Nosso Amor como o Canto dos Passaros

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⁠De Pé, Contra Tudo

Nem sei como ainda estou de pé...
Mas sei: cada instante é uma lição cravada na pele,
cada palavra dita é um peso na consciência, uma marca na alma.

Não quero presenças vazias, nem amores passageiros.
Quero quem saiba valorizar cada segundo —
porque o que é agora, amanhã será só memória.

Para quê lutar por ilusões?
Lutamos pelo que pulsa,
pelo que faz o peito sangrar e sorrir ao mesmo tempo.

Choramos pelo que realmente importa.
Não por instantes fúteis.
Não por quem nunca soube amar de verdade.

A luta é por aquilo que, mesmo no silêncio,
grita dentro de nós:
"Vale a pena! Continue!"

Inserida por anabrady_music

⁠Sinto-me como se estivesse ficado durante muito tempo debruçado na janela de minha alma vendo a vida ser vivida pelos outros.

Inserida por ruy_tadeu_1098977

⁠Invista em você como quem planta uma árvore: o fruto vem com o tempo.

Inserida por pensadorposmoderno

⁠Deitar-se no colo da esperança é como esperar por uma cruel facada da vida.

Inserida por Cafeh

Há padrões que vestem como algemas — apertam, mas parecem confortáveis.
Alguns herdamos sem perceber, outros aceitamos por medo de partir.
Mas a alma sabe:
Refletir é o início,
Refutar é um ato de coragem,
Ressignificar é onde mora a liberdade.

Inserida por Levycorrea

⁠⁠Algumas pessoas, são como galinhas.
Toda vez que se deparam com um problema ou opinião contrária, ciscam o chão, cacarejam e saem correndo.

Inserida por marcelo_benite

"Nem tudo é como realmente parece ser, tudo depende do seu grau de consciência"

Inserida por marcelo_benite

⁠*Água sobre a cidade*


Num tempo, São Paulo seca.
Agora, encharcada...

Como se as águas conscientes,
Morando nas profundezas da terra,
Entendessem o seu lugar
para retornarem sempre:
Ora amigas.
Ora bravias.

Matando a sede,
Enchendo casas,
... Ruas
... e as próprias almas!

junho/04

Inserida por hidely_fratini

⁠Anotações de ideias


As marcas do seu ser estão por todos os lugares.
Como pegadas, marcam meus olhos e meus caminhos.
Apesar de seguir por outras trilhas,
Por paragens que a vida me oferece e me conduz,
Vislumbro seu cheiro em cada livro aberto,
Em cada pensamento do passado que me surge.

Inserida por hidely_fratini

⁠REVELAÇÃO

Domingo como tantos de final de ano...
Não fosse a revelação da existência de uma “musa”,
tudo transcorreria pausadamente igual.

Como se sentir sendo a fonte
de inspiração amorosa de outra pessoa?
Ainda mais quando este alguém é a fonte
de inspiração da maioria dos versos escritos por essa “musa”?

Levitar é a única resposta
frente à vastidão do mundo
com estrelas
buracos negros
e o seu olhar profundo!

Dez/1992

Inserida por hidely_fratini

⁠Mar, luar e canção
(uma história em versos)

Assim, como para anunciar a chegada de alguém,
O mar cantava um hino.
Ambos sozinhos – eu e o mar,
Unimo-nos e esperamos que sua preferida
Se enfeitasse para nos ver.
Você fazia das ondas lindos saltos...
Estava contente, feliz!
Trazia algumas pérolas que tomara para si.
Estavam ali, na superfície, vindas de suas profundezas
Para ofertá-las à sua amada.
Enfeitava-se e compunha hinos,
Hinos ora alegres, ora tristes, serenos ou enfurecidos.

Estava impaciente, nem tudo preparado
Pois faltavam os pássaros...
Mas eis que surgem, assim, em bandos
De tenras nuvens calmas, diferentes do mar.
O sol se foi e seus raios vermelhos beijavam os céus,
Abraçavam as águas...
Então, ela se fez surgir!
Não era pura, mas singela...
Seu manto rosa dourado reluzia...
Tomando para si as pérolas
Que horas depois vestiu!
De seu rosa feminino tornou-se mais pura, prateada...
Surgindo sua imagem trepidante por entre as ondas do mar.
E o mar, apaixonado, tomou-a, beijando-a...
Mas não era ela... Somente seu reflexo, sua luz!
E mesmo assim ele se fez feliz!

