Nosso Amor como o Canto dos Passaros
" Hoje.. ontem.. semana passada fiz tantas besteiras que me envergonho de lembrar assim como amanhã.. depois... ou semana que vem, espero encontrar as mesmas besteiras amadurecidas pelo tempo mas com orgulho de ter feito..Uma besteira no presente e no passado pode ser um caminho para o futuro ".
Marcelo castilho assis
Assim como um rio segue um curso definido, o saber flui através de uma estrutura lógica que guia a compreensão.
Leonardo da Vinci
A água que você toca dos rios é a última daquela que se foi e a primeira daquela que vem. Assim é o tempo presente.
Entendo que, apesar de sermos unidos como um, sejamos pessoas distintas e que cada um tem suas próprias necessidades e prioridades, mas não entendo como pode uma necessidade minha, não ser prioridade sua?!
Acidez crítica, bem-humorada e inteligente é como molho agridoce.
Faz bem para o umami das papilas gustativas.
Para pessoas como nós, não existem respostas. Só perguntas. (que se estilhaçam em milhares de outras). Dor crônica que nunca cessa.
"O jovem é como um rio que corre veloz, explorando caminhos desconhecidos; o velho é como um lago sereno, profundo e cheio de histórias refletidas em suas águas. Ambos têm sua beleza—um na inquietação da descoberta, outro na sabedoria da contemplação."
Roberto Ikeda
De Pé, Contra Tudo
Nem sei como ainda estou de pé...
Mas sei: cada instante é uma lição cravada na pele,
cada palavra dita é um peso na consciência, uma marca na alma.
Não quero presenças vazias, nem amores passageiros.
Quero quem saiba valorizar cada segundo —
porque o que é agora, amanhã será só memória.
Para quê lutar por ilusões?
Lutamos pelo que pulsa,
pelo que faz o peito sangrar e sorrir ao mesmo tempo.
Choramos pelo que realmente importa.
Não por instantes fúteis.
Não por quem nunca soube amar de verdade.
A luta é por aquilo que, mesmo no silêncio,
grita dentro de nós:
"Vale a pena! Continue!"
"A Eternidade Mora em Ti, Mãe"
Mãe, em teus braços o tempo parece adormecer. É como se o mundo lá fora silenciasse, e tudo se resumisse ao bater do teu coração, ao sussurro manso da tua voz, que embala até a alma cansada. Em teus braços, a dor se dissolve como bruma ao sol da manhã. Nada pesa, tudo encontra lugar: os medos, as culpas, os sonhos partidos.
Teu colo é chão antigo, onde os passos da infância ainda ecoam. É abrigo que não cobra, é amor que não exige. É perdão que chega antes do erro, é presença mesmo na ausência, é eternidade guardada em gestos tão simples, que só o coração sabe entender.
Em teus braços, mãe, volto a ser essência. Volto a ser o que fui antes da pressa, antes das dores do mundo. Em teus braços, sou inteiro — mesmo quando me sinto em pedaços.
E, se um dia tua presença física me faltar, saberei, mesmo assim, que teus braços ainda me envolvem — invisíveis, mas reais. Eternos, como tudo o que é feito de amor.
Sinto-me como se estivesse ficado durante muito tempo debruçado na janela de minha alma vendo a vida ser vivida pelos outros.
Há padrões que vestem como algemas — apertam, mas parecem confortáveis.
Alguns herdamos sem perceber, outros aceitamos por medo de partir.
Mas a alma sabe:
Refletir é o início,
Refutar é um ato de coragem,
Ressignificar é onde mora a liberdade.
Algumas pessoas, são como galinhas.
Toda vez que se deparam com um problema ou opinião contrária, ciscam o chão, cacarejam e saem correndo.
A diferença entre o vencedor e o perdedor está em como ele reage em cada circunstância.
É a persistência e a crença de que você pode fazer a diferença que determinarão se você será um vencedor ou não.
Agora, imagine não conseguir… e ter a consciência de que poderia ter feito mais.
Existe um momento — e ele é agora — de reconhecer, repensar e se perguntar:
O que realmente faz seus olhos brilharem?
O que te move a ir além?
E você? Ainda tem brilho nos olhos?
Epifania no Rosto de Uma Mulher
Não sorri.
Respira.
Como se o tempo nela descansasse
e a luz, vencida, ajoelhasse.
Há alvorada em sua pele,
brancura que arde sem queimar,
sombra de flor que não murcha,
sede de quem sabe amar.
Olhos — dois portos antigos
onde o mundo ancorou seus espantos,
e as marés recuam em silêncio
para que ela permaneça intocada.
Sua boca é um poema contido,
um verso que ainda não se escreveu,
mas já vive nos lábios dos anjos
e no suspiro de quem a leu.
Ela não posa: revela.
Ela não chama: acende.
É beleza que não se explica,
é paz que surpreende.
E o poeta, órfão de palavras,
deixa cair sua pena no chão,
porque diante desse rosto
a única resposta é a contemplação.
