⁠Mais uma foto no feed*
Em época de algoritmo onde as redes viraram vilões, vi uma matéria que discutia sobre o problema das mídias, e o problema não era a mídia em si e sim o que as pessoas compartilhavam nelas, você nunca via as coisas mundanas, as inseguranças, as falhas, as tentativas... Você vê apenas o resultado final, quando positivo.
As "mídias sociais" não tão sociais, são apenas uma vitrine de realizações, onde o indivíduo precisa estar bem, mas o que é estar bem? Qual a necessidade? Esse imediatismo é que causa a ansiedade, e como num episódio de "The good Place" o ambiente é criado para torturar uns aos outros. Durante essa semana eu não estava bem, e advinha, "tá tudo bem" não estar bem haha.

Inserida por NyckMaftum

Uma compra de R$ 800,00 no supermercado⁠

Ele estava lá, do outro lado do caixa, passando uma compra de R$ 800,00 quando pensou: _ nó é o que eu ganho no mês inteiro.

Inserida por cleissonopensador

Olho a noite estrelada e penso: Será que com o estado de nossa Terra, piorando e pedindo ajuda, um dia conseguiremos chegar perto de alguma outra estrela?

Inserida por EduardoJose332

Ajudar ou Ser Ajudado: Eis a questão...
“Máscaras cairão automaticamente sobre os seus assentos, coloque-as sobre o nariz e a boca, coloque-as sobre o nariz e a boca e respire normalmente e depois auxilie a pessoa ao seu lado."
A gente ouve atento a orientação dos comissários de bordo em caso de despressurização da cabine de uma aeronave, evita pensar como seria "na real" e o ano de 2020 nos entregou uma situação tão similar.
Confinados, com todo o aparado tecnológico, tentamos ajudar o próximo enquanto seguramos a nossa própria onda de sanidade física e mental.
No início da pandemia, era um aviso, que nem a tripulação de uma aeronave faz, porém, já estávamos em uma situação de pane, ou melhor, pânico: vírus, isolamento social, pessoas autônomas sem renda, pessoas com renda mas com problemas psicológicos e físicos, escassez de recursos preventivos (alcool, alcool em gel e máscaras), uma briga de braço entre os Governos Federais e os Governos locais (estaduais e municipais), pessoas questionando o isolamento, pessoas em pânico e meio a este cenário, pessoas aplicando contravenções sociais, econômicas, familiares, sociais e políticas. Não posso deixar de observar, em separado, a parte religiosa, que dividida, uns calados e outros mais eloquentes, não conseguiram ser o "fiel da balança".
Não há mente que resista!
E você, individualmente, oferece ajuda a alguns ou é convocado a ajudar outros, compulsoriamente! Em alguns casos não é escolha ou voluntariado: a vida simplesmente joga situações em seu colo, porque, não se sabe como, você terá que descobrir as chaves daquelas situações, cada uma mais cabeluda que a outra.
Pagamento? Gratidão? Reconhecimento? "não, obrigado". Às vezes, não se recebe nem o tradicional "muito obrigado" e outras vezes, os atentos aflitos esperam a olha do seu "vacilo humano" para despedir-se com uma bela chinelada no bumbum ou um sonoro tapa na cara!
Yes! Mal agradecidos e ingratos, TEMOS SIM! Por todos os lados e talvez em algum momento, nós mesmos exercemos isso dentro do arbítrio.
Sobre ajudar, levei algum tempo para descobrir que a ideia de “missão” espiritual no planeta não é dar para receber, mas, simplesmente, como um bom jardineiro, regar e limpar as folhagens e as pétalas dos insetos, e deixa-las livres para o movimento dos ventos, e se você fica ali, no meio, sentirá na pele os espinhos das lindas roseiras.
É isso! Limpar o ambiente ao seu redor, sanar problemas e inquietações para melhorar o seu ambiente particular e sair “imediatamente” da posição de ajudador sem esperar gratidões expressas e voltar para a pista, caminhar, atravessar, até surgir a próxima oportunidade altruísta.
