Nunca Magoe uma Mulher
"Em todos os momentos
existe uma escolha, podemos nos agarrar ao passado ou aceitar a inevitabilidade da mudanca, e permitir que um futuro melhor se desenrole diante de nós"
Jurei a Constituição, mas ainda que não a jurasse, seria ela para mim uma segunda religião.
Sou tudo que os meus vinte e poucos anos me trouxeram. Sou uma coleção de erros, que se aglomeraram e construíram minha essência, minhas certezas, ideologias e caráter. Já fui a prepotência de pensar que sei tudo da vida, hoje eu sou a senhora só da minha razão. Aprendi, aos trancos, a importância da flexibilidade, porque a verdade é só um ponto de vista.
Aprendi também a conjugar o verbo ceder, principalmente na primeira pessoa do singular e confesso que esse é um exercício diário. A cada dia aprendo mais e sei menos. Sempre que me aprofundo demais nas coisas, penso automaticamente na frase “a ignorância é uma bênção”. É mesmo. De longe tudo é tão mais bonito e nada dói. Mas sem a dor, talvez eu ainda fosse a garotinha de laço cor de rosa, no pátio do intervalo, tendo certeza que uma gota é o oceano. Eu já teria sido engolida pela imensidão que é viver.
Há pouco tempo atrás eu tava planejando a minha vida adulta e, de repente, já não posso mais transferir minhas responsabilidades e culpas pra amanhã. E foi muito difícil conseguir me posicionar pro mundo. Pra todo mundo tão viciado em apontar o dedo, ignorar os acertos e te crucificar pelo resto da vida pelos erros, mesmo se forem pequenos.
Já me apaixonei por caras desinteressantes e jurei que eram os amores da minha vida. Já acreditei em promessas absurdas, em absolutamente tudo que me era dito, porque nunca entendi a necessidade de mentir. Mas as pessoas precisam e é isso, não tem porquê. Fiquei desacreditada. Foi complicado aprender a dizer “Não” e pareceu impossível prolongar a sentença: “Não, assim eu não quero. Isso não me faz bem, então não vou deixar que me faça mal. Tchau.” Depois ir embora ficou tão fácil, que a dificuldade era ficar. Virei impermanente.
Tentei segurar as mãos de pessoas que tentavam segurar o mundo, fiquei sem forças, odiei a liberdade. De vodka em vodka, vazio em vazio, me vi abraçando o mundo também. Virei libertina. Com o mesmo discurso de desapego e vida breve que eu sempre detestei, mas começou a fazer muito sentido e me parecia muito justo levando em conta o gosto de cada lágrima que eu já senti. Voar não doía, viciei.
E no céu, entre as nuvens, é muito fácil confundir valores, embaralhar as prioridades e se perder. Eu também quase me perdi. Amigo de balada não é amigo. Meus amigos de verdade são parte de mim e merecem o topo das minhas prioridades. Amores não são necessariamente pra sempre e quando acaba, não quer dizer que não deu certo ou que não foi amor. Histórias inesquecíveis e lindas podem ser curtas. Minha família é o meu chão, o bem mais precioso que eu tenho na vida. Não vale a pena se fechar pro mundo, porque as coisas boas são tão maiores que as ruins.
Por fim, tô aprendendo que desapego é uma dádiva, de fato. Faz milagres, mas exige uma certa precaução e medida. A gente tende a querer desapegar de Deus e o mundo, quando deveria desapegar só do que faz mal. Felicidade não é uma utopia ou um amanhã que sempre fica pra amanhã. Felicidade é agora, é cada minuto com quem quer meu bem, quem tá do meu lado. Felicidade é ser quem eu sou, quem eu me transformei, em meio à tanta esquina errada e gente querendo me puxar pra trás.
Hoje eu sou livre. E não tô me referindo á status de relacionamento não. Sou livre porque me despi dos meus medos, das minhas culpas e armaduras. Porque me desculpei por não ser perfeita e parei de me cobrar isso. Sou livre pra escolher meu destino, mudar de opinião e me reinventar sempre que achar necessário. Sou livre e aceito as minhas consequências, porque aprendi a ter e viver meus vinte e poucos anos.
Eu imaginei uma nova historia pra minha vida, e acreditei nela, e isso inclui você! Eu troco tudo pra apostar em nós dois!
Até o Estado pseudo-popular confabulado pelo Sr. Marx é essencialmente uma máquina para do alto governar as massas, através de uma minoria de intelectuais pretensiosos, que acham que sabem o que as pessoas querem mais do que elas mesmas.
