Nosso Amor como o Canto dos Passaros
Cadê as minhas asas?
Uma morte que me dilacera em
Cortes pequenos do meu sol desfalecido;
Como uma rua deserta que me circula,
A única porta sou eu,
Sentada à minha espera.
Frágeis janelas que abrem e sempre fecham.
Preciso dos pássaros
Para voarmos juntos,
Hoje eu não quero o chão.
(Suzete Brainer do Livro: Trago folhas por dentro do silêncio que me acende)
" Veja se você entende: a mulher que não "ama",
é como uma estrada sem asfalto...!"
Otávio ABernardes
Goiânia, 09 de outubro de 2024.
Mundo... já parou pra pensar em como você percebe o mundo?
Já se perguntou por que o medo é só uma questão de percepção? O que você chama de "mundo real" é, na verdade, uma construção sua, montada por tudo que você já viveu, pensou e sentiu. O medo não é sobre o que de fato está lá fora, mas sobre como você interpreta o que vê, sobre o jeito que o seu observador interno enxerga as coisas.
Mas olha, esse observador, essa voz que sussurra suas inseguranças e te faz duvidar de tudo, não é real. Ele é uma criação da sua mente. É o seu mundo, a sua observação, os seus filtros. O medo não mora na realidade, ele mora dentro de você. Tudo depende de como você vê, do ângulo que você escolhe pra olhar.
Cada pessoa carrega uma visão única do mundo. O que assusta você, talvez seja o que motiva outra pessoa. O caos de um pode ser a nova oportunidade de alguém. Tudo é percepção. Quando a gente entende que o observador não é imutável, que podemos moldar essa visão, a coisa muda de figura. O medo deixa de ser uma muralha intransponível e vira um portal, uma chance de reescrever a nossa própria história.
Então, no fim das contas, o mundo é muito mais sobre como você o vê do que sobre o que ele realmente é. E se você pode escolher como enxergar, por que não criar um mundo em que o medo não te define, mas sim a coragem de olhar além?
Mundo, como você percebe o mundo?
Já se perguntou por que o medo é uma questão de percepção? O mundo que enxergamos não é uma verdade absoluta, mas uma construção interna, moldada pela nossa mente, nossas experiências e nossos filtros. O medo nasce não de uma realidade concreta, mas de como interpretamos essa realidade, de como olhamos para ela através das lentes do nosso observador interior.
O que poucos se dão conta é que esse observador, que tantas vezes nos limita, que nos paralisa diante do desconhecido, não é real. Ele não existe como uma entidade objetiva, mas sim como uma projeção da nossa mente. O medo, então, não está fora de nós; ele habita em nossas percepções, nas histórias que contamos a nós mesmos sobre o que o mundo pode nos causar.
Cada um de nós carrega um "mundo próprio", uma interpretação única de tudo que está ao redor. Essa observação é inevitavelmente subjetiva, cheia de nuances e filtros emocionais. O que é assustador para um, pode ser uma oportunidade para outro; o que para uns é caos, para outros é apenas o início de uma nova ordem.
Quando reconhecemos que esse observador não é uma verdade imutável, mas uma criação nossa, começamos a entender que podemos moldá-lo. Podemos mudar a forma como percebemos o mundo. O medo, então, deixa de ser uma prisão e se transforma em um portal — um convite para olharmos além, para criarmos uma nova narrativa, uma nova realidade.
Assim, o mundo não é o que ele parece ser; é o que escolhemos ver.
Meu papel como romancista é explorar as ideias e a imaginação, e espero que isso inspire as pessoas do meu mundo a continuar sonhando e a acreditar nos sonhos.
É muito importante para os aborígenes lembrarem como as histórias são contadas e o poder que elas têm, e transformá-las em um recurso importante em nosso mundo de novo.
Escrever livros me transforma. Eles são como pessoas, eu vivo com eles.
O PREÇO DE UM BOM AMIGO
E eis que surge um alguém que éum tu como eu mesmo;
Em instantes tudo ao redor muda, qual é o preço, em contrapartida, de se ter um bom amigo?
Quão efêmero é o ser humano, sem a companhia de um bom aliado;
Modesta minha parte, você é um bicho amigo igual a mim, de respeito, no sentido figurado.
