Nosso Amor So Aumenta

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⁠ETERNA SEDUÇÃO

Ah, o amor, em sua eterna sedução
deixou-me a felicidade pelo pranto
cobriu a sensação de doce encanto
musicando o sentimento no coração
Assim, o suave momento, emoção
fiz da satisfação um terno acalanto
suavizando a alma em um recanto:
de paz, bem, e momento de paixão

Das lágrimas escondidas na solidão
a ventura de ter-te na alegria, união
o olhar, mãos enlaçadas, o cuidado
Como é bom ter ao lado o lirismo
aquele que tira da gente o abismo
da divisão, esquecendo o passado!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Maio, 17/2022, 15’31” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠REMINISCÊNCIAS

O amor que amei francamente
e que francamente me estimou
ainda, cá no peito eternamente
murmura, suspira e não acabou
Sei que muito me transformou
sinto forte e na alma reluzente
hoje, evidente, tal antigamente
amor que sinceramente amou

E, sei que é o que me faz vivo
sempre com um fim, o motivo
o amor de amante, uma jura!
E nessa história de sentimento
as reminiscências, o momento
de reviver a imutável ternura!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
21 de maio, 2022, 15’15” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

SENHOR

Todo poeta quer ser dono duma poesia
de amor, que seja sua de forma intensa
sua em toda a sorte, sem ter a dispensa
sua inteiramente, e tão sua na parceria
Que qualquer inspiração lhe pertença
redigindo versos de sedução, de magia
matizando as rimas com gentil quantia
e, assim, ter a encantada recompensa

Todo senhor quer essa poesia tão sua
onde cada poema solevante e evolua
em um sentido ato, que seja, entono
E, enquanto não se tem a essa prece
dum desejo do poeta que se esquece
que nem de seu coração é seu dono!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28 de maio, 2022, 06’15” – Araguari, MG
paráfrase Giuseppe Ghiaroni

Inserida por LucianoSpagnol

⁠PROSA DE AMOR

O amor é uma linda inspiração torrente
Poético, doce quimera, sedução inteira
Que um dia se encontra tão de repente
No vínculo, no olhar, na afeição fagueira
Para uns ele é de maneira surpreendente
Brando, de agrado, uma paixão primeira
Outros, porém, de sua vida lhe é ausente
Cativo duma solidão. Nem eira nem beira

E o tempo andeja, seja. E acaso, quando
O toque, o cheiro, assim, tão enamorado
Basta, então, sensações vai provocando
Ah! o amor, emoção na vereda percorrida
Aquele sentido, um sentimento ao lado...
É sempre a suave poesia em nossa vida!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09 junho de 2022, 17’17” - Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SUPERAÇÃO

Quando poesias de amor eu escrevia
Entre poética e sentimentos singelos
Cercados de mágicos enredos, belos
De agrados e de venturas, eu me via
Eu era só agitação sem a monotonia
A essência atraente da emoção, elos
Onde construía a ilusão e os castelos
De um bem querer, o que mais valia

Cá estou, seguindo, e ainda escrevo
Sensações, estórias e em nada devo
Ao tempo... audaz... ligeiro... voraz
A esperança que no fado se repara
Com o oportuno desenlace, ampara
E que no prosseguimento se refaz!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14 de julho, 2022, 16’29” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠TANTO MAIS

Queixo-me da redação de uma distinta prosa
Com mimos, amor, daquilo tudo que agrega
Uma sensação envolta naquela ofertada rosa
Suspiros, a quem o destino liberal nada nega
Assim, um versar, da ânsia que não sossega
Em torno do ideal, que esplende, da viçosa
Forma, dos sonhos que a ventura nos lega
Ah! irreal poeta! Quanta reticência fabulosa!

Então, dá-me iluminação divina, ó imaginação
Aquele cântico sussurrado do poético coração
E não apenas os versos habituais e tão iguais
Dá-me a consolação da beleza, dá-me ovação
Ver fulgir na inspiração sentimento e emoção
Com de vida, sentidos, prazer e tanto mais...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2 agosto, 2022, 06’30’ – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠RELÍQUIAS

Nestas velhas páginas amareladas
Duma poesia de outrora, de amor
Retalhos das prosas tão choradas
Sussurro em verso, versos de dor
Relíquias... eram ilusões doiradas
Que cá versam nostalgia e clamor
Os restos de poéticas enamoradas
Num soneto sofrente, sem pudor