Hoje acordei me sentindo em uma zona de conflito.
Em plena quarentena ao final de 2020, estamos no final do mês de novembro: em meio a muitos problemas a humanidade parece não estar bem e quase ninguém "está puro". Nem eu!
Acordei vendo na TV, o brilho jogado em Maradona em lindas crônicas, um dia após a morte do craque argentino, que recebeu carinhosas manifestações, enquanto ser vivente na terra, era sempre mostrado como forte opositor à cena esportiva brasileira, acentuando uma rivalidade com argentinos no esporte.
Maradona se tornara um “belo” em tudo, elegante, socialmente consciente etc. E etecetera, e etecetera.
Como diz a minha filha adolescente: “auge”!
Ao telefone, pessoas do outro lado suspiram, querendo conversar. Suspiros de socorro, gritos de desespero, risadas, conversas “moles” e outras que “jogam verde para colher madura”.
Confesso, a minha carga energética precisa de reforço às vezes e o faço de acordo com a oportunidade!
Às vezes um não bem dito pode ser o tempo necessário para me refazer. E mesmo sentindo o peso das reações, já que as pessoas não estão prontas para serem contrariadas, opto por mim, pela minha sanidade e reequilíbrio.
Se tem uma coisa que a gente precisa é de equilíbrio, mesmo ao cruzar com alguém desconhecido na rua e receber um mero cumprimento.
É necessário antes de sair da cama, preparar-se para encarar as diversas formas que um “bom dia” pode se manifestar à sua frente.
É necessário estar focado em manter o equilíbrio e não revidar, mas semear o sorriso e a luz e não o “foda-se!”, que às vezes vem à ponta da língua.
Não estrague o seu dia por falta de poesia, já diz o poeta piauiense Cineas Santos.
A todo momento, a mensagem das tripulações de aeronaves precisa estar clara em nosso consciente: ajustemos o nosso equilíbrio antes de levantar da cama, antes de entrar no elevador, ao sair da garagem ou entrar no transporte coletivo, antes da arrancada do semáforo verde, antes da chegada ao trabalho, antes do retorno para casa, antes de dar boa noite e ir dormir.
Ajuste o seu equilíbrio ao se aproximar de alguém é pouco: ajuste o seu equilíbrio ao conversar com a sua “segunda voz”, com você mesmo, com os seus fantasmas, medos e coragens.
Afinal, as pessoas à sua frente não estão participando desse diálogo necessário e temeroso, que desiste ou decide em coisas que por vezes os envolve.
O equilíbrio é a luz do farol para enxergar soluções.
Ajude! Em equilíbrio ajude, mesmo precisando de ajuda, se estiver equilibrado, siga ajudando.
Muitas vezes, enquanto ajuda alguém, encontra formas de autoajuda.
Porém, ajudando ou sendo ajudado, nunca esqueça de portar um bom equilíbrio em qualquer situação.
É na ajuda que precisamos usar boa parte da energia que acumulamos, mas sempre estar alertas à nova carga, à manutenção do corpo e da alma.
Boas leituras, poemas, música, banho de mar, cuidar da casa, rever memórias, um bom drinque, comer um doce, caminhar com o vento batendo no rosto, sentir a areia nos pés, viajar: com alguns desses itens podemos nos reequilibrar, mas podemos inovar...
Limitações pandêmicas à parte, causadas pelo isolamento social, precisamos ser criativos e persistentes para seguir nessa guerra de humores e amores, por vezes cambaleando, outras assistindo a troca mútua de chutes e pontapés entre as pessoas e por que não falar que algumas vezes também entramos na roda, claro!, seja por coadjuvância, seja por protagonismo, faz parte da cena na vida humana!
Arre! Estou farto de semideuses, já disse Fernando Pessoa!
Ajudando ou sendo ajudado, nunca esqueça de portar um bom equilíbrio em qualquer situação.