Eu sou tipo. Tipo. Sou tipo uma granada, mãe. Eu sou uma granada e, em algum momento, vou explodir, e gostaria de diminuir a quantidade de vítimas, tá? Eu sou uma granada. Só quero ficar longe das pessoas, ler livros, pensar e ficar com vocês dois, porque não há nada que eu possa fazer para não ferir vocês; vocês estão envolvidos demais, por isso me deixem fazer isso, tá? Não estou deprimida. Não preciso sair mais. E não posso ser uma adolescente normal porque sou uma granada.
Até onde podemos discernir, o único propósito da existência humana é lançar uma luz nas trevas do mero ser.
A verdade por trás de uma pessoa fria
Observar o que leva as pessoas a ser quem são é uma das coisas mais curiosas da vida, e eu sempre gostei de matar meu tempo com isso. Na maioria das vezes não encontro qualquer resposta: O chato é chato porque gosta de sê-lo e ponto final. Algumas coisas simplesmente são, e não se pode querer mudá-las ou mesmo compreendê-las.
Vez ou outra esse tipo de reflexão sem sentido me leva a algum lugar, como, por exemplo, enxergar a autodefesa por detrás da arrogância e a solidão por detrás da frieza. Eu não me canso de repetir: autossuficiência é afrodisíaca. Nós gostamos de estar perto de pessoas que se bastam. Agem como se não precisassem de nada nem ninguém, e isso é fascinante.
É preciso, entretanto, enxergar além: ninguém é tão autossuficiente a ponto de não precisar de amor. O amor não é dispensável nem pelo mais autêntico dos seres. Todos nós dependemos dele. Não importa se você não gosta de abraços ou declarações: Existem muitas formas de amor, inclusive as omissas, e você, decerto, precisa de alguma delas.
A verdade por detrás da frieza é uma necessidade descomunal de amor. Uma necessidade tão grande que não consegue se revelar – fica subentendida, por medo de represálias. Por medo de não saber como manifestar-se. Por medo, na verdade, de perder de uma vez só, perde-se aos pouquinhos. A frieza é a autodefesa da necessidade exagerada.
É difícil e até arriscado falar com tanto desprendimento dos sentimentos alheios – ou da falta deles. Mas é fácil reparar: Pessoas frias não sofrem da ausência de sentimentos. Elas apenas os suprimem, os guardam tão bem guardados que não conseguem compartilhá-los. E, em meio à falta de habilidade para sentir e amar, vem a solidão. Solidão que essas pessoas fazem questão de degustar – preferem o inferno da abstinência de amor, a terem que livrar-se de suas armaduras, de seus medos, de seus escudos, tamanha a dor que o desabrochar dos sentimentos lhes causa.
Frieza não é falta e nem ausência. É excesso: de amor e de intensidade. A frieza só espera um abraço espontâneo, um sentimento que transborde pelos olhos e não precise de palavras, para que possa permanecer ali – intacto – em uma redoma de monossílabos vestidos de medo, sem que se tenha que pagar o preço com a solidão dos que pensam que não sabem amar. Mas sabem. Acredite – Eles sabem.
Há uma hora certa,
no meio da noite, uma hora morta,
em que a água dorme.
Todas as águas dormem:
no rio, na lagoa,
no açude, no brejão, nos olhos d'água,
nos grotões fundos
E quem ficar acordado,
na barranca, a noite inteira,
há de ouvir a cachoeira
parar a queda e o choro,
que a água foi dormir...
Águas claras, barrentas, sonolentas,
todas vão cochilar.
Dormem gotas, caudais, seivas das plantas,
fios brancos, torrentes.
O orvalho sonha
nas placas da folhagem
e adormece.
Até a água fervida,
nos copos de cabeceira dos agonizantes...
Mas nem todas dormem, nessa hora
de torpor líquido e inocente.
Muitos hão de estar vigiando,
e chorando, a noite toda,
porque a água dos olhos
nunca tem sono...
"O amor é uma flor muito frágil. Precisa ser protegido, precisa ser fortalecido, precisa ser regado. Só assim ele se torna forte."
Dentro de ti há uma essência linda e doce, um carinho que enche de alegrias muitos corações e que preenche muitos vazios com a doçura da sua amizade sincera.
Se você deseja conhecer uma pessoa, não escute que os outros dizem dela; escute o que ela diz dos outros.
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