O Amor Nao se Espera Nao se Pede Nao se Implora
O poeta
Me disseram que o poeta é paz...
Não se engane, no poeta a guerra também se faz...
Me disseram que o poeta não chora...
Não se engane, o poeta também deixa as lágrimas escorrerem pelo rosto...
lavarem a alma... devolverem-lhe a calma.
Me disseram que o poeta é só amor...
Não se engane, há momentos em que o poeta é só dor.
Me disseram que obstáculos não são pedras no caminho do poeta...
São... nem tudo na vida do poeta rosas perfumadas são 😉
O poeta é um ser como todos os outros...
Talvez o que o diferencie é saber ser um fingidor...
Finge amor, quando há dor.
Finge paz, quando há guerra.
Finge calma, quando por dentro tudo queima sua alma.
O poeta baila na vida... olha a linha do horizonte...
E pra tudo encontra ou finge encontrar um saída.Me disseram que o poeta é paz...
Não se engane, no poeta a guerra também se faz...
Me disseram que o poeta não chora...
Não se engane, o poeta também deixa as lágrimas escorrerem pelo rosto...
lavarem a alma... devolverem-lhe a calma.
Me disseram que o poeta é só amor...
Não se engane, há momentos em que o poeta é só dor.
Me disseram que obstáculos não são pedras no caminho do poeta...
São... nem tudo na vida do poeta rosas perfumadas são 😉
O poeta é um ser como todos os outros...
Talvez o que o diferencie é saber ser um fingidor...
Finge amor, quando há dor.
Finge paz, quando há guerra.
Finge calma, quando por dentro tudo queima sua alma.
O poeta baila na vida... olha a linha do horizonte...
E pra tudo encontra ou finge encontrar um saída.
Nada mudou
Ah Camões!!!!
As coisas não melhoraram com o passar do tempo.
Como você vejo no mundo os bons passarem graves tormentos.
Os maus se deliciarem em mares de contentamento
Os bons em eterno sofrimento.
Os maus velejando com total ajuda do vento.
Os bons em tristezas noites mal dormidas.
Os maus ilesos sem nenhuma ferida.
É a vida, dirás tu...
Faz das gentes o que quer...
Que cada um fique pronto pro que der e vier.
Incertezas
E a vida continua...
Exatamente do seu jeito.
Exatamente.
Não poderia ser diferente.
Os dados foram jogados...
O destino foi traçado.
A estrada milimetricamente desenhada...
Agora é seguir...
Deixando pegadas.
Tudo incontrolável. tudo instável.
Muda... sigo.
Não adianta gritar, espernear...
O que está destinado... já anunciado
É o que será.
Mar em completa correnteza.
Coberta, eu, de incertezas.
Saudades
Saudades de não sentir saudades.
Saudades de sentir felicidade.
Saudades do que não vivi.
Saudades do que jamais por mim tu irás sentir.
És o grande amor da minha vida.
Uma eterna rua sem saída.
Um desencanto...
Meu eterno pranto.
Chegaste.
A semente mais doce no meu coração plantaste.
Nunca regaste.
Não miraste com teus negros olhos o amor que em mim criaste.
Saudades... te afasta de mim.
Vai, segue o mesmo caminho que ele seguiu...
Aqui tu só dóis.
Vai... vai... imploro, por favor, e não volta nunca mais.
Meu coração
Manhã fria de inverno.
Vento forte a soprar
Não há o canto dos pássaros
Pra minha vida alegrar.
Um aroma firme de café.
O quarto gelado...
O espelho quebrado...
Com você foi embora minha fé.
Sórdido este presente em desarranjo.
Roupas espalhadas pelo chão.
O medo batendo à porta.
Dói com a dor mais doída do mundo meu coração.
Diante deste mundo sombrio...
Nuvens carregas no céu...
O sol que escondido está faz-me sentir um mais forte frio.
Continua sendo intolerável viver.
Não entendo por que se comemora tanto o nascer.
Nasce-se e começa-se a morrer.
Que graça há nisso?
E se fala em esperança...
Que ironia.
Toda noite sucede o dia...
Luzes... depois sombras.
Momentos de paz, sim...
Mas há tantos mais de agonia.
Somos solitários...
Embora as pessoas se iludam que o estar rodeadas de gente é estar em companhia.
Seguimos na nossa tristeza.
Colocamos máscaras.
Não nos desvendamos totalmente...
Expomos só o que nos convém.
