Nos somos Culpados pelos nossos Sofrimentos

Perante nós mesmo todos fingimos ser mais ingênuos do que somos: é deste modo que descansamos dos nossos semelhantes.

Nós nunca somos tão desamparadamente infelizes como quando perdemos um amor.

Como somos insensatos, queremos tudo conquistar, como se tivéssemos tempo de tudo possuir.

A natureza nunca nos engana; somos sempre nós que nos enganamos.

Apenas quando somos instruídos pela realidade é que podemos mudá-la.

No amor somos injustos, porque supomos que o outro é perfeito.

Além das aptidões e das qualidades herdadas, é a tradição que faz de nós aquilo que somos.

Somos a favor da abolição da guerra, não queremos a guerra. Mas a guerra só pode ser abolida com a guerra. Para que não existam mais fuzis, é preciso empunhar o fuzil.

Não somos sempre o que queremos, mas o que as circunstâncias nos permitem ser.

Não somos nós que perdemos tempo. É o tempo que nos perde.

Não somos responsáveis pelas emoções, mas sim pelo que fazemos com as emoções.

Quanto mais fortes somos, menos provável é a guerra.

E amanhã não seremos o que fomos / nem o que somos.

Não somos amados por sermos bons. Somos bons porque somos amados.

Quanto mais se discute Deus, menos somos levados a acreditar nele.

Somos tão fúteis que nos importamos mesmo com a opinião daqueles que não nos importam.

Somos o que fazemos. Nos dias em que fazemos, realmente existimos; nos outros, apenas duramos.

Nós somos criaturas de tal modo volúveis que até acabamos por sentir os sentimentos que fingimos.

A única coisa de valor que podemos dar às crianças é o que somos, e não o que temos.

Sede felizes; os amigos desaparecem quando somos infelizes.