O Copo Nao esta meio Cheio
Tecnicamente, eu estou solteira. Mas meu coração está tomado por alguém que eu não posso chamar de meu.
A felicidade não está no fim da jornada, e sim em cada curva do caminho que percorremos para encontrá-la.
Um sábio me dizia: esta existência,
não vale a angústia de viver. A ciência,
se fôssemos eternos, num transporte
de desespero inventaria a morte.
Uma célula orgânica aparece
no infinito do tempo. E vibra e cresce
e se desdobra e estala num segundo.
Homem, eis o que somos neste mundo.
Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver
dentro da própria morte, o encanto de morrer.
Um monge me dizia: ó mocidade,
és relâmpago ao pé da eternidade!
Pensa: o tempo anda sempre e não repousa;
esta vida não vale grande coisa.
Uma mulher que chora, um berço a um canto;
o riso, às vezes, quase sempre, um pranto.
Depois o mundo, a luta que intimida,
quadro círios acesos : eis a vida
Isto me disse o monge e eu continuei a ver
dentro da própria morte, o encanto de morrer.
Um pobre me dizia: para o pobre
a vida, é o pão e o andrajo vil que o cobre.
Deus, eu não creio nesta fantasia.
Deus me deu fome e sede a cada dia
mas nunca me deu pão, nem me deu água.
Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa
de andar de porta em porta, esfarrapado.
Deu-me esta vida: um pão envenenado.
Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver,
dentro da própria morte, o encanto de morrer.
Uma mulher me disse: vem comigo!
Fecha os olhos e sonha, meu amigo.
Sonha um lar, uma doce companheira
que queiras muito e que também te queira.
No telhado, um penacho de fumaça.
Cortinas muito brancas na vidraça
Um canário que canta na gaiola.
Que linda a vida lá por dentro rola!
Pela primeira vez eu comecei a ver,
dentro da própria vida, o encanto de viver.
O direito ao delírio
O novo milênio já está nascendo. Não dá para levar o assunto muito a sério: afinal, é o ano 2001 para os cristãos, ano 1379 para os muçulmanos, 5114 para os maias e 5762 para os judeus. O novo milênio nasce em 1º de janeiro pela obra e graça de um capricho dos senadores do Império Romano, que certo dia decidiram quebrar a tradição que ordenava celebrar o ano novo no início da primavera. E a contagem dos anos da era cristã vem de outro capricho: certo dia, o Papa de Roma decidiu marcar uma data para o nascimento de Jesus, embora ninguém saiba quando Jesus nasceu.
O tempo burla os limites que inventamos para acreditar que ele nos obedece; mas o mundo inteiro celebra e teme essa fronteira.
Um convite ao voo
Milênio vai, milênio vem, a ocasião é propícia para que os oradores de inflamado verbo discursem sobre os destinos da humanidade e para que os porta vozes da ira de Deus anunciem o fim do mundo e o aniquilamento geral, enquanto o tempo, de boca fechada, continua sua caminhada ao longo da eternidade e do mistério.
Verdade seja dita, não há quem resista: numa data assim, por arbitrária que seja, qualquer um sente a tentação de perguntar-se como será o tempo que será. E vá-se lá saber como será. Temos uma única certeza: no século 21, se ainda estivermos aqui, todos nós seremos gente do século passado e , pior ainda, do milênio passado.
Embora não possamos adivinhar o tempo que será, temos, sim, o direito de imaginar o que queremos que seja. Em 1948 e em 1976, as Nações Unidas proclamaram extensas listas de direitos humanos, mas a imensa maioria da humanidade só tem o direito de ver, ouvir e calar. Que tal começarmos a exercer o jamais proclamado direito de sonhar? Que tal delirarmos um pouquinho? Vamos fixar o olhar num ponto além da infâmia para adivinhar outro mundo possível:
O ar estará mais limpo de todo o veneno que
Não provenha dos medos humanos e das humanas paixões.
Nas ruas, os carros serão esmagados pelos cães.
As pessoas não serão dirigidas pelos carros
Nem serão programadas pelo computador.
Nem serão compradas pelos supermercados
Nem serão assistidas pela TV,
A TV deixará de ser o membro mais importante da família,
Será tratada como um ferro de passar roupa
Ou uma máquina de lavar.
Será incorporado aos códigos penais
O crime da estupidez para aqueles que a cometem
Por viver só para ter o que ganhar
Ao invés de viver simplesmente
Como canta o pássaro em saber que canta
E como brinca a criança sem saber que brinca.