Escondemos o que aos outros mostra que não estamos bem.
Envolvidos em trapos...
Farrapos...
Há sempre algo de demente no viver.
Dormir e acordar.
Tudo é uma luta inútil.
Tudo tanto faz.
E eu?
Bem, eu sigo triste e amargurado...
Descalço, por este mundo de pedras e espinhos pra todo lado
Aqui não é só o ensaio
O silêncio da noite se dispersou.
O silêncio silenciou.
O dia amanheceu.
O sol apareceu.
Todas as formas aparecem nitidamente com essa claridade que inunda este lado de cá do globo.
A cidade mansamente acorda.
O cheiro do café.
Os passos apressados.
Coisas a se fazer de novo.
Porque ontem foi tudo igual...
Um dia normal.
O sol passeou sobre o céu.
Os pássaros cantaram.
As ondas do mar foram e vieram.
As plantinhas cresceram um pouquinho mais.
Frutas amadureceram nos quintais.
Nuvens grossas cobriram o céu.
Vento forte por aqui passou.
Água do céu desaguou.
As ruas da cidade lavou.
Dos telhados o pó tirou.
Depois... depois a chuva foi chover em outro lugar.
Toda a terra precisa florescer.
A água do céu parece isso nunca esquecer.
Pra que essa mania de tanto se preocupar.
Cada coisa sabe exatamente a hora de estar em seu lugar.
Vamos viver e aproveitar.
Obrigada, Senhor...
Pois...
Hoje eu vi o sol nascer... tantos não tiveram mais essa graça.
Hoje o alimento gostoso em minha mesa me deu forças e energia pra enfrentar o dia... tantos sentiram a fome corroendo dentro de si, não tiveram sequer um pedacinho de pão pra comer... viram seus filhos com olhar de fome... e sentiram o desespero de nada poder fazer.
Hoje eu tive trabalho pra fazer... meu corpo se ocupou em deixar a casa organizada... em tudo limpar... minha mente se concentrou em digitar versos, textos e agora esse pequeno agradecimento por ter recebido do Senhor, ó Pai, a capacidade de fazer algo... de ter algo pra fazer.
Hoje eu vi a chuva cair e regar as plantas; molhar a terra que fará nascer e crescer o alimento de que todos nós precisamos.
Hoje eu sorri.
Hoje eu li... eu me distraí conversando com família e amigos.
Hoje eu fiz planos pro futuro... porque o Senhor me possibilita a fazer.
Hoje eu sonhei... e sonho.
Hoje eu tenho uma cama limpa e quentinha me esperando pra ter um sono reparador...
e amanhã começar tudo de novo... se assim o Senhor quiser.
Muito obrigada de coração.
Sua filha
Dessa dor
Um mar de sentimentos.
Um passado que não cansa de retornar...
E eu que só no presente queria ficar.
Minha vida se transformou num castelo intransitável.
Fantasmas descalços vêm ao meu encalço...
Fecho os olhos pra não os ver...
Mas o frio que com eles chega me faz estremecer.
Vivo como se espinhos tivesse cravados na alma.
Foi-se pra um lugar inatingível toda a minha calma.
Sofro... essa dor intrusa e hostil...
Fe em mim sua morada... fez-me presa do seu covil.
Só queria entender
Não quero ser o herói...
não tenho essa prepotência imaginária
mas também não está em meus planos deixar o mundo se rasgar,
adoecer, desfalecer e se acabar.
Parece-me estar sempre vagando em uma tempestade de areia
como se nunca chegasse ao lar
entro nos bares das esquinas...
um intuito: me embriagar.
Um labirinto.
Numa tela em branco pinto.
Depois me equilibro...
num salto quero tudo do avesso virar...
ouço o que está do meu lado a gargalhar.
Estão as árvores apodrecendo?
e o sol escorrendo pelo mundo nada pode mudar?
E o que vejo?
è a escuridão só aumentar.
Iludo-me... cada passo em frente é um passo a menos.
Cada tic-tac do relógio é um instante a menos...
Meu corpo treme.
Desejo mais tempo...
Talvez eu consiga pelo menos entender a confusão que faz com que bata no mundo cada coração.
Ah! Esse céu noturno... tão soturno.
Se eu usar de dissimulação... convenço do que quero quem comanda meu coração?
Viva!
Viva... e viva por inteiro.
Não aceite metades, não aceite moedinhas de caridade.
Valorize-se.
Com um valor em peso de ouro.
Você é unic@... é importante
Sinta-se um gigante.