Na solicitude de uma amizade, qual é o sentido da vida;
Se pudesse de tal maneira, comprar um amigo?
Talvez não encontraria resposta que me fizesse entender, que dentre todos os atributos;
Que a lealdade, traz a verdade, de um aliado que faz da sua razão, um aprendizado.
Enquanto você vai tocando um MpB, eu vou proferindo as notícias de um jornal;
O que difere um bom companheiro, se no singular o mundo anda tão igual?
Tentei encontrar uma resposta, para qual é o preço de se ter um bom amigo;
Mas qual seria o valor de um alguém que é um tu como eu mesmo?
Saudade, ação que nos une.
A saudade não pede licença. Ela é como um hóspede inconveniente que aparece sem avisar e, mesmo sem ser chamada, se ajeita no sofá da sala. Vai se espalhando pelos cantos, invadindo os espaços, tirando o ar do peito. Ela chega numa tarde qualquer, quando o relógio insiste em te lembrar que o tempo está passando, mas você insiste em resistir. E, sem aviso, tudo o que parecia guardado, bem trancado, explode: uma conversa interrompida, um abraço que nunca aconteceu, e você fica ali, mudo, sem saber o que fazer com tanto.
A saudade não é só falta; ela é também sobra. Sobra de risos antigos, de momentos que o tempo tenta, em vão, desgastar. Mas quem disse que o tempo tem esse poder? A memória desafia o instante, mantém tatuados os gestos, as palavras, até o jeito de inclinar a cabeça. E aí está o truque: a saudade não é ausência, é a presença de quem ainda mora em nós. Deus gosta de histórias com linhas tortas, e talvez eu também, pois, no meu coração, quem se vai sempre fica.
Há dias em que a saudade bate com pressa, como se quisesse me dar um tapa na cara, gritando que a vida continua, mas o coração é teimoso e espera. O tempo passa, mas na mente ainda sobra aquele sorriso tímido, aquela piada boba que só nós entendemos e aquela conversa infinita sobre quem éramos e no que nos transformamos. É como sentir o hálito de hoje desejando o aroma de amanhãs.
Dizem que a saudade é um fardo, um peso que nos empurra sempre pra frente. Mas eu prefiro acreditar que ela é uma ponte. Penso assim como Rubem Alves dizia: "a saudade é nossa alma dizendo para onde quer voltar". A saudade diz muito sobre o ontem, mas é também uma inspiração para o que ainda está por vir. E enquanto estivermos vivos, sempre vem.
Enquanto o tempo corre, me pego rezando para que, onde quer que estejas, o ser desse meu saudosismo, estejas bem. A saudade, no fundo, é isso: uma oração muda para que quem está longe siga feliz. Tentamos visualizar boas realizações, mesmo que a distância doa e a falta aperte, porque é pelos olhos que florescemos. Também é por eles que recordamos.
Fecho os olhos para ver o tempo e ouço o sotaque da emoção da minha alma. Ela me lembra que, apesar da distância, ainda estamos conectados. Porque, se ainda sinto, é porque o amor ainda respira. E se o amor vive, vale a pena esperar. Quem sabe não habite aí a verdadeira função da saudade: conectar pessoas no presente para garantir futuros sorrisos.
Que o nosso hoje seja como um dia sonhamos, para que amanhã uma boa emoção nos acompanhe quando olharmos para o que agora estamos decidindo e fazendo.
"Faça como Jó; dê graças a Deus em qualquer fase da sua vida, não é por que o céu está nublado que vai vir um temporal, as vezes é um lembrete."
Não há como derrotar uma pessoa que nunca desiste.
Nota: Variação do pensamento do jogador de beisebol norte-americano.
“Não somos definidos pelos nossos erros, mas pela maneira como escolhemos lidar com eles. Que a culpa seja apenas um lembrete de que estamos em um constante processo de aprendizado e não um obstáculo para nossa evolução.”
A verdadeira cura não é apagar as cicatrizes, mas usá-las como um mapa que o guiará para uma nova versão de si mesmo.
Como reconhecer um Narcisista Vulnerável?
- Sempre se faz de vítima.
- Dramatiza situações para chamar atenção.
- Cria dependência emocional nas pessoas ao redor.
- Costuma criticar de forma passiva-agressiva.
- Finge odiar o "ego inflado", mas deseja ser o centro das atenções.
