Nunca Magoe uma Mulher
"AMIGÂNCIA"
Ah chega a dar uma ânsia
Estar com amigos de infância
É uma extravagância
E verdadeira ganância
Com extrema elegância
Que se mantém a constância
Da vida em abundância!
DIMO
Dentro de ti uma bomba
E tsunami é a onda
Levando tudo por terra
Não interessa quem berra
És um amigo que estimo
Reencontra sempre o caminho!
ALVORADA
Lá vem mais uma madrugada
E tu onde andas amigo?
Sempre sinueleiro do dia
Se faz Luz para as alvoradas
A ti cada vez mais bendigo
Exemplo de vida sadia
Parceiro em qualquer empreitada
Que não foge nem do perigo
Em inabalável porfia.
SUPORTE
E o que se chama de sorte?
Um trabalho de uma vida?
Num revoo de sul a norte
Foram muitas idas e vindas
Pra conquistar algum aporte
De muito esforço na investida
Fazendo frente a um suporte
De bela história construída.
CATAPULTA
Muito menos que uma vítima
Talvez seja um predador
Não importa mais a crítica
Bem mais vale o amor
E sem pretender perdão
Procurando uma desculpa
Desamarra esse cordão
E liberta a catapulta.
LANÇA AFIADA
Uma lança te sega
Na balança te pega
A medir o que é certo
E também o incorreto
Quais seriam os pesos
Fiel contigo mesmo.
CLEMENTE
Mas é uma peleia ingente
Nesse torrão conturbado
Não se pode andar pra frente
Ancorado no passado
Viver o tal do presente
Desimporta qual o fardo
Chacoalhar o corpo e mente
Sem ficar apavorado
Campereando persistente
Pra se fazer melhorado
Nessa busca intransigente
De aplainar o errado
Num exercício clemente
Que jamais será encerrado.
ANDANÇAS
Em toda partida uma esperança
Vão algumas coisas na bagagem
E outras tantas ficam pra trás
Cada vez que ao vazio se lança
Cabe preenchê-lo com coragem
E não ser o mesmo nunca mais.
CAL"MARIA"
À espera da bonança
Uma hora a gente dança
Logo adiante também cansa
E o que sobra é a mudança.
TEMPOS RELEGADOS
De onde vem essa mania
Que depois de uma ruptura
A vida fica vazia
Relegar toda a ternura
Que esculpiu a alegria
Não precisa ser tão dura
No passado e na porfia!
ALMA VIVA
E depois de tanto fervor
Vem uma estranha tendência
De crítica destrutiva
O que se vestiu de amor
Foi despido em transparência
Não sobrou uma alma viva.
CATACUMBA
Há uma dor tão profunda
Que a escuridão inunda
Mais baixo mais afunda
Vai dobrando a corcunda
A má fase retumba
Na esperança fecunda
Saia da catacumba!
ESCOTILHAS
Quando você parece uma ilha
Isolado de todo contexto
Tentando fugir das armadilhas
Discutir em vão eu não me presto
Submarino sem escotilha
Qualquer norte será um regresso.
O que ontem era meta, hoje é apenas mais uma etapa, e é no somatório destas que nos aproximamos do êxito: em tudo!
(Alfredo Bochi Brum)
NADAS
Quem se imagina tão pleno
De uma alma imaculada
Como embriaguez de Sileno
Um vazio cheio de nadas.
Que o espírito do renascimento nos faça valorar a preciosidade de uma vida útil e que deixe rastros de luz a iluminar o caminho de novos ciclos!
ASPEREZA
E a língua é uma grosa
Só vê o que não presta
Lixa arranhando o outro
Não serve pruma prosa
Sem luz nem numa fresta
Jamais será encontro!
INSEGURANÇA
A tal insegurança
Faz do certo lambança
E o peso da balança
Uma rara lembrança
Do que tem importância!
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