Inserida por jozedegoes

Tenho sempre a sensação de que o mundo anda todo certinho e eu, pra variar, todo torto, todo errado...
Mais um dos "meus erros grosseiros", não sei onde vou parar, agora quando li algo numa postagem de internet.
⁠"Então é natal!" Dizia a legenda de um grande jornal para descrever a foto de uma família de classe média (mais para alta) em torno de uma árvore de natal às portas de quase dezembro de pandemia.
Perplexo nesta manhã de domingo... queria mais empatia, compaixão, amor e fraternidade em imagens.
Atraversiamo!

Inserida por jozedegoes

Vamos a bordo de um excludente navio que, em caso de um naufrágio, não oferecerá bote ou coletes salva-vidas pra nossa classe social...

Inserida por AlbaAtroz

⁠A quarentena me ensinou que, às vezes, a gente acha que não tem nada e somente depois que perde percebe que tinha tudo.

Inserida por ednafrigato

⁠As pessoas perguntam-nos "tudo bem?", como se de facto estivessem preocupadas com a nossa saúde, quando na verdade se põem apenas a cumprir uma convenção social.

Inserida por DavidLutango

⁠Uma pergunta com muitas respostas só pode acarretar transtornos sociais...

Inserida por PoetaFernandoMatos

⁠Nossas postagens e comentários nas redes sociais sinalizam claramente os limites intelectuais de que somos detentores.

