Nunca Vou te Esquecer Filha
A ausência deixa espaço. E é nesse espaço que mora a dor. A memória do que já foi e talvez nunca tenha sido do jeito que a gente lembra.
Aqui a tempestade ficou engarrafada e o sentimento não resolvido é transformado em memórias que a gente não queima porque o cheiro da fumaça lembra casa.
Idade Mídia
Vivemos a era da conexão plena e da desconexão absoluta. Nunca estivemos tão juntos em redes e tão apartados em ideias. Nunca se falou tanto e se pensou tão pouco. A esse fenômeno contemporâneo, poderíamos chamar de “Idade Mídia” — um tempo em que a opinião ganhou status de argumento, e a ignorância, muitas curtidas.
A figura do homo idiota — não no sentido ofensivo, mas etimológico, grego, do sujeito que se abstinha da vida pública e refugiava-se no particular — retorna com força. No período helenístico, esse era o cidadão que ignorava o debate político e voltava-se apenas à sua esfera privada. Mas havia, ao menos, o silêncio. Hoje, o homo idiota não apenas opina: ele grita, compartilha, cancela, vocifera. Tem o direito à fala, mesmo sem o menor interesse pela escuta.
Não se trata de um ataque à democracia — longe disso. A liberdade de expressão é o alicerce de uma sociedade plural. O problema não está na liberdade, mas no esvaziamento do conteúdo. Falamos muito, mas dizemos pouco. Informados por manchetes, formamos certezas antes mesmo de compreender as perguntas.
Seguimos, então, a passos de moonwalker — deslizando de costas, imitando movimento para frente, mas indo para trás. Temos tecnologia avançada, filtros estéticos, inteligência artificial, mas carecemos de diálogo honesto, empatia e pensamento crítico. Avançamos nas ferramentas e regredimos nos fundamentos.
A Idade Mídia é o tempo em que se troca sabedoria por performance, reflexão por lacração, silêncio por barulho. E, assim, com a ilusão de progresso, dançamos rumo à mais elegante das involuções.
Os imprevistos e os percalços da vida podem até atrasar sua busca pela felicidade, mas nunca te impedirá de continuar lutando e buscando o melhor para a sua vida.
Portanto nunca perca a confiança em sua capacidade, pois a força de vontade é a melhor ferramenta de conquista que todos possuem em seu interior!
Falando sobre vendas, acredito que nunca se deva vender para os muito pobres e também nunca para os muito ricos. Os muito pobres não vão ter o valor total para lhe pagar, de forma fácil e os muito ricos vão ter o valor para pagar mil vezes mas vão desmerecer o produto que oferece e esteja vendendo. Sendo assim, os melhores compradores são os da classe media, que vivem de seus trabalhos e não querem e não podem se sujar, são pontuais com os compromissos e na maioria das vezes acabam se tornando amigos.
Se você nunca foi tão amada antes por ninguém durante toda a sua vida da forma que você pedia a Deus, como você é amada por mim hoje! Eu fico me perguntando por que você não me tem hoje de uma maneira diferente na sua vida? O que está faltando para isso mudar de uma vez, mas sofrimento e dores? E tudo o que maltrata a gente em grande escala! Ou será que o amor só é interessante quando não se tem?
A verdade é que nunca seremos bons o bastante para quem nunca teve nem o básico e agora decidiu que merece só o melhor!?
Sem nem ao menos saber oque é isso.
Nunca fui sombra de ninguém e nunca fiz sombra a ninguém.
Acredito que o sol nasce para todos.
Então, não dou ouvidos aqueles que usam de oportunidades e tentam
me sabotar, me diminuir, me ofender.
Tentam, mas não conseguem,
falta-lhes competência.
Tolos, não sabem o quão bem me conheço!
Haredita Angel
03.02.24
Se você escolhe a pessoa pelo que tem, nunca amou ninguém, talvez só esteja encontrando uma pessoa que não te quer.
Não sei definir-me, nunca o procurei e por enquanto, prefiro não o fazer. Se caso o faça, transformo-me num só, limito-me. Torno-me em alguém que, durante a minha vida, nunca conheci.
Não sei definir-me, nunca procurei fazê-lo e por enquanto, prefiro não o fazer. Se caso o faça, transformo-me num só, limito-me.
vitoria
talvez seja só um reflexo do que nunca alcancei.
se um dia te encontrar —
te reconhecerei?
havia algo insaciável,
a fome me corroía.
me entreguei a camas rasas,
onde o calor de corpos alheios
me deixou de barriga vazia.
(será que sua gengiva é mel?
ou é puro piche?)
procurei no asfalto cinza,
nos vidros pretos
dos carros brancos.
encontrei vestígios dela
em lençóis úmidos,
bordados em amarelo.
segui por caminhos
que não prometiam chegadas.
repetiam-se em silêncio:
cicatrizes que voltam.
e o nome permaneceu —
nas sombras do tempo,
na hipoderme:
gravou.
sangrou.
escorreu.
(meu estômago morreu.
de fome.)
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