Nunca Magoe uma Mulher
Na sociedade pós-moderna, a pressão constante para se tornar um empreendedor de si mesmo gera uma cultura de busca incessante por sucesso e felicidade, promovendo uma visão extremamente individualista e egoísta.
A família não é uma democracia; dar poder de decisão a crianças e adolescentes, que muitas vezes não têm maturidade, conhecimento, responsabilidade e noção de custos, pode resultar em uma 'tirania infantil'.
Existe uma grande diferença entre os resultados alcançados por escolha pessoal e aqueles impostos por desigualdades iniciais.
Em uma sociedade injusta, as oportunidades individuais são limitadas por uma estrutura social rígida, fechada e desigual, que antecipa e define previamente o destino das pessoas, independentemente de seus esforços e habilidades.
Alguns chegam a simular doenças para chamar atenção no ambiente social, revelando uma profunda necessidade de reconhecimento e validação externa, sintomática da baixa autoestima presente.
O conceito de raça é uma construção social resultante do colonialismo e não uma distinção biológica.
A importância da raça surge devido à existência do racismo, que pode ser tanto individual quanto estrutural e institucional, e que se concentra na aparência física e características fenotípicas das pessoas.
Por vezes, algumas pessoas ressentidas, ao se compararem com as de uma classe superior, buscam sentido na negação dos valores nobres, considerando-se boas por serem da periferia e descrevendo a burguesia como má.
Apesar de buscarmos a felicidade, há uma forte atração por momentos trágicos, turbulentos e difíceis. Existe certo tesão pela negatividade e por situações adversas.
A sociedade contemporânea testemunha uma geração juvenil marcada por uma inquietação e desorientação palpáveis, cujas dificuldades atravessam tanto o campo profissional quanto o pessoal.
Nesse cenário, os pais se apresentam como pilares de apoio, empenhados em oferecer direcionamento e amparo aos seus filhos.
Contudo, os jovens revelam uma tendência a desistir facilmente diante dos desafios, seja abandonando empregos às vezes após o primeiro revés com o chefe, ou mudando de rumo acadêmico no meio do percurso, desencadeando um futuro impregnado de incerteza e desânimo, onde as promessas de sucesso se distanciam progressivamente, deixando os jovens em um estado de apreensão e falta de clareza em relação ao seu destino.
Estabelecer uma prioridade principal na vida e comprometer-se com ela, seja o convívio familiar ou profissional, é fundamental. Buscar esse equilíbrio sem abandonar completamente uma área em favor da outra.
A ideia é adaptar-se às diferentes demandas da vida, reconhecendo que em certos momentos a família pode ser a prioridade, enquanto em outros a carreira pode exigir mais atenção.
O segredo reside em encontrar harmonia entre esses aspectos e evitar sofrimento por deixar outras áreas de lado.
Existe uma percepção generalizada de que o Brasil é um país marcado pela violência.
Em virtude da predominância da população negra, algumas correntes de pensamento sugerem que a incidência de violência é proporcional à demografia, insinuando que a elevada taxa de mortalidade entre os negros é resultado de sua maioria populacional.
Este discurso comumente difundido postula que a violência é um fenômeno neutro em relação à raça, afetando igualmente todos os estratos sociais.
No entanto, uma análise mais minuciosa das estatísticas revela disparidades significativas, evidenciando que a população negra é desproporcionalmente afetada pela violência e sujeita à desumanização.
Para uma educação eficaz das crianças, é imprescindível dispor de ferramentas apropriadas, como o diálogo, que fomenta a reflexão e o entendimento. Na ausência de resultados satisfatórios por meio do diálogo, torna-se imprescindível recorrer à imposição de limites.
Além disso, a habilidade de ajustar abordagens para corrigir rotas de comportamentos inadequados assume um papel fundamental no desenvolvimento saudável dos jovens.
Quando uma criança demonstra comportamentos desviantes, como agressividade ou brigas constantes com irmãos, alguns pais tendem a recorrer desnecessariamente à terapia.