Inserida por carlos_alberto_hang

⁠Pelas minhas previsões, daqui por um ano já quase ninguém fala em covid. Atribuem-lhe outro nome, passa a ser mais um virus como tantos outros que circulam por este mundo afora, será tratado da mesma maneira que tratamos a gripe. Os sintomas são mais ou menos os mesmos e as consequências são muito parecidas. Foram estas as minhas primeiras palavras acerca deste virus, há quatro ou cinco meses atrás, depois de me informar sobre o vírus, depois de ler sobre os resultados do vírus na China, assim como acho que as primeiras palavras da senhora directora da Direcção Geral de Saúde sobre o vírus foram proferidas com base nessa mesma informação que eu colhi na altura. Com todo o respeito que eu tenho pelos idosos e pelas pessoas de maior risco perante este vírus, não poderei de ter menos respeito por todas as pessoas, principalmente crianças, que estão a passar e que irão passar dificuldades por causa desta enorme crise económica, motivada por esta onda de choque que os políticos intitularam de pandemia. Tudo bem... ou vai ficar tudo bem... como dizem muitos, mas o que é certo é que estamos perante um dilema que em muito me faz parecer o nosso comportamento quando estamos inseridos numa religião: Deus é o criador deste extenso Universo, com mais de duzentos biliões de galaxias, a nossa galáxia é das mais pequenas, o nosso Sol, como estrela-anã que é, tem mais de noventa por cento de estrelas maior do que ele, e Deus, da maneira como muita gente o arvora, além de ser o Criador deste Universo, tem obrigação de ter uma especial atenção ao nosso planeta, ao nosso país, à nossa região, à nossa rua e porventura à nossa casa, acompanhando- nos por toda a parte, no trabalho, no jogo e até onde as religiões dizem que Deus condena nós temos esperança que Deus atravessa todos esses biliões de galáxias para nos ajudar. Ou seja, muitas pessoas praticam o bem por interesse e só não praticam ainda mais o mal com medo que Deus lhes dê o merecido castigo. Por isso sou da opinião de que antes de praticarmos uma religião devemos praticar a nossa espiritualidade interior. E se pensam que eu não acredito em Deus, muito longe disso, visto que sou crente e um crente convicto, mas tenho o direito de absorver a minha própria imagem de Deus, à minha maneira, e longe de tentar convencer ou colonizar quem quer que seja, mesmo pertencendo à classe dos escravos (mas sem coleira) da democracia ateniense ou romana, ou ainda fazendo parte do povo sem couto da monarquia portuguesa da idade-média, acredito piamente num Deus que influencia os humanos à distância e que faz o que quer e lhe apetece aqui na Terra, capacitando os escolhidos de uma forma que será sempre de difícil compreensão para nós, humanos, enquanto nos comprtarmos do jeito que nos dá mais jeito, ou talvez de um modo mais animalesco do que propriamente racional. Sempre que nos metem uma frase à frente, por norma uma boa parte de nós acredita na frase como se fosse verdade, o que muitas vezes acontece na política e muitos políticos sabem isso, levando muitas dessas frases feitas a fazer das pessoas o que realmente não são, levando muitas vezes milhões e milhões de pessoas a acreditar em coisas que não são minimamente verdade. Como exemplo, estou- me a lembrar daquela célebre frase, que, em alemão, ainda diz, à entrada dos campos de concentração nazia: " o trabalho liberta." Mas como é do vírus que comecei a falar e como o vírus interfere com a justiça-social de todos nós, não seria correcto da minha parte se deixasse de dissertar um pouco sobre a justiça-social por causa do virus, sempre com Deus por companhia e como bom conselheiro.
