Nunca se vai para sempre

A pintura nunca é prosa. É poesia que se escreve com versos de rima plástica.

Um general vitorioso nunca cometeu erros aos olhos do público, ao passo que um general vencido só fez asneiras, por mais sensato que tenha sido o seu procedimento.

Quem pensa ver algo sem falhas / pensa naquilo que nunca existiu, que não existe, e que nunca existirá.

Por vezes é penoso cumprir o dever, mas nunca é tão penoso como não cumpri-lo.

Nunca a fortuna põe um homem em tal altura que não precise de um amigo.

Um artista nunca pode ser absolutamente ele mesmo em público, pelo simples fato de estar em público. Pelo menos, ele precisa sempre de ter alguma forma de defesa.

O dinheiro nunca falta para os nossos caprichos; somente discutimos o preço das coisas úteis e necessárias.

Nunca bata uma porta, você pode querer voltar.

Vocês nunca conseguirão saber como um piloto se sente quando vence uma prova. O capacete oculta sentimentos incompreensíveis.

A Raposa e o Leão

Uma raposa muito jovem, que nunca tinha visto um leão, estava andando pela floresta e deu de cara com um leão.
Ela não precisou olhar muito para sair correndo desesperadamente na direção de um esconderijo que encontrou. Quando viu o leão pela segunda vez, a raposa ficou atrás de uma árvore a fim de poder olhar antes de fugir. Mas, na terceira vez, a raposa foi direto até o leão e começou a dar tapinhas nas costas dele, dizendo:
– Oi, gatão! Tudo bom?

Moral da história:
Da familiaridade nasce o abuso.

Quem nunca um erro cometeu, também nunca algo descobriu.

Quem deixa para fazer depois o que pode fazer logo, perde o que nunca mais encontrará.

Nunca faças o que te desagrada ver fazer a outros.

Nunca se conseguirá ser sábio se primeiro não se foi traquinas.

O medo nunca está no perigo, mas em nós.

Eu nunca fui pobre, apenas sem dinheiro. Ser pobre é um estado mental. Estar sem dinheiro é apenas uma situação temporária.

A matemática é a única ciência exata em que nunca se sabe do que se está a falar nem se aquilo que se diz é verdadeiro.

Uma máxima admirável: nunca mais falar das coisas depois de elas já estarem feitas.

Eis minha carta ao Mundo
Que a Mim nunca escreveu
Singelas Notícias que a Natureza deu –
Com Majestade e Doçura
Sua mensagem se destina
A Mãos que nunca verei –
Por amor a Ela – doces conterrâneos –
Julgai-me com ternura

As amantes pensam que nunca serão abandonadas. E, no entanto, foram feitas para isso.