O dia Passa Devagar

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'Se você relaxasse por um segundo, e parasse de procurar a pessoa ideal, poderia um dia acordar do lado de uma.'

Não guarde nada à espera de uma ocasião especial.
Cada dia "É" uma ocasião especial!

Um dia sem sorrir é um dia jogado fora.

Sébastien-Roch Chamfort

Nota: Paráfrase de um pensamento de Sébastien-Roch Chamfort, atribuído erroneamente a Charles Chaplin.

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Era uma vez um amigo meu.
Um certo dia, um amigo meu abriu a gaveta da mesa de cabeceira da sua esposa e apanhou um pacote embrulhado em papel de arroz.
“Este - disse o meu amigo - não é um pacote qualquer, é uma peça íntima, uma lingerie finíssima”.
Abriu o pacote, jogou fora o papel, pegou na peça, e acariciou a seda macia e a renda.
“Ela comprou esta lingerie a primeira vez que estivemos em New York, uns 8 ou 9 anos atrás. Nunca a usou.”
“Estava esperando o momento certo, a ocasião especial para poder usá-la.
Bom, acho que a hora chegou.”
Aproximou-se da cama e colocou a lingerie perto de outros objetos que levaria para o cemitério.
A sua esposa havia morrido de repente.
O meu amigo olhou para mim e disse:
“Nunca guardes nada à espera de uma ocasião especial,
cada dia que vivemos é uma ocasião especial”.
Ainda estou pensando nas palavras que ele me disse e como mudaram a minha vida.
Agora leio mais, e dedico menos tempo à limpeza da casa. Sento-me na varanda e admiro a paisagem, sem reparar se o jardim tem ou não ervas daninhas.
Passo mais tempo em companhia da minha família e dos meus amigos, e bem menos tempo trabalhando para os outros.
Dei-me conta que a vida é um conjunto de experiências para serem apreciadas e não sobrevividas.
Agora já não guardo quase nada.
Uso os copos de cristal todos os dias.
Visto roupas novas para ir fazer compras no supermercado, se estiver com vontade de vesti-las.
Não guardo o melhor frasco de perfume para as festas especiais, mas uso quando quero sentir a sua fragrância.
As frases “um dia...” e “um dia destes...”, estão desaparecendo do meu vocabulário, se vale a pena ver e ouvir é agora.
Não sei o que a esposa do meu amigo teria feito, se soubesse que não haveria amanhã, o mesmo “amanhã” que todos nós levamos tão pouco a sério.
Se ela soubesse, talvez poderia ter falado com todos os seus familiares e amigos mais próximos.
Ou, talvez, poderia ter chamado os velhos amigos para se desculpar, para fazer as pazes pelos mal entendidos do passado.
Gosto de pensar que, ela poderia ter ido degustar o seu prato preferido naquele restaurante chinês que tanto gostava.
São estas pequenas coisas da vida não cumpridas que me chateariam se soubesse que tenho as horas contadas.
Chatear-me-ia pensar que deixei de abraçar bons amigos que “um dia destes” reencontraria-os.
Chatear-me-ia pensar que não escrevi as cartas que queria porque a intenção de escrevê-las era “um dias destes...”,
Chatear-me-ia, e deixar-me-ia ainda mais triste, saber que deixei de dizer aos meus filhos e irmãos, com suficiente frequência, o quanto os amo.
Agora procuro não retardar, esquecer, ou conservar, algo mais que poderia acrescentar sorrisos de felicidade e alegria à minha vida.
Cada dia que passa, digo para mim mesmo, que este é um dia muito especial.
Cada dia, cada hora, cada minuto que passa é especial.

Hoje é o dia de rasgar cartas.
O silencio de uma casa vazia é cortado pelo suave, porem continuo pranto dos papeis que erroneamente achavam que jamais se separariam. Os papeis cortados caem sobre e sacola que tem como destino o lixo. O te, e o amo, separados perdem a forma. Não são mais nem resquícios do que um dia foram. Como se apenas cumprissem sua parte no acordo, cada pedaço de papel vai para um lado diferente. Mesmo papeis, eles sentem, e imitam a vida.
O passado é tão essencial ao presente, quanto fundamental ao futuro. Não se pode apagar o passado. Pois nada mais somos, se não nosso passado inteiro concentrado num único ponto. No agora. Que por sua vez nos prepara para uma única coisa. O amanha.

Não podemos esquecer nossas origens, ou extinguir de nossas memórias pessoas que passaram em nossas vidas. Seja por dor ou alegria. Marcas ficam, e são elas que nos batizam. Que nos constroem.
Olhar-se no espelho, é reunir passado, presente e futuro. Você se vê formado pelo passado, enxergando-se no presente, mas planejando o futuro. Arruma o cabelo, olha dentro dos próprios olhos, e ao sair da frente dele, diz adeus a o presente e olá ao passado.