Debruçando-me um pouco sobre a justiça social, uma epígrafe que tem quase sempre lugar cativo nos diversos panfletos dos partidos e movimentos políticos da nossa sociedade, sempre que há eleições, na minha simples condição de escravo sem coleira, ou de elemento do povo fora do couto, ser-me-á fácil constatar que ainda há muito por fazer nesta importante matéria, ainda que muitas vezes tentemos disfarçar essas inumeráveis desigualdades gerais através de actos de solidariedade, de eventos com a chancela da bondade, ou mais fácil ainda, recorrendo a essas tais frases, à sombra dos nobres, dos burgueses e dos lacaios, para endrominar o povo que vota e quase todos os que as lêem. Os actos de solidariedade fazem-me lembrar sempre o Natal; os eventos com a chancela da bondade recordam-me muitas selfies no Facebook; e as frases feitas não deixam de me trazer sempre à memória esses tais letreiros que ainda são visíveis nas tristes memórias da segunda guerra mundial e que não convém esquecer. Actualmente, podemos até ser condenados a trabalhos forçados, por esta ou por aquela razão, mesmo até com o calor que faz hoje, contudo a austiça social é e continuará a ser sempre a forma de a sociedade viver em harmonia, de forma a que todos se respeitem a todos, independentemente da cor da sua pele, da sua ideologia política ou dos seus credos religiosos. É desta forma que vejo a justiça social e é desta forma que penso que a sociedade pode ser mais justa e de maneira a que ninguém fique mal. Pois se continuarmos a fazer um excesso de exposições de fotografias a preto e branco, continuamos a enverdar por caminhos sinuosos, onde uns tentam ser mais parentes de Viriato ou de dom Afonso Henriques do que outros, e o que tem sido construído de bom nas últimas décadas vai desabar e vai parar novamente aos confins da idade-média, sobrando sempre para mim o estatuto que antes referi e para a História um conjunto de ati@tudes e de propósitos que poderão, no futuro, envergonhar os nossos netos, se tiverem mais juízo do que nós, e até Deus, que nós tantas vezes evocamos nas nossas preces, se deve envergonhar de nos botar ao mundo em forma de humanos. A minha falta de coleira nunca me fez sentir superior mais ou menos português do que outro qualquer português, visto que essa história das fotografias a preto e branco não entra em mentalidades mais coloridas, nem tampouco esse tipo de segundas intenções deixam marcas a quem vê o horizonte até ao tempo de outros reis, de outras rainhas, de outros nobres, de outros burgueses, de outros lacaios, e de outros membros do povo sem couto e sem coleira. Nessa altura, apenas os cidadãos que eram admitidos no couto social podiam pertencer à administração pública, tudo era supervisionado pelos administradores do reino, e quase tudo passava de geração para geração como se apenas aqueles portugueses fossem feitos ou talhados para aquele tipo de trabalho, em prol da pátria e dos seus próprios benefícios, mas como o público naquela época era quase todo analfabeto, ou iletrado, como se diz agora, a justiça social desse tempo ia empalhando as coisas de um modo mais ou menos natural. Uns gozavam a vida com grande sobranceria, outros estavam incumbidos de gerir a máquina do reino, e os portugueses do povo trabalhavam para ganhar o pão de cada dia, curiosamente, quase da mesma forma que acontece hoje em dia, nomeadamente nos concelhos do interior e com menos população. Por esse mesmo motivo, já tenho dito algumas vezes que nunca teremos uma justiça social justa e equilibrada enquanto conservarmos na nossa sociedade esses costumes do tempo da monarquia. E para agravar mais as coisas, estamos cada vez mais excludentes e cada vez menos inclusivos, em relação ao português que consideramos menos português do que nós, ou porque mora fora do couto protegido, ou porque não nasceu dentro do castelo, ou ainda por uma questão que por vezes nem as pessoas sabem porque agem dessa forma. Ainda creio que as gerações vindouras possam vir a ter uma justiça social em harmonia com a cor da pele de todos, com as ideologias políticas de todos e com todos os credos religiosos, assim a Educação fomente e pratique de forma justa a igualdade de oportunidade para todos, e assim a Justiça funcione com todos da mesma forma para que todos possam ter uma vida digna e para que todas as crianças possam ser tratadas da forma que merecem, sem segregação e sem conceitos estereotipados, que não nos levam a nenhuma evolução e muito pouco contribuem para uma sociedade verdadeiramente multicultural, progressiva e democrática.