Ai! verso a verso, vai, e tudo parte
A ideia se apaga, e vem outra arte
Nas lembranças, que doridas são!
E, passo a passo, que se esquece!
Tudo envelhece! e assim, fenece...
Deixando o seu cunho no coração!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03 agosto, 2022, 05’40’ – Araguari, MG

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⁠SONETO BEM-AVENTURADO

Deixa poética que eu cante mais um canto
De amor, simples que seja, tonto e sedento
Porém, que seja com todo belo sentimento
Composto de alegria e aquele doce encanto
E, assim, um poetizar leve e sem desalinho
A desejar o solfejar num ritmo de verdade
Paixão, aquela que nos deixa com saudade
Que não seja com fatuidade, e sim carinho

Consinta, afinal, ó poética... é só um canto
Cantado dum Bardo que quer tanto, tanto
Os versos certos, se certo, então, eu juro!
E, que traga sentimentalismo, o momento
E tão mais que um canto, um sacramento
Bem-aventurados versos dum amor puro!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 agosto, 2022, 14’02” – Araguari, MG

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⁠Casa florida

É ter-se a casa acolhedora, ao sol, florida
Aonde tudo é amor, graça e encanto...
Mais puro e doce, ornada e tão querida
Numa glória, poesia, luz, num só canto...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06 agosto, 2022, 11’39” – Araguari, MG

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⁠FOSTE

Aquele amor, foste, em outras eras
Olhar no olhar, saudade que povoa
A emoção, foste minhas primaveras
O afeto dentre todos, a boa pessoa
Pros desejos tão cheios de quimeras
Foste os mais ávidos, sonho que voa
Felicidade mais, promessas sinceras
Aquele sentimento que não foi à-toa

Foste: essência, a sombra generosa
Aquele poema de poética amorosa
O cheiro impregnado na inspiração
Fez da minha poesia o rimar inteiro
E do meu versar um verso primeiro
E ao poeta a sua mais doce paixão!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 agosto, 2022, 19’21” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

[...] do Amor

[...] e tão grande, sublime e tão profundo
Chega-te a mim! - adentre no meu amor
Sempre digo: e que se faça mais fecundo
E neste mundo, quero-te mais, aonde for!

Se vício, deixe-me pecar por um segundo
E o meu desejo entrego ao desejo em flor
Preme o meu peito com o teu ser jucundo
E beba-me no prazer... este doce sabor!

Ah! Bendito momento de sua aparição
Se o tempo morrer agora. Que importa!
Já de porta devassada deixaste o coração

Perdoe-me Deus, no sentir já não comporta
Tanto querer, e no olhar tanta a satisfação
Pois, deste amor ao pecado me transporta

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23/12/2019, 05’03”, Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

DÚVIDA (soneto)

E.… uma dúvida que me atormenta
A divisão que no amor em que ando
Padeço e sofro, num vazio, quando
O perdão e culpa, a qual me alimenta

Silêncio e traição sufoquei amando
Na ânsia de querer-te sem tormenta
Ah! Como dói este olhar que ausenta
Pois, o desejar no coração não mando

Tenho o dia estonteado e sem atitude
Choro, e com que ardor eu quisera
O afeto, agora confuso e sem virtude

Sinto que prodiguei a paixão sincera
Se sofro, porque invadir-te não pude
E nas incertezas, difícil é essa espera...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23 de janeiro de 2020, -Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

ESPERANÇA (soneto)

Saudades de ti, me vem com ternura
Teu nome, ao amor, não é indiferente
Entre o poetar, e nos versos murmura
Recordação, nos suspiros, de repente!

Longe de ti, o pranto, mísero, tortura
Essa solidão, que geme tristemente
Mas, as alegrias vividas, porventura
Abalança o tormento, tão presente

Nesse amargo sofrer, o teu nome
A florescer na secura do cerrado
No peito o saudosar, me consome

Ao evocá-lo... agridoce atmosfera
Que no desejo é mais que desejado
E, na inspiração... ainda te espera!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31/01/2020, 07’03” – Cerrado goiano
Olavobilaquiando

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GRILHÃO DO AMOR (soneto)

Tenho saudade e ardo em lembranças
Dum amor que me endoida e me abate
Quem há de me tirar destas esperanças?
Quem há de os nós, quebre, me mate?

Não sei que certeira e desiguais danças
Me cravou no peito, dores deste quilate
Sem que eu sentisse, as tais mudanças
Do sossego. E agora neste vil combate...