Seja feliz.
E distribua felicidade...
Não há um valor limitado (pra felicidade)
do tipo quem pegou... pegou...
e nada no pote restou.
Viva! E viva de propósito ...
Que sua vida esteja repleta de propósitos
com um passo de cada vez
viva bem... e faça isso de propósito 😘
2022 está à porta... deixe -o entrar como a luz da manhã que começa a brilhar... e acabar com a escuridão da noite é coisa que pra ela menos importa.
Irracional
Irracional.
Vive pra causar mal.
Ama o ringue.
Luta sem razão.
Não há lógica alguma na força da sua mão.
Solitário.
Lobo sem matilha.
Arma pra si mesmo armadilhas.
Nos caminhos dela
Enquanto ele seguia, ele a observava.
Não sabia ele se dela gostava ou se não gostava.
Mas uma atração forte a ela o atraía.
Então ele a seguia.
E quanto mais via o que via,
mais atrapalhado ele se sentia.
E o que sentia claramente não definia
de maneira nenhuma o que sentia.
Nos caminhos dela ele se perdia.
E ele insistia... e a seguia.
Segui-a de noite, segui-a de dia.
Devagar ele aprendia... bem o que não sabia... mas aprendia.
Só tinha um medo: o que no fundo aquele vaso de barro, que ele perdidamente seguia, escondia?
Será que só muito tarde... tarde demais saberia?
Nas mãos de Deus
Conforto é coisa de alma.
É deitar e dormir.
É não precisar mentir.
nem fingir.
Conforto é não precisar de máscaras
e de que não precisa não ter vergonha de admitir.
Conforto é a paz que tudo acalma.
É andar com calma.
É ter fé...
Mesmo em meio a tempestades.
Mesmo na mais completa escuridão.
Conforto é coisa de saber nas Mãos de quem da própria vida está o timão.
Estrelas do mar
Não acredito mais.
Cansei de chorar... implorar.
Fecho os olhos pra não sentir mais nenhuma emoção.
Consigo assim anestesiar meu coração.
Cansei dos que dizem que preciso me redimir.
Redimir do quê?
Tentei andar na linha...
Tentei me esforçar a caminhar na luz.
Tentei me fazer perfeito o tempo todo.
Mas... o que ouço é: ‘pare de ser quem é!”
Sim, cometo erros.
Mas não são de propósito.
Tento acertar... juro que tento.
Mas... já percebi: a todos não consigo agradar.
Minhas emoções estão à flor da pele.
Algo, que nem sei explicar o que é, me fere por dentro... me aperta no peito...
Sou mesmo um marginal?
Sigo realmente caminhos opostos ao de todos?
O que eu tenho de tão errado?
Meu sonho: entrar em um barco de estrelas do mar...
E deixar o mar pra onde bem quiser me levar.
Livre... de tudo e de todos... só quero me livrar!
Talvez você só precise disto:
Não é uma prática colocar dois-pontos em título... mas, vamos lá... de vez em quando fazer algo diferente do que prega a gramática tradicional não vai fazer mal nenhum... não é?
a) Respire profundamente... deixe o ar penetrar e massagear suas entranhas... e deixe-o sair e, com ele, levar tudo o que não faz bem.
b) Olhe para as suas mãos... pode ser para os seus pés... ou para qualquer outra parte de você... mas olhe com toda a atenção do mundo... esteja inteiro olhando para você (você pode olhar para você inteiro... ou só para um pedacinho seu... talvez você opte para o pedacinho machucado, dolorido, inflamado... doído... sofrido...
Olhou?
c) Pense: o que posso fazer por mim... agora?
d) E faça... faça algo por você... pode ser aquele chocolate – eu iria querer da Lindt..., com certeza – ou pode ser um enorme hambúrguer com fritas... ou aquela taça com aquele vinho...
... se faça um carinho, my friend.
Aproveite a noite... você não vai levá-la com você... aproveite o fim de semana...
... não preciso repetir mais nada aqui, né?
Você é esperto... já entendeu... porque talvez você só precisasse disso.
"Aproveite a tarde... você não vai levá-la com você." (Annie Dillard)
Gosto de Shakespeare...
Autoajude-se, diz ele; não fique sentado esperando que lhe tragam o que seu coração deseja.
Se gosto de Shakespeare porque batemos longos papos? E ele sempre me ajuda a resolver meus problemas? É aquele amigo com quem posso contar o tempo todo?