Inserida por AntonioPrates

"Segundo, a atual polarização política no Brasil, pensar fora da casinha é, defecar em público..."
Thiago Oliveira TSO

Inserida por TH_Historiador

A escravidão moderna dispensa senzala e feitores, ficam muito caro para os senhores, donos do capital. É mais fácil e menos dispendioso, pagar salários baixos aos empregados ou mantê-los e quando adoecem mantê-los na assistência social.

Inserida por DamiaoMaximino

Coronavírus, uma pandemia mundial, age como chuva de canivetes perante a sociedade. Porém, é muito pior para aqueles que não possuem guarda-chuvas...

Inserida por luizfmoreira

O vírus COVID-19 aproximou mais as famílias em seus lares no mundo material, porém, devido a mesma quarentena e o distanciamento social imposto isto tem aproximado mais os amigos e o trabalho no mundo virtual. Uma coisa é certa o mundo que conhecíamos não existe mais e nunca mais será o mesmo.

Uma pessoa sábia, não vê a necessidade de muita socialização vazia, pois, o fato de ter poucos amigos já lhe basta. Assim, não mudará a sua direção com facilidade e nem terá influencias e manterá o seu foco nos seus objetivos reais.

Inserida por valdirventuri

A meritocracia diz que você cresce por mérito e quem não o faz é por preguiça ou descuido mas a verdade é que ninguém tem as mesmas circunstâncias durante o trajeto. Em outra instância, sob o lema da justiça, decide-se atacar um povo destituído de condições de defesa, num emaranhado político/econômico/ideológico.
E num ângulo bem mais próximo de nossa experiência diária, há aquelas situações em que nos deparamos com uma busca desenfreada por fazer tudo certinho, medir palmo a palmo os gastos e despesas, sem deixar nada de fora, no âmago por ser justo e correto. E nesse meio tempo, atropelamos quem nos surja pelo caminho, cegos em nossa integridade, a fim de não nos desviarmos das leis que impusemos a todos os que nos cercam. São lágrimas que ignoramos, mãos estendidas que não cabem em nossa justiça, um peso que devemos colocar sobre todos, sem ao menos perceber a distinta condição de cada pessoa.
Não, neste mundo cão não há espaço para a misericórdia. Não vivemos numa democracia, nem lutamos por coisa alguma além de uma vil e cruel meritocracia.
Será que seria o caso de começarmos por medirmos a nós mesmos se não vivemos recompensando somente os fortes, os esforçados, aqueles que atendem às nossas expectativas? Será que não seria o caso de olharmos o outro nos olhos antes de batermos o martelo da justiça, determinando um peso igual a todos que, tragicamente virá a massacrar alguns?
Será que não seria o caso de desmontarmos nossos sistemas de justiça, recompensa e punição, pararmos de ‘dar nome aos bois’ e analisarmos a vida humana acima dos sistemas políticos e econômicos?
É difícil ao ser humano aceitar a misericórdia, já que para isso é necessário se desarmar, se despir de suas ideologias e justificações, trazer o outro que o desafia no mesmo patamar para ouvi-lo, atender suas necessidades e promover a reconciliação.
Ideias como estas são por demais subversivas, já que não premiam o esforçado, o mais forte, nem o mais justo. Isso ataca nossos brios e nos coloca a todos no mesmo nível, sob a mesma condição.
A maior dificuldade em tudo isso é enxergar além dos rótulos, das ideologias, dos sistemas políticos e econômicos que já estão encrustados em nossa pele, em nosso sangue e em nossa história. O pensamento que é regido desde a infância pela meritocracia dificilmente sairá ileso caso decida fugir das linhas que limitam sua justiça própria. Pobre Rafaela Silva, em um país que qualquer mérito próprio é prontamente transferido para instituições, organizações e ideologias. Agora o exemplo dela é o exemplo de cada teoria, cada partido, cada movimento, cada politica. A vitória dela é um "tapa na cara" da direita, da esquerda, do machismo, do feminismo, da meritocracia... cada um usa a vitória dela como se de fato fosse seus. Ela deve as primeiras feministas, assim como deve aos primeiros militares, deve a esquerda pelas politicas de inclusão e pelo fim da meritocracia, deve a direita etc...
De repente ela deve a uma nação, não somos nos que devemos à ela por seu esforço, exemplo e dedicação, por conquistar uma medalha pra uma coletividade de sedentários que até ontem não sabiam sequer da existência da mesma e não possuem um pingo de patriotismo. E não querendo usar a vitória dela pra confirmar uma teoria minha, uso a reação da sociedade, diante da vitória de um indivíduo, para confirmar a teoria do "viés de confirmação", de David McCraney; "é ver o mundo através de um filtro uma compilação sobre pensamento irracional e auto-ilusão."
Somos uma coletividade de preguiçosos, vestindo o mérito alheio como se de fato fosse nosso. Enquanto a meritocracia continuar a ser empregada à futilidades e energúmenos desta e de qualquer geração ao invés de ser aplicada aos pesquisadores, trabalhadores, alunos, mestres e professores, que realmente merecem o valor do reconhecimento, o mundo caminhará para o caos.
A meritocracia tem que fazer parte da gestão escola, porque só há meritocracia se existir igualdade de condições.

Inserida por Lucianoceobrunni74

►No Fim do Túnel

Enxergar beleza onde não há
Por mais complicada que a situação possa estar
Por mais complicada que ela possa aparentar
E, mesmo que ela ainda possa piorar
Uma forma diferente de encarar
Uma forma diferente de avaliar
E também, uma forma diferente de pensar
A situação, então, saberá solucionar
Agora a rimar, tentarei mostrar
Como é bom enxergar um outro lado
Pensando que tudo irá melhorar
E que, mesmo que esteja nas sombras
Haverá um raio de sol para iluminar
E revelar o caminho à seguir
Você conseguirá prosseguir.

A luz no fim do túnel
Por detrás daqueles problemas, o entulho
Mesmo que a passagem seja estreita
Não se inverta, não se perca
Se fortaleça perante as dificuldades do mundo
Não se torne morador do escuro
Existe razão para viver, escute
Lute se precisar, chame por alguém se não aguentar
Mesmo que sozinho possa aparentar
Você não está.

Agora termino mais um texto
Daquele meu próprio jeito
Não gostaram? Desculpem, mas não sou perfeito
Gostaria de escrever utilizando tu, vós, és
Um dia, talvez.

Inserida por AteopPensador