Entretanto, é importante salientar que a intervenção psicológica é indicada especificamente para casos de transtornos mentais, não sendo apropriada para situações em que os pais enfrentam dificuldades em educar e estabelecer limites para seus filhos.
A ideia de destino traz conforto ao nos liberar da responsabilidade de escolher, ao atribuir a uma entidade superior o controle de nossa vida.
Os indivíduos de natureza narcisista frequentemente demonstram uma predisposição à arrogância ao serem confrontados acerca de seu potencial, possivelmente devido à sua falta de compreensão de que nem sempre são detentores da superioridade absoluta.
Manifestam uma convicção inabalável de sua própria perfeição e excelência em todas as suas empreitadas. Adicionalmente, tendem a monopolizar as interações, tornando-se o epicentro de todas as discussões, onde os assuntos giram invariavelmente em torno de sua pessoa.
Buscam constantemente o posto de destaque, onde os holofotes se voltem exclusivamente para si.
Muitas mulheres atribuem à apreciação masculina uma importância fundamental em termos de sua força, valor, realização e identidade, o que as leva a competir umas com as outras em busca desse reconhecimento.
Essa dinâmica frequentemente envolve uma mistura de promoção pessoal, visando aprimorar sua atratividade aos olhos masculinos, e difamação das "rivais", com o intuito de se destacar como a escolha preferida.
Nos últimos tempos, temos testemunhado uma transformação na dinâmica familiar, destacando-se a transição da autoridade patriarcal para abordagens mais democráticas.
No entanto, surgem novas dinâmicas familiares onde as crianças exercem uma espécie de tirania sobre os pais, gerando confusão para ambas as partes devido à falta de clareza nos valores. As orientações e limites são escassos, refletindo a ausência de direção e incertezas sobre princípios morais.
A influência do olhar crítico externo, antes promovido por parentes, amigos e vizinhos, parece ter perdido sua relevância.
Agora, as famílias se comparam sem julgamentos ou educação mútua, indicando uma mudança de foco dos valores éticos e morais para uma ênfase maior nas aparências e superficialidades nas relações familiares contemporâneas.
O dilema da "inutilidade" pós-aposentadoria é uma questão intrincada e complexa, especialmente para os indivíduos imbuídos em um paradigma de produtividade contínua. A dicotomia social entre os estratos da população economicamente ativa e inativa reflete um viés semanticamente marcante, onde a atividade denota funcionalidade, enquanto a inatividade sugere ociosidade e desocupação.
Atualmente, observa-se uma significativa proporção de aposentados reintegrando-se ao mercado de trabalho, não apenas em busca de complementação financeira da previdência, mas também para evitar o vazio existencial associado à ausência de ocupação. Em muitos casos, o retorno à atividade laboral ocorre devido à dificuldade em desfrutar do lazer e do tempo livre de forma plena.
É inegável que nossa formação é orientada primordialmente para o trabalho, relegando o lazer a uma posição secundária. Assim, é recorrente que a maioria dos aposentados se veja em conflito com o ócio, incapaz de reconciliar-se com sua nova condição.
Necessitamos de uma sociedade inclusiva, que valorize a alteridade e considere a dor alheia.
Embora a concepção de igualdade plena, promovida por cristãos iluministas e românticos, seja considerada contrária à natureza humana, ela desafia a desigualdade inerente ao mundo.
Nossos ideais e cultura contrapõem-se a essa tendência, possibilitando a criação da democracia e evitando a barbárie. Contudo, a sociedade continua a gerar excluídos e novas formas de opressão.
As barreiras, tanto físicas quanto simbólicas, são criadas como uma maneira de lidar com as diferenças sociais.
Os muros dos condomínios, em particular, representam uma forma de segurança aparente, permitindo acesso apenas àqueles que se assemelham aos padrões de vida estabelecidos dentro desses espaços.
A satisfação dos residentes emana do privilégio que possuem e da percepção de que aqueles que estão fora desejam fazer parte desse mundo, intensificando o orgulho de serem objeto de inveja.
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