Quando visito meu passado, recordo que já amei de mais. Apesar de não sentir tudo como naquela época eu lembro que amei de mais. Eu chorei a traição e por algumas horas entendi o que é a eternidade. E que ela cabe em alguns poucos segundos, em alguns raros momentos.
Eu fiz mais amigos que inimigos. E hoje a grande a maioria de ambos eu já nem sei como estão. Talvez cruze com eles nas ruas e nem os reconheça. Quando imagino onde eles estão. Como eles estão. Eu consigo lembrar de como eram, e só desse jeito posso tentar adivinhar como são eles hoje.
Às vezes olhando algumas fotos, entendo o porquê de algumas culturas indígenas, afirmarem que fotografias roubam a alma de quem nela está. De certa forma também acredito nisso. Fotos são lembranças artificiais. Elas podem ser rasgadas e destruídas. Quando olhamos uma foto corremos o risco de substituirmos a lembrança real pela artificial. Lembranças não podem repousar sobre o papel. Elas mal cabem dentro de nós. Quanto mais sobre papéis.

Só se pode viver bem, vivendo bem consigo mesmo. Não precisamos aceitar tudo, mas o que já passou não pode ser desfeito. Encare cada momento da vida, como uma matéria de escola. Lembre-se que o recreio é curto, por isso aproveite os momentos que você sabe estar sendo feliz. Aprenda a desfrutar do inesperado, das aulas de educação física. De um tempo para você com você mesmo. E diante a resultados de provas não se abale nem se empolgue de mais. Provas são importantes, mas não dizem quem você é, ou quem será. Elas são apenas conteúdos a serem esquecidos. Vale mais a pena lembrar da excitação de uma cola, que da nota de uma prova. Comece desde cedo a aceitar opiniões alheias. Encare com naturalidade as diferenças, são elas que dão colorido a dias que seriam cinza. Dos professores extraia o melhor, mas não chame a nenhum de mestre. Existira em algum momento algum professor que lhe desafiara e esse sim merecera esse titulo. Um mestre, é mestre para a vida inteira.

Acredite no amor e não se faça perguntas sobre ele. Se achar resposta um dia para o que é o amor, você terá desaprendido a amar e todo dia será tarde de mais para se tentar viver. Faça as lições de casa acompanhado de seus país. E aprenda com eles, como no futuro ensinar a teus filhos. Seja realista e encare a verdade, de que sem sonhos nada existe.
E lembre-se sempre:
Que por mais que os dias pareçam passar lentos, e a escola nunca chegar ao fim. Ela chegara! E a menos que você tenha conseguido fazer grandes amizades. Sentir grandes amores. Aprender e ensinar! Você chegara ao fim junto com ela. Para uns a sineta de saída é vida, mas para outros e morte. O mesmo sino. Diferentes pessoas, donas das próprias escolhas. Escravos da mesma invenção. O tempo.

E na hora do banho você chora, você desaba, põe para fora tudo aquilo que aguentou no dia. Na esperança que a água leve junto com ela todas as tristezas e mágoas acumuladas em ti.

No começo eu esperava, que viesse alguém, um dia. Não veio nada, não veio ninguém.

O dia desperta mais uma vez para morrer ao final da tarde... Cabe a mim contemplar esta sucessão de nascimento e morte!

Essa mesmice rotineira cansa. Tudo igual, todo dia a mesma coisa, nada novo, nada emocionante.

O tempo voa
Quando se ama e nem notei a semana passar
A vida começou
No dia em que a gente se encontrou
E o tempo parou

O mundo não é dos espertos. É das pessoas honestas e verdadeiras. A esperteza um dia é descoberta e vira vergonha. A honestidade se transforma em exemplo para as gerações do futuro. Uma corrompe a vida, a outra enobrece a alma.

❝ .. Abençoados sejam todos aqueles que deixam a alma leve e pura para receber sempre um novo dia ... cheio de alegrias e esperanças....
... Abençoados sejam todos aqueles que fazem feliz os seus semelhantes.... com gestos de carinho simples mais que confortam quando nos sentimos fracos...
.... que sejam abençoados todos aqueles que sabem praticar o perdão ... o amor... e a fé ... pois estes são as graças mais importantes que Deus nos ensinou .....
...... Abençoados sejam as amizades lindas e verdadeiras que sempre me acompanham no caminho da minha vida.... ❞

Seja paciente e resistente; algum dia esta dor será útil a você.

Eu sou mais forte que a tempestade, destruo mais que um furacão. Sou o dia de Sol para alguns ou o apocalipse para outros. Não quero seu perdão, nem suas lágrimas. Já tenho as minhas.

