Nos somos Culpados pelos nossos Sofrimentos
"Pensar é algo que se tornou tão raro em nossos dias que, se alguém te pega pensando, pergunta: Tá triste?"
Como se enganam os que acreditam que nossos castigos provenham de Deus. Desde o início dos tempos a Infinita Inteligência delegou à consciência esse papel de juiz quando fazemos sofrer os que nos amam para que o Amor Supremo cuidasse apenas de coisas mais nobres. E como esse juiz me encontra onde quer que busque esconder-me, ah...como ele sabe se mostrar implacável!
Como pais, sempre cometeremos erros com nossos filhos e eles farão o mesmo com os deles, por conta da inexperiência da juventude quando os geramos, até a maturidade nos oferecer a todos uma segunda chance. Se as feridas de ontem, porém, não cicatrizaram, cabe-nos perguntar se este segundo tempo foi usado para corrigir o primeiro ou se seguimos repetindo os mesmos erros, mesmo sendo possível fazê-lo. Haverá, por certo, um ponto da estrada em que já não poderemos culpa-los por seu amor não ter resistido à inutilidade de tantas esperanças traídas, mas em qualquer caso nossa parte precisará estar cumprida.
Nossos filhos têm todo o direito de cobrar-nos presença, já que personificam nossas escolhas e não há alegação válida para não dar-lhes suprimento. Mas pais eles não escolhem, e não lhes cabe o dever de dar amor a quem não tenha antes conquistado seu respeito. O que diferencia o pai de fato do pai de direito – bem como o direito legal do moral – não é o ato de se gerar um filho, mas o de fazer-se pai, que é muito mais substantivo e meritório do que o papel de mero provedor.
Nossos pais podem se tornar os melhores instrutores a respeito dos erros que não devemos cometer com nossos filhos, bastando refletir sobre o que nos causaram quando os usavam conosco. Buscando não reproduzi-los – pois que possivelmente não farão bem a eles também – podemos transformar as cicatrizes em meios de nos tornarmos pais melhores, bem com filhos menos amargos pelo exercício do perdão.
A questão por trás da lesma lerda em que você vive não está no fato dos nossos políticos continuarem sendo espertos, mas em você continuar sendo idiota!
Como educador, é doloroso continuar assistindo ao longo de décadas nossos jovens cometendo verdadeiros "assassinatos" nas expressões verbais mais básicas do cotidiano, sem que evoluamos para um estágio em que adquiram, ao mínimo, consciência de suas necessidades educacionais mais elementares.
A forma de demonstrar que amamos nossos filhos é deixando-os livres para ser como são, com suas idéias, dificuldades e idiossincrasias. O tempo de cobranças é encerrado no momento em que saem do ninho para viver suas vidas, e é quando amor passa a ser sinônimo de respeito, e suas buscas por nós o melhor termômetro de que seguimos cumprindo com nosso papel.
Quando trocamos o foco dos nossos dramas pessoais pela amplitude da visão sistêmica, muitas coisas que permaneceram obscuras por muito tempo magicamente são trazidas à luz, permitindo-nos não só compreender cada uma delas como também suas ligações com milhares de outras aparentemente desconexas, mas que trazem resposta para muito do que nos chegou, numa sequência agora inteligível a partir de seu ponto de origem. Mas apenas refazer o caminho percorrido não é o bastante, se não soubermos o que fazer com o resultado. É o processamento adequado da descoberta, neste exato agora, que nos permitirá retomar o curso que deveria ter sido feito, não fossem os desvios que sofreu.
O aspecto mais degradante da política nestes novos tempos é que nossos políticos passaram a ser eleitos não por revelar competência para resolver os males que nos afligem, mas pela "coragem" de revelar sua canalhice e exibí-la aberta e despudoradamente aos seus eleitores.
Não basta o amor para nortear nossos rumos. A vida nos apresenta um cardápio repleto de opções, e a escolha correta cobra que se mostrem compatíveis entre si.
O inimigo não se assusta com nossas vitórias humanas, nossos bens ou status. Ele teme, sim, quando renunciamos ao pecado por amor a Deus. Cada renúncia, cada ato de mortificação, cada "sim" a Cristo e "não" ao mundo, fere o orgulho de Satanás.
Como nos ensina a Igreja Católica, a verdadeira vitória espiritual está na cruz, no sacrifício e na fidelidade. Quando negamos a nós mesmos, tomamos nossa cruz e seguimos Jesus (cf. Mt 16,24), mostramos que pertencemos a Ele. O diabo odeia isso, porque sabe que almas que vivem em estado de graça, frequentam os sacramentos e praticam a renúncia por amor, se tornam verdadeiras ameaças ao inferno.
Conquistas passam. Mas a santidade — fruto da renúncia e da graça — permanece eternamente.
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