Nisso, como num encanto,
Uma canção saltitante se fez ouvir...
Mais pássaros, eram eles, brancos... calmos.
Um grande bando...
Rezavam, como em prece suplicante
Para os que ali, embaixo de suas asas, descansavam...
Outros, brincalhões, trocando encontros com as águas,
Inspiravam-se naqueles que ali foram felizes,
Aos que ali admiraram o mar!

Ainda não era noite...
As estrelas não se faziam todas presentes
Para constituir o grupo daquelas
Que, antes da amada do mar chegar,
Enfeitavam-na com vestes simples, femininas
Para, na terra, os seres se apaixonarem.
As nuvens estavam ligeiras, douradas,
Cobrindo muitos desses mitos infantis.
O mar, então, repleto de esplendores, deixou soltar um suspiro,
Suspiro de namorado que ama realmente alguém.

Cada vez mais se fazia noite...
A lua, muito mais feliz, atirou, de modo admirável,
Uma luz que se fez voar pelo espaço...
O seu prateado, às vezes modesto,
Deixava o mar louco e este se enfurecia.
Chegava, então, às praias com suas ondas de censuras amargas,
Amargas por não poder tê-la.

E foi assim que se fez noite.
Noite encantadora, repleta de esplendores.
Fiquei triste... tinha que partir.
Não podia ficar ali eternamente...
Lágrimas começaram a rolar.
Fiquei triste, tão triste que mal podia caminhar por entre a imensidão da noite.
Suas espumas, tão suaves, estavam sempre a me beijar...
Eu ia sorrindo, enquanto a tristeza me invadia.
Pensei:
E quando tudo terminar? O que será do mar?
Irá se enfurecer e com toda a sua força crescer para aos céus implorar
Por outras noites, assim, lhe acompanhar!

Mar, com suas canções...
Canções saltitantes e felizes
Acabará por chorar eternamente por não poder rever a lua novamente!
Não, você não tem um coração!
Não tem olhos, nem ilusões.
O amor pela lua acabará, pois tem outras coisas para amar...
Esta noite não mais se fará...
Foi a primeira e única; aproveitem-na.
Não se esqueçam de se amarem,
De se amarem a todo custo.

Então, deixei-os a sós.
E mesmo que meu coração doesse, eu já havia assistido ao espetáculo.
Sabia que iria ficar assim, noite adentro,
O mar cantando suas canções para se declarar à lua,
A lua, cheia de emoção, amaria por toda a noite o mar!

(junho de 1967)

Inserida por hidely_fratini

⁠Use o medo como sinal de atenção, mas nunca deixe a covardia te impedir — encontre uma forma de seguir em frente.

Inserida por ItamarRoter

⁠Como somos pequenos no universo...
E ao mesmo tempo parte de algo gigantesco!

Inserida por isaiasribeiro

Como posso ser feliz?

Como posso ser feliz,
se ao abrir os olhos,
o mundo já estava pronto,
tudo já havia sido dito,
e o que resta são ecos
de sonhos alheios?

Cada invenção, cada ideia,
parece distante,
como estrelas que já morreram,
mas ainda brilham no céu
de um tempo que não é meu.

E a mulher que amo?
Ela não nasceu comigo,
esperou trinta anos,
enquanto eu vagava sozinho
num mundo que já havia vivido
todas as histórias de amor.

Será que o tempo
é um capricho cruel,
que me fez nascer tarde
e ela tão depois?

Ainda assim,
encontro sentido
nos silêncios entre as notas,
no espaço entre as estrelas,
e no abraço que, finalmente,
acontece agora,
mesmo que tarde.

Inserida por ricardo_leite_1

⁠Chorei ontem, sem razão,
como quem perde o chão.
Veio a dor, sem permissão,
e ficou no coração.

O peito virou tempestade,
cheio de medo e saudade.
Um silêncio de intensidade,
gritando em sua verdade.

Tem amor que não coube em mim,
tentou florir, teve fim.
Virou espinho no jardim,
cresceu torto, foi assim.

Quis dizer, mas fui calado,
quis partir, fiquei parado.
O olhar meio quebrado,
e o peito, despedaçado.

