Nunca Magoe uma Mulher
"Criança, vi uma estrela cadente
e pedi uma boneca que falasse...
e ganhei.
Fui crescendo e fazendo outros pedidos
que nunca mais alcancei...
Acho que a estrela só atende as crianças"
Haredita Angel
31.05.2011
"Não vou romantizar o envelhecer...
-Mas, me sinto uma jóia bem guardada
numa caixinha de veludo.
Haredita Angel
18.08.24
Estamos numa época em que tudo parece evoluir a uma velocidade vertiginosa, menos os sentimentos humanos.
Dentro de um fato de trabalho, de uma farda, de um fato de cerimónia ou de outro fato qualquer, somos sempre a mesma pessoa.
O nosso melhor investimento consiste em tratar bem os nossos filhos e educá-los de uma forma equilibrada.
Lembrei-me de vocês todos hoje, amigos do Facebook, enquanto colhia uma dúzia de figos lampos e os saboreava debaixo da figueira.
O fanatismo é uma loucura epidémica, conduzida por velhacos, num delírio contagioso, que se transforma facilmente em raiva.
Quem parte sem me deixar, por uma qualquer razão, vai para outro lugar, mas não deixa de morar dentro do meu coração.
Hoje sou uma criança,
embebida de esperança,
neste nosso paraíso...
Vejo as ruas coloridas,
por pessoas divertidas,
com amor e um sorriso...
Vejo até os passarinhos,
entretidos nos seus ninhos,
a fazerem criação...
E os borregos no rebanho,
sem acharem nada estranho,
junto às prendas que lhes dão...
Vejo alegria a rodos,
numa festa para todos,
diversão a toda a hora...
Como os bandos de perdizes,
onde todos são felizes
e ninguém fica de fora...
Na criança que há em mim,
vejo este dia assim,
entre achados e perdidos...
Perguntando ao pensamento:
como será cada rebento,
quando forem mais crescidos?
Cá estou eu mais uma vez, gente moderna,
embrenhado nas planícies, estou perdido;
quem me ajuda a encontrar uma lanterna,
para o campo iluminar o meu sentido...
Vós que sois lá da cidade e sabem tudo,
tragam tudo para alguém que não tem nada,
mas não venham com pézinhos de veludo
para a terra que não foi sequer lavrada...
Sinto a terra num repouso absoluto,
sem um braço de trabalho, em campo aberto,
que me diga, em alta voz, o que não escuto,
nestas verdes pradarias do deserto...
Não desandem todos juntos, o campo espera
pela luz que vós trazeis, e, entrementes,
tragam água para o campo (é primavera)
e mil braços de trabalho com as sementes.
O poeta que compactua com o sistema em que vivemos não é um poeta, é uma marioneta sentimental e literária.
Num mundo de amor e paz, eu vi uma pomba branca, com um raminho no bico, o seu voo era tão rico, a sua pose era tão franca... Voou como uma alavanca, com dez pombas logo atrás, ela disse-me que é capaz de pôr fim ao mal do mundo, para que o bem seja profundo, num mundo de amor e paz.
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