Não, não o conheci pessoalmente... conheço alguns de seus textos... como o que acabei de citar, por exemplo.
Vejam que interessante: autoajude-se, diz ele... não fique sentado esperandoque lhe tragam o que seu coração deseja - nada contra em receber uns agradinhos de quando em quando... mas não faça disso sua rotina.
Ah! Pensamento doce: “Não é digno de saborear o mel, aquele que se afasta da colmeia com medo das picadas das abelhas”... diz nosso respeitado escritor.
O medo paralisa? Sim... e ainda bem... em certas situações - se não, haveria centenas de pessoas se jogando precipício abaixo unicamente em busca de adrenalina.
Mas que não seja o medo a impedir você de viver as doçuras que a vida oferece... saboreie, lambuze-se e viva!!! Viva a doce vida, dear friend!
Mas, pra mim, o suprassumo de Shakespeare é: “Seja como for o que penses, creio que é melhor dizê-lo com boas palavras”.
Autoajude-se, car@ amig@... Tome cuidado consigo mesmo... mas, lembre-se: são pessoinhas com coração as que ao seu lado estão.
Então:
a) Preste atenção.
b) Fale com o coração.
c) Cuidado com o tom.
d) E... por fim... se souber que suas palavras podem magoar - um tiquinho que seja -, ponha na sua boca sua própria mão... e não fale nada, não.
Todo mundo tem o direito de ficar de bem com a vida
Deixe ir o que lhe incomoda; não se acomode; lute com fé, otimismo e determinação
Precisamos correr atrás de nossos sonhos... eles não se realizam com o toque de uma varinha de condão...
... mas nem por isso vamos sair matando como se para alcançá-los fosse essa a única solução.
Há o momento de plantar... e o momento de colher o que deseja seu coração.
a) Ou você fica de mal com a vida... mata um leão por dia... planta abrolhos.
Chora, sofre, padece... odeia, mata, se entristece. Acumula dores, dissabores, rancores... num mau cheiro insuportável permanece.
Quebra-se, arranha-se... na sua vida só espinhos... o colorido das flores nela nunca acontece.
b) Ou você fica de bem com a vida... deixa ir o que lhe incomoda... não se acomoda... luta com fé, otimismo e determinação.
Planta sementes de amor, cultiva esperança, agradece quando alcança... adapta-se quando exige a situação.
É ou, ou ou... ou não? Na vida você pode escolher qualquer uma opção.
“Enquanto uns matam um leão por dia... solte um por dia”... um excelente conselho pra ser seguido todo dia.
Hora da saída
Lamento pelo tempo perdido.
Lamento pelo não vivido.
Nossa vida – preciosa – só vai passando...
Nenhuma semente plantada, germinando.
Quanto tempo já se perdeu...
Quanto tempo não se viveu.
Passou.
Acabou.
Morreu.
De tudo perdi um pouco.
Vida ameaçada constantemente de extinção.
Talvez um esforço sobre- humano
deixe-me de empreender círculos na vida.
E não haja lamentos na hora da saída.
Não quero, não posso, vou tentar
Tentar, invariavelmente tentar; esse é o caminho para dormir em paz com sua imaginação... e com seu coração.
Confesso que o ‘não quero’ sempre era minha primeira alternativa. Deixa pra lá... vivi até aqui sem isso, continuarei a viver sem isso forever...
Daí... a imaginação entrava em ação! Com aquele isso como tudo seria diferente! Com aquele isso eu seria mais feliz! Com aquele isso eu teria o que sempre quis!
...
Mas nuvens escuras vinham tudo nublar... me engolia a água do mar... me sufocava a falta de ar: eram muitos degraus pra subir, muitas pedras pra empurrar, era muito suor pra suar...
Não, não posso isso tudo enfrentar só pra esse isso alcançar!
...
Ah! Mas... e se eu tentar!?
Posso me machucar? Posso em mil pedaços me quebrar? Posso me sufocar?
Posso me curar? Posso os mil pedacinhos de volta no lugar colocar e colar? Posso ganhar? Posso lucrar? Posso melhor ficar?
...
E eu tentava... invariavelmente eu tentava!
Eu sempre o que queria alcançava?
Não, claro que não... mas eu dormia em paz com minha imaginação... e com meu coração.
Sem essa de dar um nó cego na preguiça e no medo de braços cruzados, my dear.
Nem sempre alcançamos o que queremos; o que não
tira o sabor inigualável do fruto chamado tentativa.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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