Nos somos Culpados pelos nossos Sofrimentos
Somos tudo o que desejamos ser e desejo ser sempre e cada vez mais, uma pessoa melhor, saudável, feliz e grata!
Se o meu Eu se reflete em tudo que vejo
como pode ser tão difícil olhar para mim mesmo?!
Mas que paradoxo!!
Percepção que oxida quando não se cuida
e mesmo sabendo não é conclusa.
A forma como você trata os outros é a forma como você trata Deus.
Se existe um Deus ele é o Outro.
Aquele que por ora parece ser o Demônio,
por fora parece infortúnio e muitas vezes te decepciona.
Eu, tu e eles.
Nós somos Ele.
Aquilo que somos
Somos corrompidos pelos meios mais metódicos, vulneráveis à corrupção.
Somos sim corruptíveis, somos a alma do meio sujo ou limpo em disfarce.
Somos a opinião do mais próximo e a verdade do que nos faz bem.
Somos filhos ingratos e pais incompreensíveis de visão distorcida.
Somos aquilo que mais apontamos e achamos que somos o que mais estamos longe de sermos.
Somos um estudo de alguém, e vice-versa.
Um retrato manchado em nossa mente, retratando o que fomos, mas o que não somos mais.
Somos o medo de encarar os velhos preceitos, a reclamação de falhas alheias deitados no sofá.
A covardia de manter-se imparcial diante a injustiça imoral.
Somos o arrepio elegante quando nos convém ser decente.
Todos somos exemplo, pelo bem ou pelo mal, sempre somos exemplo. Melhor ainda quando por estes aprendem o bem.
Somos
maiores ou menores
de acordo com as
nossas escolhas!
Elas que definem
o tamanho
que somos.
Devido isso,
devemos estar sempre
conscientes do que
buscamos para nós!
Somos a certeza do que não queremos, a dúvida pelo caminho a seguir, o talvez que pende entre o sim e o não, mudando de acordo com o vento. Somos a conformidade dos dias cinzas, o corpo acolhido na cama, o cansaço tardio do tempo em que a vida cabia numa mochila. Somos uma mala remendada e bagunçada, remexida, precavida. Somos a leveza esquecida, a impulsividade amarrada, a risada contida, a paixão amornada.
Somos nós com a nossa melhor companhia, sem o medo da solidão, confortáveis com a própria presença. Passamos a nos entender mais e nos aceitar melhor. Percebemos que verdadeiros amigos são poucos e que amores verdadeiros são raros. Não entendemos como fomos tão tolos e tão felizes, e porquê a sabedoria tem que vir de mãos dadas com a melancolia.
Somos a nostalgia daquilo que fomos, a saudade do que foi vivido e sentido, a lamentação da entrega cega, a dor latente da queda. O pensamento de que teríamos feito tudo diferente e exatamente do mesmo jeito. O arrependimento pelo que fizemos ou não, os porquês sem resposta, o tempo perdido. A falta de tempo que não deu tempo para nada. O vazio que ficou.
Somos a perspicácia adquirida depois de alguns golpes. A malícia extenuante que prefere mil vezes ceder o seu lugar à singeleza da boa fé. O agradecimento por ainda ter um bocado de lisura no meio de tanta desconfiança. Somos o faro aguçado e as unhas felinas, precavidos ao bote, antecipando o movimento suspeito. E nos convencemos de que somos melhores assim, mais fortes e preparados para as bordoadas, quando, na verdade, queríamos mesmo é voltar à época da credulidade e ingenuidade.
Somos uma constante metamorfose e a permanência da criança de antigamente. A casca se molda enquanto a essência persevera. O que somos é diferente do que nos tornamos, mesmo que o lado de fora influencie o de dentro. Mudamos a nossa forma de enxergar o mundo, o outro e nós mesmos. Modificamos o olhar sobre tantas coisas sem que deixemos de sentir cada uma delas. Os sentimentos perduram, enquanto a necessidade de ter razões para eles perde o sentido.
Somos o passo mais firme, a decisão coerente, a prudência sentimental, a disponibilidade laboral. Somos a necessidade de fazer parte de um grupo e a total falta de vontade de pertencer a um meio. Somos o duelo entre a soltura e a prisão. Não gostamos quando nos prendem, mas não admitimos quando nos soltam. Somos carentes da profundidade e dependentes da superficialidade.
Somos uma mistura do tudo e do nada que nos identifica e nos assemelha. Viver é isso. É um somatório de momentos, uma coleção de emoções, uma constante construção do ser. No fim das contas o importante é permitir-se. Por isso somos o que somos; o resultado daquilo que fomos e o rascunho do que um dia seremos.
Discussão
um dia um sim
revolucionário
gritou para um não
não!, e um não revoltado
disse para um sim, sim!
Teste sonoro
Poesia não são
tomos de escritos científicos,
é raciocínio crítico, é se inserir em algo
maior que a vida que se dissolve
em sociedade que se dissolve em tom
Zé ensaia como um japonês ensaia
e se dissolve hein? que se dissolve
ensaio maior que a vida
dissolvida vi vi dadá
Somos o que os outros sentem que somos? Lógico que não! Os outros podem estar sentindo errado!
Somos o que sentimos que somos? Lógico que não! Podemos sentir errado!
Somos o que os outros pensam que somos? Lógico que não! Os outros podem pensar errado!
Somos o que pensamos que somos? Lógico que não! Podemos estar ou pensar errado!
Cazuza mas um grande poeta que perdemos para aids um cara muito batalhador que mesmo abalado com a doença magro e fraco que amou sua profisao
Somos o amor a nós mesmos, sendo nós a nossa maneira de percepção de tudo. Mesmo que, as vezes perigosa, a certeza de nossas convicções é o que nos faz.
Se não tivéssemos sido quem fomos, não seríamos como somos. Fomos quem éramos, porque ambos foram o melhor que podíamos ter sido.
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