Nos somos do Tecido que Sao Feitos nossos Sonhos

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Há muitas vezes mais orgulho do que piedade quando lamentamos as desgraças dos nossos inimigos.

Nossa verdadeira obrigação é sempre encontrada indo em direção dos nossos mais dignos desejos.

Os defeitos de quem amamos, devemos vê-los com os mesmos olhos com que vemos os nossos.

Os nossos desejos confusos encontram expressão na questão confusa assim como na força da natureza e eletricidade. Mas a resposta que queremos não é a resposta para esta questão. Não é por encontrar mais relações e conexões que se alcança a resposta, mas sim através da remoção das contradições existentes entre as já conhecidas e talvez reduzindo o seu número. Quando estas contradições dolorosas são removidas, a resposta à força da natureza não foi respondida. Mas as nossas mentes deixam de ter vergonha e param de fazer perguntas ilegítimas.

Nos nossos revezes, queremos antes passar por infelizes, do que por imprudentes, ou inábeis.

O nosso amor-próprio é muitas vezes contrário aos nossos interesses.

A origem dos nossos desgostos encontra-se quase sempre nos nossos erros.

É raro que estejamos completamente inocentes dos nossos sofrimentos.

Entre todas as diferentes expressões que podem reproduzir um único dos nossos pensamentos só há uma que seja a boa. Nem sempre a encontramos ao falar ou escrever; entretanto, o fato é que ela existe, que tudo o que não é ela é fraco e não satisfaz a um homem de espírito que deseja fazer-se entender.

É tão fácil desperdiçar nossas vidas: nossos dias, nossas horas, nossos minutos. É tão fácil existir ao invés de viver. A menos que você saiba que existe um relógio marcando o tempo. Muitos de nós mudamos nossas vidas quando ouvimos o relógio biológico, e decidimos ter filhos. Mas este som é um murmúrio se comparado aos sinos da mortalidade.

O desespero é o maior dos nossos erros.

A impaciência, quando não remedeia os nossos males, agrava-os.

Não podemos suportar nem os nossos vícios, nem os seus remédios.

Estaria em crer que a glória de perdoar aos nossos inimigos valia bem a honra de os odiar para sempre.

Nossas ações terminam sempre por traduzir nossos pensamentos.

Na verdade, o cuidado e a despesa dos nossos pais visam apenas enriquecer as nossas cabeças com ciência; quanto ao juízo e à virtude, as novidades são poucas.

Esse método estoico de bastar às nossas necessidades suprimindo os nossos desejos equivale a cortarmos os pés para já não precisarmos de calçado.

Vivemos com os nossos defeitos como com os odores do nosso corpo; não os percebemos, e só incomodam aqueles que vivem connosco.

O mistério em que envolvemos os nossos desígnios revela muitas vezes mais fraqueza do que discrição, e com frequência prejudica-nos mais.

Primeiro fazemos nossos hábitos, depois nossos hábitos nos fazem.

Frederick Langbridge
The Happiest Half-Hour: Sunday Talks with Children (1888).

Nota: A citação costuma ser atribuída a John Dryden, mas não há fontes que confirmem essa autoria. Acredita-se que a frase seja de Frederick Langbridge, mas não se sabe se a expressão já estava em circulação antes disso.

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