O dia em que a Mata Ardeu
E é o que não tem perdão que mata. Quem é amado não tem o direito de fazer o imperdoável. Amar é grande demais para aguentar uma pequenez assim. «Esquece que me odeias e ama-me até ao fim», ouço, o peito molhado por dentro, uma mão inteira a espremer-me as entranhas.
Amo-te tanto que não te consigo perdoar.
Assassinato da Saudade
Saudade
A gente
Não mata
Saudade
A gente
Engarrafa
E guarda
Saudade
É coisa boa
Que fica lá
Quietinha
Bem guardada
Onde deve
Ficá
Amo a poesia do vento,
As rosas do mar !
Amo o cheiro da mata
os rios a falar
Vem das folhas o verde
Vem nos versos teu cantar
Vejo pássaros quando te sinto
Encontro o sol, o luar...
Sonhos dançam na minha mente
Poemas me fazem girar
Giro giro na melodia
Viajo no teu olhar !
"A ferida maior é aquela que não vemos,
mas sentimos. Pois a dor interna, mata muito mais que a externa." (23/05/22)
O ódio mata, mas e o amor?
Sempre me falaram:
"O ódio dá câncer no peito."
Mas e o amor? Onde ele dorme?
Onde ele dá câncer?
Por que nunca se fala
da maior dor de amar,
mas se fala do ódio?
Eu não amo pessoas o suficiente
para deixar que toquem minhas cicatrizes,
pois sei que vão tocar
com mãos cheias de sal.
Todas as minhas feridas
foram por amar demais.
Ninguém fala como o amor mata
mais do que o ódio.
Pois o ódio nunca vem sozinho.
Antes de odiar, havia amor.
Antes de odiar alguém, você a amava.
Mesmo sem conhecer, você amava
por não conhecer.
Agora que conhece, odeia.
Então, quem mata não é o ódio.
Quem mata é o amor.
Ele é uma doença invisível para os intensos
e, para os superficiais, uma brincadeira.
Quanto mais forte o seu adversário, melhor você fica... Afinal, aquilo que não te mata, só te torna mais forte.
Sou viciado em uma droga: Solidão.
Ela me mata, lentamente, mas também é o que me mantém vivo.
Não abuse da solidão, ou então, acabe viciado e perdido na mesma.
Aquele que guarda o conhecimento a sete chaves, mata dentro de si o instinto de aprender e morrem com o medo de ensinar.
Trilha fechada
Sou trilha no meio da mata fechada.
No labirinto vivo de árvores busco reviver...
No desespero da solidão me disperso
Na seiva que corre nos velhos troncos
Há um tipo de vida que não consigo mais em mim reconhecer.
Medo.
Crepúsculo envolto em segredos.
Ninguém me avisou que depois do fundo do poço havia um abismo.
Tento no silêncio da mata me refugiar.
Barulhos estranhos... distantes.
Tragédia total do meu ser. Cataclismo.
Por amor mata-se. Por amor destrói. Por amor humilha. Por amor corrói. Por amor mostra-se violento. E por amor viola. Por amor logo perde-se a mascara. Mas por amor de quem? Apenas de si mesmo!
Tudo que nos rouba a paz, abaixa a auto-estima, mata o amor-próprio e nada de bom acrescenta a nossa vida deve ser eliminado, porque a vida é para ser vivida com prazer e não como um suplício.
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