Em nenhum país serão presos os jovens
Que se recusem ao serviço militar
Senão aqueles que queiram servi-lo.
Ninguém viverá para trabalhar.
Mas todos trabalharemos para viver.
Os economistas não chamarão mais
De nível de vida o nível de consumo
E nem chamarão a qualidade de vida
A quantidade de coisas.
Os cozinheiros não mais acreditarão
que as lagostas gostam de ser fervidas vivas.
Os historiadores não acreditarão que os países adoram ser invadidos.
Os políticos não acreditarão que os pobres
Se encantam em comer promessas.
A solenidade deixará de acreditar que é uma virtude,
E ninguém, ninguém levará a sério alguém que não seja capaz de rir de si mesmo.
A morte e o dinheiro perderão seus mágicos poderes
E nem por falecimento e nem por fortuna
Se tornará o canalha em virtuoso cavalheiro.
A comida não será uma mercadoria
Nem a comunicação um negócio
Porque a comida e a comunicação são direitos humanos.
Ninguém morrerá de fome
Porque ninguém morrerá de indigestão.
As crianças de rua não serão tratadas como se fossem lixo
Porque não existirão crianças de rua.
As crianças ricas não serão como se fossem dinheiro
Porque não haverá crianças ricas.
A educação não será privilégio daqueles que podem pagá-la
E a polícia não será a maldição daqueles que podem comprá-la
A justiça e a liberdade, irmãs siamesas
Condenadas a viver separadas
Voltarão a juntar-se, bem agarradinhas,
Costas com costas.
Na Argentina, as loucas da Praça de Mayo
Serão um exemplo de saúde mental
Porque elas se negaram a esquecer
Os tempos da amnésia obrigatória.
A Santa Madre Igreja corrigirá
Algumas erratas das Taboas de Moisés,
E o sexto mandamento mandará festejar o corpo.
A Igreja ditará outro mandamento que Deus havia esquecido:
“Amarás a natureza, da qual fazes parte”
Serão reflorestados os desertos do mundo
E os desertos da alma
Os desesperados serão esperados
E os perdidos serão encontrados
Porque eles são os que se desesperaram por muito esperar
E eles se perderam por tanto buscar.
Seremos compatriotas e contemporâneos
De todos o que tenham
A vontade de beleza e vontade de justiça
Tenham nascido quando tenham nascido
Tenham vivido onde tenham vivido
Sem importarem nem um pouquinho
As fronteiras do mapa e do tempo.
Seremos imperfeitos
Porque a perfeição continuará sendo o aborrecido privilégios dos deuses
Mas neste mundo, trapalhão e fodido,
Seremos capazes
De viver cada dia como se fosse o primeiro
E cada noite como se fosse a última.
"Quando Deus tira algo de você, Ele não está punindo-o, mas apenas abrindo suas mãos para receber algo melhor."
Um cachorro não precisa de carrões, casas grandes ou roupas de marca. Um graveto está ótimo para ele. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Dê seu coração para ele, e ele lhe dará o dele.
De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário? (John Grogan)
Quando os antidepressivos e os calmantes não fazem mais efeito, Clarisse sabe que a loucura está presente e sente a essência estranha do que é a morte.
Nota: Trecho da letra da música Clarisse
Não culpe os ventos; são eles que possibilitam a contínua dança das flores. A chuva, além de lavar o ar e reviver o chão, é água que conta história. O escoamento das águas, sempre ignorado, é como o leito de um rio que sonha. E o luar, esse é o poeta dos mares, que escreve versos nas marés e determina suas próprias beiras e bordas. A natureza é fúria e afeto, início e fim. Importante para nós é aprender a viver em harmonia com os segredos das árvores e das pedras, pois quando o assunto é o meio ambiente, a única opção além de coexistir é desaparecer.
A culpa é como uma gota que se une ao oceano de culpa. Se deixarmos que ela se dissolva, não nos afogaremos em suas correntes. Devemos aprender a aceitar, perdoar e, assim, fluir com as águas da vida.
Não é esquisito? Só podemos nos ver por fora, mas quase tudo acontece do lado de dentro.
Pedir ajuda não é a mesma coisa que desistir. É se recusar a desistir.
ouço mil palavras gentis a meu respeito
e não faz nenhuma diferença
mas ouço um só insulto
e toda a confiança se despedaça
As lágrimas caem por um motivo e são sinal de força, não de fraqueza.
Se não conseguir de primeira, coma um pedaço de bolo.
Fazer nada com os amigos nunca é fazer nada, não é?
Não meça seu valor pela forma como os outros o tratam.
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