Nunca Vou Mudar pra Agradar Alguem
Não acredito e nunca vou acreditar em um país que a justiça é cega, mas enxerga no apagar das luzes.
Você pode até pensar o absurdo sobre mim, mas eu nunca vou deixar de te mandar flores quando sentir saudades.
Quando o natal chegar o teu sorriso vou lembrar, e quando a lua cheia chegar nunca vou esquecer de te amar.
"Tudo que quero ouvir de você é que me ama,pois nunca vou te amar,vai ser mais um qualquer,não terei nenhum apego ou culpa em te machucar,eu sou diferente não construo amores com o tempo,eu amo ou não amo,e já amo,e ele pertence a outra,você entrou em minha vida,então que pague por sua ousadia."
Você que não amava, e nunca amou
Não entendo. Acho que vou levar 100 anos pra entender. Ou talvez leve menos tempo... não sei. Só sei que me machucou profundamente, e deixou cicatrizes.
Nunca voltarei a pensar como antes. Quando a gente se machuca é comum que nos blindemos para não se machucar de novo. Meus sonhos desmoronaram como num passe de mágica.
Eu vi tudo se desfazer, sem que eu pudesse intervir. Eu até que tentei, eu juro, mas não dependia de mim, e sim de você. Como diz o ditado: "quando um não quer, dois não brigam". No nosso caso: "quando um não ama, a relação a dois não acontece".
Você que não amava, e nunca amou. Foi tudo imaginação, coisa da minha cabeça.
"Eu não vou dizer que você me fez amadurecer,nunca. Você vai embora dizendo que me ama,e vai voltando pros braços dela novamente,se você me amasse você estaria amadurecendo do meu lado,mas como não ama,vá honre o seu ego e me coloque como egoísta."
Você nunca vai estar sozinha
De agora em diante
Mesmo que você pense em desistir
Eu não vou deixá-la cair
Você nunca vai estar sozinha
Vou te abraçar até a dor passar..
Vou lhes dizer: os maiores sábios, mestres, pensadores e xamãs nunca fizeram uma universidade. Eles descobriram que em si mesmo há o universo todo.
Sei que nunca te vou ter…
pois se tivesse não quereria
e se quisesse não poderia...
não poderia ver-te confinado.
As tuas asas ficariam inertes
voando apenas na minha imaginação
e o teu chilrear mudo seria uma oração.
Não! Quero amar-te livre!
Livre, dormes nas nuvens e
rasgas o vento nas manhãs cinzentas
para pousar na minha janela.
pousas, e uma flor branca floresce
de alegria dançando ao som
dos teus floreados chilreios!
És pássaro-flor-bem-me-quer
sou mulher-flor-bem-te-quer.
O mundo é um samba em que eu danço
Sem nunca sair do meu trilho
Vou cantando o teu nome sem descanso
Pois do meu samba tu és o estribilho.
Ela havia prometido: -Nunca mais vou me apaixonar.- E assim passou de pessoa para pessoa, todas já com um prazo de validade, mal se passava um mês, e o amor de sua vida, já era substituída por outra, sem rodeios, sem meras despedidas.
Sim, ela era intensa, embarcava sem medo e sem olhar para trás até a próxima estação e um “obrigada pela carona”. Hã, se ela soubesse como o coração pode ser traiçoeiro às vezes. E foi assim, em uma noite como qualquer outra que mais uma pessoa preparava o navio, mas esse era diferente, pois desta vez não era ela que iria embarcar.
Ana se sentou, meiga, quieta, dava para contar nos dedos as palavras que, vez ou outra, deixava escapar de sua boca. Enquanto isso, Dulce, mal deixara espaço para o silêncio, e entre pequenas pausas, perguntava dentro de si, quais mistérios esse corpo escondia.
A curiosidade fisga, e foi assim que a noite lhe deu uma surpresa espetacular do quanto alguém pode despir suas máscaras quando se está em quatro paredes, porque é bem nesse momento, que qualquer pessoa se torna frágil, a boca cala, mas o corpo, o beijo e o olhar falam mais do que deveriam.
Passaram-se minutos e os detalhes, aqueles que ela havia esquecido, iniciaram a palpitação de seu coração. Era a mão tocando no rosto, os olhares fixos um no outro, atravessando a armadura que ela tinha feito com tanto cuidado.
Passaram-se horas e o toque batia com força em sua alma, não deixando sinais a olho nu, apenas as marcas da vontade, os arrepios que eram desenhados a dedo.
Passaram-se dias, e ela, que nunca tomou cuidado com as palavras, agora, as escolhia minuciosamente. Buscava a melhor pessoa em si, aquela, guardada a sete chaves em que jurara entregar apenas a quem merecia.
Passaram-se as noites, e tudo começou a mudar. A luz que entrava pelo seu quarto, não era mais a que deixava as paredes e os móveis em preto e branco, era o brilho natural que combinava com a pele daquela menina, mulher, tão delicada, tão natural.
Singelo era mesmo quando ela deitava de costas. Dulce observava o coque que ela fazia em seu cabelo, a mistura de alguns fios soltos e outros presos, parecia tão peculiar que depois de algumas horas observando, encostava seu corpo no de Ana e respirava fundo o ar que, agora, era de uma só.
E assim foram se passando, minutos, horas, dias, noites, noites, dias, horas, minutos até os segundos de suas últimas palavras, do último encostar de mãos em seu rosto, do último beijo de despedida e da última estação em que Ana parou- Adeus, obrigada pela carona- E o barquinho continuou navegando.
