O Caçador de Pipas

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O Caçador de Pipas é um livro escritor por Khaled Hosseini e adaptado para o filme de mesmo nome.

Existe apenas um pecado, um só. E esse pecado é roubar. Qualquer outro é simplesmente a variação do roubo. Quando você mata um homem, está roubando uma vida, está roubando da esposa o direito de ter um marido, roubando dos filhos o direito de ter um pai. Quando você mente, está roubando de alguém o direito de saber a verdade. Quando você trapaceia, está roubando o direito à justiça. Entende? Não há ato mais infame que roubar.

Acho que certas histórias não precisam ser contadas.

Uma criança que não se defende, se torna um homem que não defende nada

Mas descobri que não é verdade o que dizem a respeito do passado, essa história de que podemos enterrá-lo. Porque, de um jeito ou de outro, ele consegue escapar.

"- Ela disse: 'Estou com tanto medo...' E eu perguntei: 'Porquê?' Aí, ela respondeu: 'Porque estou me sentindo profundamente feliz, Dr. Rasul. E uma felicidade assim é assustadora.' Voltei a perguntar por quê, e ela prosseguiu: 'Só permitem que alguém seja assim tão feliz se estão se preparando para lhe tirar algo', e eu disse: 'Agora, chega. Já basta dessas tolices'."

…“Naquela mesma noite escrevi minha primeira história…era um pequeno conto meio soturno sobre um homem que encontra um cálice mágico e fica sabendo que, se chorar dentro dele, suas lágrimas vão se transformar em pérolas. Mas, embora tenha sido sempre muito pobre, ele era feliz e raramente chorava. Tratou então de encontrar meios de ficar triste para que as sua lágrimas pudessem fazer dele um homem rico. Quanto mais acumulava pérolas, mais ambicioso ficava. A história terminava com o homem sentado em uma montanha de pérolas, segurando uma faca na mão, chorando incosolável dentro do cálice e tendo nos braços o cadáver da esposa que tanto amava…
… sacudi Hassan, para acordá-lo, e perguntei se queria ouvir uma história…Li a história para ele na sala de visistas, perto da lareira de mármore…Hassan era o público perfeito, em todos os sentidos: inteiramente absorto na narrativa, a expressão de seu rosto ia se modificando de acordo com os tons que a história ia assumindo. Quando li a ultima frase, ele fez com as mãos o gesto do aplauso sem som.

- Mashallah, Amir jan, bravo!- disse ele radiante.
- Gostou? – indaguei eu, esperando sentir pela segunda vez o sabor, e como era doce, de uma apreciação positiva.
Hesitou um pouco , então, como se estivesse prestes a acrescentar algo. Pensou bem as palavras e pigarreou.
- Mas posso perguntar uma coisa sobre a história? – indagou envergonhado.
- Claro.
- Bem…- principiou ele, mas logo parou.
- Pode falar, Hassan – disse eu. E sorri, embora, de repente, o escritor inseguro que havia em mim não subesse muito bem se queria ou não ouvir o que ele tinha a dizer.
- Bem… - recomeçou ele – o que eu queria perguntar é por que o homem matou a esposa. Na verdade, por que ele precisava estar triste para derramar lágrimas? Será que não podia simplesmente cheirar cebola?

Fquei pasmo. Um detalhe como esse, tão óbvio que chegava a ser absolutamente estúpido, não tinha me ocorrido. Movi os lábios sem emitir som algum. Parecia que na mesma noite em que eu tinha aprendido qual era um dos objetivos da escrita, a ironia, ia ser apresentado também a uma de suas armadilhas: os furos da trama. E, entre todas as criaturas do mundo, Hassan é que foi me ensinar isso. Hassan que não sabia ler e nunca tinha escrito uma única palavra em toda sua vida.

Quando você mente, está roubando de alguém o direito de saber a verdade. Quando trapaceia, está roubando o direito à justiça. '' O caçador de pipas''

Por você faria isso mil vezes.

Existe apenas um pecado, um só. E esse pecado é roubar. Qualquer outro é simplesmente a variação do roubo. Quando você mata um homem, está roubando uma vida. Está roubando da esposa, o direito de ter um marido, roubando dos filhos um pai. Quando mente, está roubando de alguém o direito de saber a verdade. Quando trapaceia, está roubando o direito à justiça […]


Ela disse: Estou com tanto medo…
E eu perguntei: Por quê?
Ai ela respondeu: Porque estou me sentindo profundamente feliz, dr. Rasul. E uma felicidade assim é assustadora.
Voltei a perguntar por quê, e ela prosseguiu: Só permitem que alguém seja assim tão feliz se estão se preparando para lhe tirar algo.

Inserida por biancavasconcelos

Por você mil vezes

Inserida por Rafayanne

Por você eu faria isso mil vezes!