Se um dia alguém der em cima de seu namorado e lhe vier o ciúmes, reflita:
Quem beija ele? Quem abraça ele?
Quem está com ele? Quem ele liga e diz que ama? Com quem ele passa os finais de semana? Com VOCÊ!
Então, espera aí, quem é mesmo que está com ciúmes?

Com a cabeça erguida e mantendo a fé em Deus
O seu dia mais feliz vai ser o mesmo que o meu

"Tenho que parar de associar músicas a pessoas. Um dia a pessoa faz merda de estraga a música que eu gosto."

Doze são os signos do zodíaco. Doze são as horas do dia. Doze são os portões do Templo.

E chegou o dia em que o risco de continuar fechado em botão doía mais que o risco de florescer...

Alguém disse um dia que para todo erro há perdão. Você também acredita nisso? Será que perdoar incondicionalmente é o melhor caminho para se resolver as contendas humanas, ou é apenas uma forma da gente justificar a nossa incapacidade de sufocar o mal que há em nós e oferecer aos outros só aquilo que temos de melhor?

Por que fazemos tanta questão de exaltar os nossos erros como um “aprendizado necessário”? Pensando assim, aos poucos a humanidade vai assumindo uma explícita falta de vergonha em agir sem pensar nas conseqüências. Os seres humanos saem por aí “atropelando” pessoas e sentimentos, e depois simplesmente pedem perdão e seguem suas vidas como se tudo fosse normal.

Eu sei que errar faz parte da bestial natureza humana, e os nossos deslizes, geralmente, são passíveis de reconsideração, mas a maldade premeditada, a meu ver, tem uma conotação muito mais grave do que um simples erro de conduta. Maldade é uma coisa que eu não consigo relevar assim, a toque de caixa.

Na verdade há certos pecados que talvez eu nunca consiga perdoar. Existe uma crueldade irretratável na brutalidade sanguinária dos homens; nas mentiras que são levadas adiante; nos enganos oferecidos como se fossem a salvação; nas ilusões travestidas de falsas esperanças; nas promessas vazias que nunca irão se cumprir e nas traições engendradas para enganar as pessoas que dizemos amar.

Juro que eu até já tentei ser uma pessoa mais evoluída, “dar a minha outra face”, “acolher os meus inimigos” e “perdoar erros imperdoáveis”, mas esses adágios beneditinos são maiores do que eu e superam todos os meus esforços em ser bonzinho e tolerante com os pulhas de plantão.

Esse tabu parnasiano que nos obriga a perdoar a quem quer que seja, sob pena de sermos desqualificados como demônios rancorosos, ataca frontalmente um direito legítimo de não querer perdoar a quem nos feriu de alguma forma. Através dessa teoria do perdão incondicional, somos praticamente constrangidos a acreditar desde cedo que o dever de perdoar é muito mais importante do que o mandamento sagrado de jamais fazer mal a alguém.

Mas não me vejam como um rancoroso qualquer... O meu coração perdoa fácil a palavra mal colocada, o julgamento precipitado, a ofensa na hora da raiva, o grito no meio da discussão, ou a incapacidade que muitos podem ter de compreender as minhas razões. O meu perdão está pronto para acolher aqueles que me atingem por ignorância, e não por mera crueldade.

Uns dirão: “Mas se até Cristo perdoou”! Que Cristo me perdoe então por todas as vezes que eu não conseguir perdoar a quem me causou algum dano. É que eu sou verdadeiro demais para fingir as coisas que eu sinto, e eu não consigo enganar ninguém com o meu jeito transparente de me posicionar diante da vida. Sou uma pessoa com a essência à flor da pele, e eu não permitirei jamais que a minha integridade e a minha honra sejam alvos da iniqüidade de ninguém.

Que me perdoem também aqueles a quem o perdão é conveniente ou serve de muletas, mas eu creio que a teoria do perdão incondicional é apenas uma fábula inventada para confortar os desprovidos de amor próprio e os canalhas que nos espreitam. Não sou nem um, nem outro. Trago comigo gentilezas nos bolsos e me antecipo com bom senso a qualquer tentação de fazer o mal a alguém.

Mas, se mesmo depois de sofrer uma injustiça qualquer, a minha vontade de perdoar se fizer tão grande quanto o meu amor pelo próximo, que o meu perdão seja dado ao meu tempo, e não no tempo da leviandade de quem me prejudicou e agora quer a minha reconsideração. Na verdade, é essa tal garantia de perdão incondicional que encoraja o injusto a atentar contra os seus semelhantes.

Enfim, não temam as minhas mágoas... No final eu sempre hei de voltar atrás. Apesar de rancoroso eu sei que existe uma certa nobreza em mim, mas o meu perdão é apenas a esmola mais chinfrim que eu posso oferecer aos pobres de espírito que trocaram o imenso valor do meu apreço, pela mais reles das moedas que é o meu pequeno e mísero dom de perdoar.