O Dom de cada Pessoa

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Sempre vimos boas leis, que fizeram com que uma pequena república crescesse, transformarem-se depois num peso para ela, depois de grande.

Se fazes o bem para que te o agradeçam, negociante és, não benfeitor; cobiçoso, não caritativo.

O homem morre a primeira vez quando perde o entusiasmo.

Há opiniões que nascem e morrem como as folhas das árvores, outras, porém, que têm a duração dos mármores e do mundo.

O interesse forma as amizades, o interesse dissolve-as.

O mundo, que não é causador de nenhum bem, é cúmplice de muitas infelicidades; depois, quando vê eclodir o mal que ele maternalmente chocou, renega-o e vinga-se.

O tempo, que fortalece as amizades, enfraquece o amor.

Abandonando nobremente quem nos deixa, colocamo-nos acima de quem perdemos.

Parece, Meu Caro ..., que as cabeças dos homens mais notáveis minguam quando se reúnem, e que onde há mais sábios, há também menos sabedoria. Os grandes grupos, prendem-se tanto aos momentos e aos vãos costumes, que o essencial não vem senão depois.

Do ódio à amizade a distância é menor que do ódio à antipatia.

A nossa imaginação gera fantasmas que nos espantam durante toda a nossa vida.

Existem pais estranhos, dos quais a vida inteira não parece ocupada senão em preparar razões para os filhos se consolarem pela morte deles.

Engatar uma mulher é de certeza mais fácil do que ver-se livre dela.

O amor é um poema essencialmente pessoal.

A honra tem assim, as suas regras supremas, e a educação é obrigada a respeitá-las. Os princípios são que nos é sem dúvida permitido preocuparmo-nos com a fortuna, mas que nos é absolutamente proibido fazer o mesmo com a nossa vida.

As repúblicas acabam pelo luxo; as monarquias, pela pobreza.

O amor-próprio dos tolos desculpa o das pessoas inteligentes, mas não o justifica.

O invisível é real. As almas têm o seu mundo.

É tal a falibilidade dos juízos humanos, que muitas vezes os caminhos por onde esperamos chegar à felicidade conduzem-nos à miséria e à desgraça.

É uma perfeição absoluta, dir-se-ia divina, sabermos desfrutar lealmente do nosso ser.