O Amor e para os Fracos
Poucos percebem com gratidão, todo esforço e bondade passadas de uma velha amizade. Cada vez mais as pessoas são efêmeras e preferem, por comodidade, mesmo que artificialmente viverem na superfície das relações do agora.
Oro continuamente pelos meus desafetos. Pois tive a infeliz capacidade de prever e dizer sem pudor a eles, suas fatais infelicidades.
O pecado mortal, sem indulgencia, só ocorre quando em ação por vingança ou despeito, praticamos o mal com toda consciente intenção infeliz de faze lo.
A mente e o pensamento é o veneno mais nocivo para o ser sem rumo mas o coração e o sentimento puro é o maior remédio para todo ser que crê.
Ainda não sei o suficiente, para entender pacificamente tantas guerras, misérias e pobrezas no mundo.
Me perguntaram certa vez. Você tem família? Tenho, é o mundo inteiro, composto por aqueles não perfeitos que buscam melhorar. Você tem pátria ? Sim, é qualquer lugar que escolhi para viver e por ele lutar. Você tem religião ? Sim é o amor, procurando ofertar ao próximo o que nunca recebi. Mas o que é a vida? Uma métrica humana por que para mim, só existe eternidade.
Na vida só não se sente solitário, nunca, todo aquele que é sempre solidário com tudo e todos, pelos caminhos.
A receita para a felicidade na vida me parece ser o menos. Dito isto, concluo. Quanto menos temos, quanto menos somos, quanto menos na soberba nos achamos mas fácil fica de encontrarmos a verdadeira felicidade.
Obrigado, Diva Céline Dion pela interpretação de Édith Piaf na Torre Eiffel na abertura dos Jogos Olímpicos de 2024 em Paris. Minha alma chora e ri de felicidade pois mesmo diante das recentes desumanidades do mundo moderno, desperto me pois ainda há esperança para o amor, para o sublime e o belo.
Um único caminho para iluminação verdadeira, ser, estar, ter e aguardar receber, cada vez menos. Só no vazio que encontramos o todo. As virtudes são na verdade vícios do ego. Assim como toda bondade dada por troca, merecimento e retribuição.
Sempre gostei dos números pares, me dão a impressão que a matemática é uma ciência difícil no objetivo de encontros com os semelhantes.
Sou tão pouco de mim todos os dias, pelo cósmico segredo de não querer ser e nada com certeza, pela afirmativa dizer. Rogo a vida, minha leal e fiel confidente, não tão distante do presente, que um dia há de amanhecer, simplesmente, sob os mil raios de luzes das manhãs e tenha enfim chegado a grande síntese, de perceber que tanto fiz mas nunca serei e eu não sou nada.
Me visto com retalhos de papel crepom multicoloridos, pois se vier a chuva consigo passar despercebido, com a pele de todas as cores.
