O Amor Esquece de Comecar Fabricio Carpinejar
O racismo virou uma espécie de mercadoria na mídia brasileira.
Estão mais preocupadas em preencher as pautas dos telejornais do que combatê lo de fato.
Por incrível que pareça ambição, egoísmo e hipocrisia foram e são necessários para construir o mundo que vivemos.
No país do faz de conta:
De um lado clamamos "Sou Mulher Quero Respeito"
Do outro lado cantamos e dançamos músicas que reproduzem o machismo e a violência contra a mulher.
É fundamental escutar os dois lados antes de opinar.
Evitando assim, prejulgamentos baseados aparências, bandeiras e rótulos.
De certa forma, éramos proibidos de ser felizes.
Agora, somos obrigados a ser felizes o tempo todo.
Precisamos nos libertar um pouco dos ressentimentos e discursos maniqueístas.
E concentrar nossas energias na criação, manutenção e cumprimento das leis que visam proteger as minorias sociais.
Uma verdadeira "epidemia"
O uso de recortes de conveniências retirados de textos, matérias, entrevistas e vídeos via redes sociais.
A excessiva fragmentação da vida tem levado muitas pessoas a sofrerem de depressão.
Fragmentamos tudo, família, trabalho, ensino, lazeres, livros, músicas, artes...
Estamos virando pedaços de vida desprovidos de sentido.
A inserção da mulher no mercado de trabalho aos poucos vem modificando as representações familiares de muitos casais:
Os homens estão exercendo funções de "donos de lares".
E as mulheres estão exercendo funções de "provedoras dos lares".
Afirmar e impedir a fala do outro sobre questões raciais por não ser negro dificulta e engessa a possibilidade de ampliação do debate político.