O Amor Esquece de Comecar Fabricio Carpinejar
Há pessoas que são vistas como "inimigas do fim", adiando ou prolongando situações para evitar seu encerramento, seja em entretenimentos, relacionamentos, projetos ou outras circunstâncias inevitáveis na vida.
A juventude, por não ter vivenciado diversas experiências de vida, frequentemente carece do conhecimento necessário para compreender determinadas situações. Isso é natural e coerente com a imaturidade de um adolescente ou de um jovem recém-saído do ambiente familiar. Essa falta de experiência é parte integrante do processo de crescimento.
Contudo, o que se torna mais difícil de aceitar é quando adultos — que deveriam ser os líderes, aqueles que compreendem as complexidades políticas, financeiras, culturais e sociais — dão ouvidos a soluções simplistas que buscam consertar o mundo de maneira impetuosa e fervorosa. Já sabemos que essas abordagens geralmente são ineficazes.
Com o tempo, observamos que a cultura jovem tem dominado os últimos anos. A juventude é frequentemente associada ao novo, enquanto o conservadorismo é visto como ultrapassado. Esse fenômeno se manifesta tanto na esfera cultural quanto na política, onde ideias inovadoras e disruptivas ganham mais destaque do que propostas mais ponderadas e tradicionais.
Ademais, é importante destacar que a juventude, por estar em um constante processo de descoberta e afirmação, pode ser mais suscetível a influências externas e mudanças de opinião. A falta de uma base sólida de experiências pode levar a uma maior volatilidade nas convicções e decisões, o que, por vezes, resulta em uma abordagem menos consistente na resolução de problemas.
Todavia, não podemos desconsiderar o valor das contribuições dos jovens. A inovação e a energia que trazem são essenciais para o progresso da sociedade. O desafio está em encontrar um equilíbrio entre a ousadia juvenil e a sabedoria da experiência, permitindo que ambas as perspectivas coexistam e se complementem.
Por fim, é necessário um esforço conjunto para que os jovens recebam orientações adequadas e oportunidades de aprendizado que lhes permitam desenvolver uma visão mais abrangente e madura do mundo. Somente assim poderemos formar líderes capazes de enfrentar as complexidades do nosso tempo com discernimento e responsabilidade.
Observamos por que a geração Z enfrenta tantas dificuldades ao assumir seu papel na sociedade e adentrar na fase adulta.
Um exemplo típico é o da jovem que, ao procurar emprego, inverte os papéis na entrevista, questionando o gerente sobre quantas horas precisará trabalhar, afirmando que não pode cumprir certos horários ou realizar determinadas tarefas devido a outros compromissos.
Apesar de ser uma geração progressista e tolerante em relação a questões de gênero, raciais e ambientais, muitas dessas preocupações são tratadas virtualmente, no conforto do sofá dos pais. Há uma notável dificuldade em sair de casa, vivenciar experiências reais como iniciar a vida sexual, dirigir, trabalhar, manter um emprego, sustentar relações pessoais e defender pontos de vista de maneira consistente.
Essas características da geração Z refletem um cenário onde a tecnologia desempenha um papel fundamental.
Conectados desde cedo, esses jovens têm acesso imediato a informações e interações digitais, o que pode influenciar sua capacidade de lidar com desafios do mundo real.
A dependência digital também pode contribuir para uma menor experiência prática em lidar com as complexidades da vida adulta, impactando seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Portanto, é imprescindível encontrar um equilíbrio entre as habilidades digitais e as necessidades de enfrentar as responsabilidades cotidianas. Isso envolve incentivar experiências offline que promovam o desenvolvimento de habilidades interpessoais, autonomia e resiliência, essenciais para uma transição bem-sucedida para a vida adulta na era digital.
"Procure aprender a ser uma pessoa mansa, tolerante e conhecedora de seus limites. Lembre-se: Em águas mansas, somos excelentes timoneiros; mas, em águas turbulentas, nos perdemos".
"Quem alimenta a paz interior não tem medo do desconhecido, de ser magoado, de adoecer, de ser humilhado, de ser rejeitado e de morrer. Enfim, não tem medo de enfrentar as vicissitudes da vida".
"Em momentos de tensão, lembre-se de que a arrogância, a intolerância, o egoísmo e o ressentimento são sentimentos prejudiciais à sua vida interior ".
"Só conseguiremos conquistar o coração das pessoas, se tivermos paciência, mansidão, sensibilidade, generosidade e amor por elas".
"Procure não se culpar, quando algo der errado. O importante é levantar a cabeça e seguir adiante. Quem não enfrenta os desafios da vida nunca a desfrutará plenamente ".
"Quem não tem senso crítico para controlar sua emoção, além de não conhecer a si mesmo, não tem capacidade de vencer as intempéries da vida".
"Você não pode mudar o comportamento das pessoas, mas pode orientá-las a trilharem o melhor caminho. Lembre-se: Não criamos a personalidade das pessoas; apenas daremos nosso contributo".
"Aprenda a solucionar os conflitos, melhorando suas atitudes e promovendo uma faxina em seu interior. Agindo assim, você estará contribuindo para um mundo melhor, com menos agressividade, menos discriminação e mais amor".
"O importante é você não desistir dos seus ideais, mesmo correndo o risco de não alcançá-los. O importante é não deixar de sonhar".
"Educando seu interior, você consegue transformar o mundo exterior. Cria as ferramentas necessárias para seu crescimento espiritual e pessoal ".
"Seja uma pessoa equilibrada em suas atitudes, desejos e aspirações. Esteja preparado para superar as turbulências do dia a dia".
"Em qualquer empreendimento, é preciso ter coragem e correr riscos, para se conseguir o objetivo. Lembre-se: Quem vence sem luta sobe o pódio sem mérito ".
