O Amor Esquece de Comecar Fabricio Carpinejar

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⁠Retratos da Pós-Modernidade

Tempos líquidos, sorrisos pálidos, escondem vazios e segredos ambíguos.

Desejos de ser celebridade, publicidade, intimidade e privacidade; sonhos revelados em feeds, reels e stories.

Em cliques frenéticos, busca-se validação, vaidade e narcisismo em poses de perfeição.

Entre filtros e edições, a aparência se idealiza, criando ilusões que a realidade suaviza, enquanto o fantasma da depressão não alivia.

Postagens intermináveis desdobram-se em cenários, instantâneos de sonhos e desenganos, uma vida na tela sempre bela e singela.

Conexões frágeis, conteúdos fugazes, relações superficiais, inveja e insatisfações, onde o vazio impera e o ser desespera-se.

Identidades fragmentadas, a cada dia, uma nova faceta se revela, permanente e incompleta, repleta de incertezas.

Pelo mercado, somos transformados, projetados para sermos notados, tornando-nos produtos prontos para ser comparados, comprados, usados, trocados e descartados...

Alimenta-se a ilusão da completude da alma pelo consumo desenfreado com prazeres fugazes, que nunca satisfazem, apenas distraem, enquanto a incompletude jaz.

Um novo mundo emerge, como self-service repleto de escolhas, consumidores padecem: antes, a falta gerava agruras; agora, o excesso traz amarguras.

As autoridades, comedidas e mais preocupadas em agradar do que em ordenar, patinam sem direção em suas próprias mãos, perdidas e confusas.

Pós-modernidade, vida em revoada, manada iludida na proximidade prometida. Sem cooperação, carente e desencontrada na virtualidade tão nutrida, sente-se deprimida.

Névoa densa, sombria condição, uma nova ordem já não seduz, sem saber quem conduz, consome tudo o que produz e o futuro obscuro traduz angustiante desilusão.

Privacidade retalhada, projetada na arena gigante, à espera de likes constantes. Confessionário público, onde a vida é obra de arte, num instante flagrante.

Modernidade líquida, fluidez a governar, sem estruturas sólidas, a vida a se transformar.

Relações e instituições, volatilidade a reinar, na sociedade contemporânea, um novo caminhar.

Inserida por I004145959

⁠Voua passarinho !


Voua passarinho voua,
Por esse imenso Universo,
e diz para minha princesa,
que breve espero seu regresso.

⁠O 'não' dos pais talvez seja a maior causa das queixas dos milenais e nativos digitais; o 'sim' satisfaz, terapias jaz.

Inserida por I004145959

⁠Na mudança de papéis de gênero no lar, mulher provedora e homem dono do lar, as queixas e desafios se invertem, evidenciando a influência situacional nos conflitos.

Inserida por I004145959

⁠O medo da alegria, quando em plenitude, semeia sussurros de tragédia, em amplitude.

Inserida por I004145959

⁠Os pais se veem perdidos tanto quanto seus filhos sobre os valores e rumos da vida pós-moderna, hesitando em orientar e proibir devido a dúvidas morais.

Inserida por I004145959

⁠Nascemos e renascemos no caminho da vida, materialmente e interiormente, sendo 'paridos' desde o primeiro sopro até deixarmos o ninho, em incessante busca pela paz de espírito.

Inserida por I004145959

A atual tendência de integrar distúrbios à identidade reflete-se no rápido autodiagnóstico online, tornando frases como 'Sou bipolar, tenho TDAH' em uma forma de apresentação banal.

Inserida por I004145959

Soluções rápidas e superficiais na indústria do entretenimento tornam-se a escolha atraente para o trabalhador exausto ao chegar do batente, buscando alívio e desconexão, promovendo a gratificação instantânea em detrimento da profundidade e reflexão.

Inserida por I004145959

⁠Há uma pressão para ser feliz, um fardo pesado, que a alma castiga.

Se não alcança o ideal prometido, sente-se à margem, na solidão perdido, uma dor profunda, na alma entristecida.

Inserida por I004145959

⁠As estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda chance neste mundo.

Inserida por pensador

⁠Não importa aonde você vá, nunca vai poder escapar do seu destino.

Inserida por pensador

⁠Vamos construir esse lugar sonhado onde ninguém possa decidir nada pelos outros, nem a forma de morrer. E este lugar vai se chamar Macondo.

Inserida por pensador

⁠Ele nasceu com os olhos abertos, observando o mundo com uma curiosidade sem assombro.

Inserida por pensador

⁠Não queremos mais que decidam por nós.

Inserida por pensador

⁠Olha a que ponto chegamos. Nós dois sozinhos, como no início de tudo.

Inserida por pensador

⁠olá, mesmo com nosso fim, quero te dizer o quanto ainda te amo e te desejo.
quero você com todas as forças, só consigo pensar em nossos abraços, nossas conversas pelo olhar (que eu sinceramente sinto falta), e principalmente em você que, mesmo longe, não sai da minha mente, e mesmo que eu tente te esquecer, não consigo, porque sempre que te esqueço, você vem e me aparece com outro alguém, e me faz tremer de medo de ter sido esquecida por alguém tão especial como você, por favor, não me esqueça
porque eu nunca vou me esquecer de você.
Lembro de todo dia 28 de fevereiro, o dia em que você me fez me apaixonar por você, de todos os seus aniversários em que eu pensei em você e só desejei o seu bem
obs: te amo mm

Inserida por pensadoraquebrada

⁠Queremos todos ser amados, mas o que acontece é que você percebe que o problema não é as pessoas, e sim você, que não sabe ser amado.

Inserida por pensadoraquebrada

Entre a sensação de solidão na multidão e o alívio de estar bem no nosso canto.

Inserida por I004145959

⁠Medo da sensação de solidão, de desamparo, de tristeza, de vazio de estar sozinho vem do fato de sermos seres relacionais e funcionais.

Inserida por I004145959