Nos somos Culpados pelos nossos Sofrimentos

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No palco da vida somos os nossos próprios roteiristas. Somos atores, atrizes e diretores. Mas, nas mãos de Deus, somos apenas meros figurantes, buscando encontrar a cada dia, através da simplicidade, um lugar ao sol.

''Somos os nossos próprios carrascos ao julgarmos que o que os outros conhecem e nós ignoramos nos transforma em ignorantes, ignorantes são os outros que desconhecem o que sabemos''.

Eduardo De Paula Barreto

As nossas boas ações são, muitas vezes, mais turvas do que os nossos pecados.

O estilo é apenas a ordem e o movimento que pomos nos nossos pensamentos.

Se tu soubesses, quando deixamos de ter os nossos velhos, até que ponto lamentamos não lhes havermos dado mais do nosso tempo.

A banalidade é uma obra terrível dos nossos olhos.

A variedade é a fonte de todos os nossos prazeres, e o prazer deixa de sê-lo quando se torna hábito.

Os nossos atos só aparentemente são efémeros. Por vezes, as suas repercussões perduram por séculos. A vida do presente tece a do futuro.

Entre todas as expressões diferentes que pode tomar cada um dos nossos pensamentos só há uma que seja boa.

O nosso amor-próprio suporta com mais impaciência a condenação dos nossos gostos que a das nossas opiniões.

À força de fazermos novos contratos e de vermos o dinheiro crescer nos nossos cofres, acabamos por nos julgarmos inteligentes e quase capazes de governar.

Os nossos verdadeiros prazeres consistem no livre uso de nós mesmos.

Na adversidade dos nossos melhores amigos, há algo que não nos desagrada.

As esperanças, quando se frustram, agravam mais os nossos infortúnios.

A honra fala, isso basta: eis os nossos oráculos.

A pobreza é exercitadora das virtudes dos nossos talentos.

Aquilo a que chamamos recordações são os nossos pensamentos de agora, as nossas exprobrações de agora, a nossa defesa de agora.

Capitulamos quase sempre com os nossos males, quando os não podemos evitar ou remover.

A alma tem que ser observada nas suas operações, porque não se mostra aos nossos sentidos; ao passo que, através deles todos, tanto internos como externos, podemos conhecer as suas obras.

O primeiro dos nossos deveres é pôr a descoberto a nossa ideia do dever.