Inserida por amandamillene

O remorso é sentimento destruidor. Não edifica, senão quando o que se crê culpado, resolva se redimir.
Por isso, não alimente remorsos, por orgulho ou qualquer outro sentimento semelhante.
Confesse seu erro, quando ele ocorra. E parta para o acerto. Você não é infalível.
Aprenda a pedir desculpas, a admitir seus equívocos, para que não aninhe remorsos na alma.
O remorso somente é positivo quando tem o poder de lhe fazer reerguer e não sucumbir.
Todos os que seguimos pelos caminhos humanos podemos tropeçar.
O importante é que aprendamos a nos recuperar, soerguer-nos, elevarmo-nos para os planos de luz da alma em paz.

" O CAÇADOR DE PIPAS."

Pipa no alto não tem dono, uma pipa sobe contra e não a favor do vento, aproveite o vento contrário e voe mais alto, pessoas reclamam do vento outras preferem soltar pipas. o sábio sempre agradece o que o pobre de espirito,reclama.
.Ensina teus filhos a voar, mais eles nunca voaram o teu voou. Pipa no alto não tem dono.Porém cada voo,em cada sonho,em cada período,permanecerá rastros dos teus ensinamentos. Cada um com sua rota, com seu voo,seu aprendizado, voltam rasgadas tronchas, sem um pedaço,passa remédio sopra e manda voar novamente, é no voo que se aprende a voar, pipa bonita é a que dança no ar.
Ensinarás a voar mais não voarão o teu voo,ensinarás a sonhar, mas não sonharão os teus sonhos,ensinarás a viver, mas... mas não viverás tua vida, ensinarás a cantar... mas,não cantarão a tua canção, ensinarás a pensar, mas não pensarás como tu, ensinarás a sonhar, pois os filhos, há os filhos, são pipas no ar.

🐾Andréa.Correia.🐾
08 de abril de 2018.
às 20:00 horas.

O CAÇADOR DE PIPAS


“não sabia com que objetivo o outro garoto estava competindo, talvez só para exibir seus dotes. mas para mim, aquela era a única chance de me tornar alguém que era olhado, e não apenas visto; que era escutado e não apenas ouvido. se existia um deus ele ia guiar o vento, deixar que soprasse para mim, e assim, com um puxão na corda, eu ia me livrar da minha dor, dos meus anseios. tinha agüentado muito, chegado longe demais. e de repente, em um piscar de olhos a esperança virou certeza. eu ia ganhar. era só uma questão de tempo.” PÁGINA 71

“um sonho:
estou perdido em uma tempestade de neve. o vento assobia tirando pedacinhos de gelo que espetam os meus olhos. vou cambaleando, os pés afundando em camadas daquela brancura fofa. grito por socorro, mas o vento não deixa que os meus gritos sejam ouvidos. caio e fico ofegante na neve, perdido naquela imensidão branca com o amento do vento soando nos meus ouvidos. vejo que a neve esta apagando as minhas pegadas. ‘agora sou um fantasma’ penso eu, ‘ um fantasma sem pegadas’. volto a gritar com a esperança sumindo como as marcas dos meus passos. desta vez, porem, há uma resposta longínqua. projeto os olhos com as mãos e dou um jeito de me sentar. além das cortinas flutuantes de neve, tenho a breve visão de algo se movendo, um borrão de cor. uma forma familiar se materializa. uma mão se estende na minha direção. vejo profundos talhos paralelos cortando a sua palma e o sangue escorrendo, tingindo a neve. seguro aquela mão e, de repente, a neve desaparece. estamos em um campo de relva verde-clara e macios flocos de nuvens deslizam no céu. olho para cima e vejo o céu claro coalhado de pipas verdes, amarelas, vermelhas, laranja. Elas cintilam à luz do entardecer.” PÁGINA 80

“é um olhar que vai assombrar os meus sonhos por semanas a fio.” PÁGINA 82

“éramos homaria e eu contra o mundo. e ouça o que lhe digo: no final o mundo sempre sai ganhando. as coisas são assim, puras e simples...”

“não me lembrava que mês era, nem mesmo que ano. só sei que aquela lembrança vivia dentro de mim como um pedaço gostoso de passado, perfeitamente encapsulado; uma pincelada de cores naquela tela cinza e árida que nossas vidas tinha se tornado.”

⁠O tempo pode ser uma coisa bem voraz, às vezes se apodera de todos os detalhes só para si mesmo.

O Caçador de Pipas.

“Por você, eu faria isso mil vezes”
Entretanto…… Amir foi o personagem que mais me decepcionou.😢 tô com raiva de Amir, nunca tive um Hassan na minha vida, me identifiquei por demais, passei pelos mesmos conflitos que ele, as mesmas situações, por razões bem parecidas nos anos 70, no meu caso foi trancafiado (pelos Amir da época) em um quarto escuro, por dias, por meses, era costume da época. As famílias especialmente as religiosas escondiam, se escondiam, atrás do manto da bondade enquanto praticava crimes em q a dor nos marca para o resto de nossas vidas. Onde está Amir agora, o grande escritor. Não, não o perdoo, a menos que ele tivesse tornado público em seus contos a verdadeira história que ele silenciou. Não estou preparado para o perdão.

Inserida por fernando_kabral