Sou mar revolto, escondido,
um abrigo não escolhido.
Mas vivo, mesmo ferido,
sou dor… que ainda tem sentido

Inserida por rodrigorsilver

Como queda d'água
Como remanso de mar
Como enchente
Alaga e destrói
Traz vida
Um recomeço

Inserida por DanielAvancini

⁠Cativeiro das Palavras

Nunca sei o que escrever.
As palavras chegam sem aviso,
como pássaros desorientados
que pousam no peito
e logo se lançam ao vazio,
deixando o silêncio
como única companhia.

Sempre há dúvida.
Onde estão as inspirações?
Onde se esconderam os sorrisos
que um dia iluminaram o caos?
Talvez seja apenas questão de tempo,
tempo que não há,
tempo que se dissipa
como névoa em manhãs febris.

Mostre-me as lágrimas
que tais sorrisos trouxeram consigo,
como marcas discretas
nas dobras da memória.
Entre tantos sentimentos vazios,
confusos e desgastados,
é difícil encontrar algo verdadeiro,
algo que não se dissolva
na vastidão dos dias incertos.

Inserida por DanielAvancini

⁠Versos de Revolta

Deixo meus versos
como rastros de fogo
num caminho que arde
pela culpa dos insensatos.
Minhas palavras ficam,
gravadas como cicatrizes
na pele da memória,
reação contra a hipocrisia
que escorre
das bocas ornadas
de tantos "intelectuais",
cuja erudição é verniz
sobre o vazio.

Não há o que temer!
Pois tudo já é temido!
O perigo não se manifesta
onde a covardia se veste
de autoridade,
onde a segurança se impõe
como jugo elegante,
um escudo frágil
contra a incerteza
que ruge no mundo.

Vivo em segurança?
Ou em confinamento?
Essa segurança sufoca,
nos molda em cúpulas
de certezas frágeis,
ergue muros invisíveis
que nos protegem
do caos lá fora,
mas nos exilam
dentro de nós mesmos.

Há de parar!
Ou então, pararemos nós!
Porque quem vive assim,
enjaulado em verdades prontas,
aprende a temer
até o próprio pensamento.
E se o medo crescer
maior que o desejo de liberdade,
é a alma que se condena
ao cárcere da resignação,
onde as palavras morrem
antes mesmo
de se tornarem grito.

Os versos que deixo
são insurgências contra o conformismo,
ecos de um coração inquieto
que se recusa a aceitar
a rotina disfarçada de escolha.
É urgente quebrar o silêncio
que nos encobre de poeira,
é preciso incendiar
as ideias moribundas
antes que a chama interna
se apague de vez.

Inserida por DanielAvancini

⁠Naufrágio em Mim

Minha cama vira barco
quando a noite se estende
como um oceano sem margens,
e minhas lágrimas desenham
rotas incertas na pele
de um horizonte que nunca chega.

No grande vazio
onde o silêncio ecoa,
não sei para onde navegar.
Sou marinheiro de olhos fechados,
tateando as ondas com mãos vazias,
e a bússola que carrego
não aponta o caminho
para lugar algum.

Sinto fome,
uma ânsia que não cabe
no peito salgado de mágoas.
Dê-me de comer,
mas que seja algo
além desse vazio repetido,
além desse sal que corta a boca
e engasga meu grito mudo.

E quando tudo se perde
no mar que me afoga,
ele é meu único refúgio,
porto improvisado
nas águas turvas do medo.
Sua voz é como farol
que rompe a escuridão,
e eu, à deriva,
me deixo ser salvo
pela calma que ele traz,
pela promessa de terra firme
onde meu corpo cansado
possa, enfim, descansar.

Então, quando o calor de sua mão
toca minha pele fria,
a tempestade se dissolve
como névoa ao amanhecer.
A luz que ele lança sobre mim
é cais onde meus olhos secos
desaguam esperanças.
E no balanço desse barco incerto,
encontro o ritmo da paz
que tanto busquei
nos ventos que me arrastaram.

Naquele porto improvisado,
eu sou embarcação que cansa,
ancorando meus medos no peito
de quem não teme minhas águas.
Ele, farol e cais,
é o norte que escolhi seguir,
a promessa de que, mesmo à deriva,
há um destino além da tormenta,
um abraço onde o barco repousa
e meu naufrágio se desfaz.

Inserida por DanielAvancini

⁠Mas uma semana iniciando
E como natureza reflete o verde
Verde irradia paz
Verde irradia otimismo
Verde irradia vitórias
Então vamos confiar e ter uma semana radiante. Dias Fátima

Inserida por Diasfatima

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