Nosso Amor como o Canto dos Passaros
Certamente, existem atos que só acontecem porque os tememos. Se o nosso medo não os convidassem, não viriam.
Às vezes desperdiçamo-nos: o nosso verdadeiro desejo é deixar de viver exclusivamente para nós próprios.
Às vezes, eu me sinto como se estivesse preso em uma roda-gigante. Em um minuto, estou no topo do mundo. No seguinte, no fundo do poço.
A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.
Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas.
Se matamos uma pessoa somos assassinos. Se matamos milhões de homens, celebram-nos como heróis.
Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro.
Em tempo de paz convém ao homem serenidade e humildade; mas quando estoura a guerra, deve agir como um tigre!
Quem quiser vencer na vida deve fazer como os seus sábios: mesmo com a alma partida, ter um sorriso nos lábios.
O ser humano vivencia a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo – numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior.
Aprenda como se você fosse viver para sempre. Viva como se você fosse morrer amanhã.
Nota: A autoria do pensamento é muitas vezes atribuída a Mahatma Gandhi. No livro "The good boatman: a portrait of Gandhi" (1995), Rajmohan Gandhi define a visão do seu avô como "a man should live thinking he might die tomorrow but learn as if he would live forever" (trad. um homem deve viver pensando que vai morrer amanhã, mas aprender como se fosse viver para sempre), no entanto a frase nunca foi dita por Gandhi.
...MaisO segredo da criatividade é saber como esconder as fontes.
Só há duas maneiras de viver a vida: a primeira é vivê-la como se os milagres não existissem. A segunda é vivê-la como se tudo fosse milagre.
Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem.
Há certo gosto em pensar sozinho. É ato individual, como nascer e morrer.