O dia em que a Mata Ardeu
Contraceno entre a vida e a morte, uma vida que não é minha, uma morte que não existe nem mata os seus atores!
A lua
A lua pinta a rua de prata
E na mata a lua parece
Biscoito de nata.
Quem será que esqueceu
A lua acesa no céu?
A fruta? A gente morde.
A sede? A gente mata na saliva ou na palavra do outro.
O convívio? A gente vira artista pra encarar.
O dia a dia? Céu e inferno. Faz parte.
A monotonia? Tem que descobrir o veneno pra combater.
A fonte? No corpo inteiro a gente descobre o seu esconderijo.
E se amar é ser pão e comida de quem se ama, o amor, seja ele qual for, vai sempre alimentar.
Abismo...
O homem, acaba embrutecendo e se tornando cruel até com ele mesmo. Mata-se aos poucos ao beber o veneno em cuja fórmula acrescentou o desprezo por tudo aquilo que o cerca e assim, vai sangrando até constatar que o tamanho do abismo que criou ao seu redor, o deixou sem noção da realidade.
Perdido, começa a julgar e a condenar a todos pela sua insatifação, pela sua impotência. Nada mais parece ter significado e atira pedras para tentar acertar qualquer um que atravesse o seu caminho, afinal, são todos culpados e inimigos declarados.
Desarmar-se de insignificâncias, destruir a intolerância e olhar a vida com olhos serenos, talvez cure essa necessidade desesperada de não aceitar uma realidade diferente daquela que ele quer ver.
Há luz em volta dele e mesmo fechando a porta, ela tentará entrar por alguma fresta e deixará iluminado algum cantinho aguardando para que em sua caminhada, não seja vítima dele mesmo, mas é preciso que ele queira enxergar o que há fora dessa escuridão que ele alimentou.
by/erotildes vittoria
Mata-me, o amor!
Na semana passada me ocorreu uns acontecimentos. Estive meio mal de saúde. Começou com uma gripe desgraçada, passou para pontadas, dor de cabeça, febre, e então resolvi ir ao hospital. Chegando lá, tive de esperar na sala de espera, como todo bom 'paciente'. Enquanto eu esperava minha mãe chegar lá, eu chorava. Havia uma mãe com um bebê. Havia uns senhores e senhoras de idade. Havia um jovem acidentado. E havia também uma mulher sem cabelo e com um lenço na cabeça. Imaginei que estivesse morrendo de câncer. E então ali estava a morte, a também estava a vida e toda a sua fragilidade. E ali estava eu. Então, me perguntei qual o sentido disso tudo, e a resposta veio em segundos. Na verdade, veio em forma de imagem. A imagem dele em minha mente, um rápido flash. Eu sabia sim que o sentido da vida era o amor. E eu sabia que ele era o meu sentido, o meu amor, a minha vida. Então comecei a tremer e chorar de tamanha emoção que era a vida. Então minhas mãos e meu rosto começaram a formigar e endurecer. Estavam se atrofiando, e eu parecia uma velha torta. Fiquei assustada e fui tomar um pouco d'água. Mal consegui segurar o copo. Nisso chegou minha mãe e começou a chorar junto de mim. Passei por uns exames rápidos e então as enfermeiras me disseram que eu não tinha nada além de uma forte gripe. De repente senti-me melhor e fomos embora. Mas minha mãe sabia o verdadeiro motivo de todo esse mal estar. Ela sabia a verdadeira resposta disso tudo, e momentos depois eu também descobri. Era ele, e só ele. E eu devia contar, desabafar e então me livrar. Mas eu não queria me livrar dele. Eu não queria dizer à ele que fosse feliz, porque eu queria ser o motivo de sua felicidade. Mas eu não era. Eu não era nada para ele, enquanto ele era meu tudo. E eu podia continuar vivendo, mas tudo já está tão sem graça. E eu tinha tanta esperança de ser feliz. Agora eu não tenho nada, nenhum sentimento, nenhuma pessoa, nada além do tédio. Nada além da monotonia insuportável. No fim das contas, perdi todo o amor pela família e a família por mim. Perdi o amor pelos amigos e os amigos por mim. Não perdi o amor por ele, mas ele nunca teve nem terá amor por mim. No fim das contas todos me decepcionaram e eu decepcionei todos. E essa é minha insuportável vida. E eu ainda me pergunto que diabos estou fazendo aqui. Talvez o lugar de demônios seja nesse inferno mesmo.
Veio até o tanque de guerra mas o bonde fuzilo aqui só muleque boladao tem acara do curinga pra matá os alemão
Rosa beija e reza.
Rasa, benze, arrasa
e me salva.
Maldita, me dobra,
me cobra, me mata!
Que cobra!
Ela é rosa, é riso,
mas chata.
Me agita, no meio do dia ...
É santa e repetitiva
no meio do nada!
E vem Rosa, na entrelinha, fazendo pirraça.
Rosa, minha rainha, minha desgraça.
Saudade
que mata .
Solidão que castiga.
Essa noite bendita
que não quer mais findar.
Mas...
Quando meus olhos
alcançam você.
Sinto um prazer tão grande
nem sei explicar
Como é bom te ver.
Assim acalento minha alma
Pois você me acalma .
E me faz repousar.
__Sophia Vargas
10/11/14 ( 22:54 )
Sabe porque eu bebo e fumo? Teoricamente a bebida e o cigarro mata aos poucos, e como não tenho pressa de morrer, está mais de bom.
Que no deserto da vida, esse amor seja água potavél para
saciar a sede de afeto que mata a ternura e a paz.
Que nas tempestades da vida, esse amor seja o sol
que surge ainda que distante, mostrando que um novo
dia repleto de alegrias e esperanças vai chegar.
Sandra Lima.
“Todo dia você "mata" um inimigo seu, só que o pior deles não morre fácil, que somos nós mesmos.”.
Michel Souza
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