Nós Mesmos
Diante do Vazio
Em conversa comigo mesmo eis que...
Um de vós, nós mesmos, me perguntou: “Mestre, o que fazer quando a fonte seca e a alma se torna um deserto árido, onde nem mesmo o eco de um pensamento habita?”
E eu vos digo: O vazio não é um vaso quebrado,mas o vaso prestes a ser preenchido por um vinho novo que ainda não conheceis. A quietude que vos assombra não é a morte da inspiração, mas o sono profundo da semente sob a terra negra.
Não choreis pela melodia que se cala, pois é no mais profundo silêncio que o universo tece a sinfonia dos astros. A nuvem estéril que paira sobre vossa alma é a mesma que, grávida de chuva, há de irrigar os vossos campos interiores.
Acreditas que a inspiração te abandonou? Ela apenas se recolheu, como o mar que se retira da praia não por fugir da areia, mas para "gather" ( juntar), forças e voltar em uma onda mais sábia e mais poderosa.
Vede o ferreiro: ele não golpeia o ferro incessantemente. Ele ergue o martelo e faz uma pausa no ar. Nesse momento suspenso,reside não a falta de força, mas a concentração de todo o seu poder. Assim é o vosso espírito neste momento, concentra-se!
Portanto, não maldigas o crepúsculo por anunciar a noite. Pois que seria da alma sem a noite para contemplar as estrelas que ela mesma carrega? O deserto do vosso ser não é um lugar de exílio, mas um santuário. É lá, na vastidão nua e crua, que vós encounterais a vossa própria essência, despida de véus e de cantos.
A inspiração não é um pássaro cativo em sua gaiola, para que possais observá-lo quando vos aprouver. É uma andarilha livre,que vagueia por montanhas e vales, e que sempre, sempre retorna ao lar do coração que sabe esperar em quieta confiança.
Não temais o vazio. Aceitai-o como aceitais a noite que precede a aurora. Pois é da mais escura terra que a flor mais vibrante irrompe, e é do mais profundo silêncio que nasce a palavra mais verdadeira.
A alma tem suas estações, e o inverno em vosso interior não é o fim da vida, mas apenas sua maneira de dizer: “Agora,repousa. Agora, escuta. Agora, prepara-te. Pois o que virá após esta hibernação será mais forte,mais puro e mais teu do que jamais foi.” Acolho-me...
QUE NOTA DARÍAMOS A NÓS MESMOS? Dependemos dos rios para viver. O homem, os animais aquáticos e outros seres terrestres também (dependem de rios sadios, águas boas), alguns, se reproduzem nesse ambiente aquoso; e após isso, seguem, em terra firme, suas vidas. O homem (coroa da criação) é tido por racional, mas é o único animal que, atua bastante na irracionalidade: a sujar, a comprometer a qualidade desse líquido vital, a exterminar a água que bebe e que atende suas demandas diárias. Rios estes, águas estas de mil utilidades (à Natureza que Deus criou). Com relação aos cuidados e respeito do Homem, com os nossos rios (águas de cada dia), que nota daríamos a nós mesmos, uma vez não sendo tão racionais como devíamos ser?
Só nós mesmos que temos que decidir nosso caminho e destino sem ficarmos presos ou deixarmos outras pessoas colocarem barreiras para não conseguimos alcançar nosso sonho e realização. Viva, seja feliz e leve sua alegria por onde você passar.
Encare seus problemas como desafios!
Os desafios nos fazem ter o desejo de superar a nós mesmos, já os problemas podem nos tornar incapazes de ver uma solução.
A tão desejada PAZ que queremos no mundo e para nós mesmos, poderá vir a ser alcançada ao garantirmos a dinâmica de ação de comando acionada pela responsabilidade consciente, promovida pelo mecanismo da empatia.
A única pessoa que podemos modificar, somos nós mesmos...
Pois, é quem temos acesso diariamente. Aos outros respeito...
Uma vida em crescimento é uma constante revisão de conceitos e erros que encontramos em nós mesmos pelo meio do caminho. É impossível progredir para o nível seguinte tentando manter o ontem vivo em nós a qualquer custo.
“— Por que nós, os escultores de nós mesmos, podemo-nos deixar que outros venham e tentem nos esculpir?”
Tem dias nublados que nos recolhem ao aconchego de nós mesmos!
E olhando para dentro de nós percebemos que todas as nuvens carregadas se transformam em chuva, para lavar a terra, e assim como as lágrimas lavam a alma para que sentimentos novos brotem, e no aparecer do sol a sua luz possa mostrar, que toda limpeza é necessária, para que algo totalmente novo apareça, para reafirmar que tudo passa nesta vida !
E neste encontro comigo mesma, estou a cada dia descobrindo que minhas lágrimas me pertencem, e que somente eu mesma poderei secá-las, e que meu sorriso, ele é necessário para os que me cercam, porque eles não tem culpa do meu entristecer, cabe a mim resolve-los e dissolve-los.
E se o medo vier fazer presença nos nossos dias, reavalie cada ato seu porque é deles a culpa do seu alegrar ou seu entristecer !
O problema não é Deus, e sim nós mesmos, que querendo um deus servo-escravo que caiba na nossa agenda medíocre e mesquinha.
Até definirmos a felicidade para nós mesmos, vendo claramente a diferença entre entusiasmo e alegria, por exemplo, nossos hábitos provavelmente não mudarão. Continuaremos voltando aos frutos de nossos desejos.
A conexão que nos aproxima dos outros é a mesma que pode nos afastar de nós mesmos, por isso a educação para o uso consciente da tecnologia é imprescindível.
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