O amor adentrou tão cauto, silencioso
Que eu nem me preocupei que estava
Apenas vivi, um ser no haver amoroso

E os lábios a sorrir e olhos cheios d’água
Como dói viver, sentindo, estreita trava
E chorar na solidão e trovar com mágoa!


© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

copyright © Todos os direitos reservados
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

DEIXA... (soneto)

Deixa que a poesia a dor devasse
A dor de amor que não é segredo
Pois, a todos tem o mesmo enredo
Mais cedo, ou tarde, se mostrasse

De todo o afeto, não tenhas medo
Tenhas no esperar que tudo passe
Aos desenganos encare a tua face
Nas perdas nem tudo é só degredo

Basta de pranto! enxugue a emoção
Deste amor que o poetar consome
Melhor o sofrer sobejo que ter ilusão

Ouça o poetar do coração, imerso
Que vocifera pelo certo sem nome
No tempo, se revela, o exato verso

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

CALABOUÇO (soneto)

Ah! quem há de amar, amor inconstante e criado
O que o coração sofre, e a poesia cria impotente
Sangra, chora, pena e arde o sentimento da gente
Nas lágrimas poetadas num recanto aprisionado

O pensamento escreve, e o desagrado fica ao lado
Catucando a alma com seu olhar tão descontente
Quando nos versos teria que ser o trovar diferente
E, insistente, se faz a melancolia hospedada no fado

Ó palavra pesada, rude, fria e espessa, que penaliza
Abafa a ideia leve, e do sonho põe-se num paralelo
Onde refugia a solidão, numa escuridão governanta

Quem pode achar a expressão tenra, tal afável brisa?
Que sopre rimas que nunca foram ditas, de teor belo
E venha ao amor confessar agrado preso na garganta!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07/01/2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

INTENSO (soneto)

Tens, no abraço, o calor que não é engano
Do amor: tão aceso no desejo, tal a pureza
Que a minha razão permanece na certeza
Do feitiço, da quimera e do anseio humano

E, nos encantos da sensação, a total viveza
Tristeza?... não. Pois, o querer é soberano
E na alma é permanente, e de chama acesa
Tão brando no verso: em cadência e beleza!

És afago e carinho, sob os olhos: um abrigo!
Amigo!... Intenso!... em acordes na emoção
Tão dos sonhos, que parece um amor antigo

E, te digo: - igual não há no trôpego coração!
Se distante e na saudade, um severo castigo
Flor amorosa, que perfuma e aderna a paixão.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08/01/2020, 05’09” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

OUSADIA (soneto)

Longe do poetar o amor, a alma nua
A solidão escreve! Um silêncio cego
Do claustro, em um vazio e no ofego
Insiste e teima, sofre e tudo continua

Mas o velho coração na dor entrego
Na esperança que o pesar construa
Prática. E não a uma desilusão crua
Largue o querer, em um aconchego

De tal modo, que o viver no suplico
Então chore, grite, e assim agrade
A ilusão. E então valha o sacrifício

Porque a pureza, barda da liberdade
Da arte casta, nunca usa de artifício
Pra amar com leveza e simplicidade

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11 de janeiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

ALMA GÊMEA (soneto)

Ó amor! ó sensação piedosa e pura!
Ó sentimento... implacável e ferino
- Afeto, que laça de cheiro o destino
E aos abraços o entusiasmo mistura

Pois o beijo, com o seu sabor divino
Abre o infante sorrir, em doce loucura
E que a todos os males, oportuna cura
Abre ao prazer o enaltecer matutino

Sempre cantado! O poeta trovando
Ousadia e timidez... o corar da face!
Na sedução... o encontro venerando

Anda o fascínio e o belo, eterna poesia
A inspiração e o querer, onde ele nasce
Da mesma emoção, nasce a companhia

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/02/2020, 19’42” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

ANDOU (soneto)

Meu sentimento evaporei na saudade
Da essência do amor, que me arrastava
Ah! como quis um dia, como sonhava
Agora, cada qual no tropel de liberdade

Insana, as paixões devoram à vontade
Que a mente sã... se faz de tão brava
Em uma existência, ali, cruel e escrava
Do desejo, tão em busca de felicidade

Agrados, querer meu e meus danos!
Essa paixão, que no haver não coube
Fez poetar aos versos os desenganos

Antes que a solidão o sossego roube
O tempo, pra não se perder nos anos
Andou! o que permanecer não soube.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/fevereiro/2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol