Noite
Acordou com a mente atordoada;
Tantos problemas, um copo não muda nada;
Passa de um sentimento para agradecimento;
Seu medo é não mais acordar depois de noites conturbadas;
Você não se lembra, mas sabe que fez tudo errado;
Acordou com a mente atordoada...
Olhou para os lados, onde está ela?
Não videou nada.
“Em Goiânia, o farol do dia,
clareia a noite interminável”.
( em "Aldeia absurda". Goiânia GO: Editora Kelps, 1999.)
A medida que o sol se põe quase tudo vai perdendo a cor; não diria tudo, certas coisas me parecem ficar mais coloridas a noite.
Acho que a noite está propensa à uma poesia, afinal, palavras sozinhas não fazem um provérbio, mas no final, palavras juntas só querem ficar sozinhas.
A noite chega amarrando um cansaço, um sonolento espanto, medo talvez.
A noite escura, cala o pensamento como se o amanhã fosse agora, exatamente cansativo e embriagado de pesadelos.
Talvez o dia mudasse esse horizonte tão distante, embaçado, irreconhecível , não fosse ele, claro dia, a semente que faz florescer essa noite tão sombria, tão fria, tão repleta de vazios.
Dia e noite se completam e o que resta é a vida que se risca perdida e vazia correndo desalinhadamente para o limite entre a loucura e a ultima viagem.
Pensa tu sobre o que te faz sorrir alimenta com teu sorriso o rosto enrugado dos loucos que te cercam, tão loucos quantos amigos, bastando um sorriso para identificálos.
A noite chega amarrando um cansaço, um sonolento espanto, medo talvez.
A noite escura, cala o pensamento como se o amanhã fosse agora, exatamente cansativo e embriagado de pesadelos.
Talvez o dia mudasse esse horizonte tão distante, embaçado, irreconhecível , não fosse ele, claro dia, a semente que faz florescer essa noite tão sombria, tão fria, tão repleta de vazios.
Dia e noite se completam e o que resta é a vida que se risca perdida e vazia correndo desalinhadamente para o limite entre a loucura e a ultima viagem.
Pensa tu sobre o que te faz sorrir alimenta com teu sorriso o rosto enrugado dos loucos que te cercam, tão loucos quantos amigos, bastando um sorriso para identificálos.
Nada como uma noite de chuva, um café quentinho e um bom livro à mão. Quando o coração esta apertado de saudades .
O corpo está virado para o lado de cima.
Está virado, está virado
Parado.
Quase nunca move a estrela que mira.
Fita o céu, fita o mundo
Com olhar moribundo e seco.
Perversa imensidão seduz o corpo.
Carrega nos braços, como mãe despreocupada.
Ai de ti noite,
Aí vem o sol...
Trará passaros alvejantes,
Nuvens correrão desde os montes
Ao rasgar do que se tinha antes.
Ai de ti dia, ai de ti,
Que a lua não pede passagem
E deixa na paisagem o corpo deitado
Calado.
Move-se o tempo em dissecar-se em dois.
A gente tenta fazer o que acha certo e acaba passado a noite em claro, abraçada ao travesseiro, desejando que a dor passe. Como se desejar adiantasse.
Já são quase oito da manhã, e mais uma vez a insônia me vence. Me sinto acostumado já com noites assim, desde pequeno minha mente sempre foi mais barulhenta a noite. Enquanto todos estão dormindo, no mais silencio profundo, aqui, existe uma galáxia de inquietudes barulhentas. Sou daqueles poucos seres às avessas que tem o habito incontrolável de sonhar acordado, de se perder nas utopias dos pensamentos aéreos. Vez ou outra me pego viajando, desconexo desse mundo. É como se eu me conectasse a um mundo paralelo, e nesses momentos eu me perco, me perco por instantes, horas, e quando percebo, mais uma noite virou dia.
Já tomou o seu remédio da manhã? Já tomou o seu remédio da noite? Vá dormir cedo que amanhã você tem médico e depois de amanhã tem aquele exame... Ah! Fala sério...
MENINA DANADINHA
Menina danadinha
na fiúza do que faz,
vou em busca outra vez
dos teus temidos ais!
Menina danadinha
repleta de confiança,
nas curvas do teu corpo
está a minha pujança,
A noite uma criança
na fiúza do que faz,
bate em minha porta
mas, ela, não me traz,
Irei encontrar talvez
debaixo desta lua,
vou em busca outra vez
da volúpia pele tua,
As minhas alegrias
não se apagarão jamais
nas exterioridades
dos teus temidos ais!
A noite está muito fria e eu teria algo a dizer, mas não tem ninguém que me queira ouvir...
Você terá que escolher: Dizer o que precisa ser dito, ou falar o que as pessoas querem ouvir.
EU JÁ FIZ A MINHA ESCOLHA!
Carrego uma imagem vossa
Nessa noite de luar
No mundo não há quem possa
O querer de Deus mudar
Vi vosso rosto na contemplação
No momento sagrado da miragem
Era a hora perfeita da miração
Do coração fazendo viagem
Estou me entregando
Carrego a Imagem do Deus Verdadeiro
Ele com seus olhos sempre observando
Eu entregando as dores aos pés do Cruzeiro.
Para sempre vos amar
A vós agradecer também
A semente que brotar
É daquele que nos quer bem!
Noite lá fora...
noite lá fora,
ser ou ter que parecer forte é difícil,
um pouco de cansaço parece culpa,
ouça, só por ora,
apenas por hoje,
me dá um tempo,
culpa? não,
apenas limite,
por favor, me entenda,
eu preciso parar agora,
só por um instante
deixa-me respirar,
cair no sono,
renovar-me,
quando eu desejar um colo,
ou somente um momento,
sem culpa,
nos falamos ou
apenas,
silêncio...
Doze balas
Todos os tiros disparados a queima roupa.
Doze disparos a esmo,
antes mesmo de o dia amanhecer.
Enquanto o sol ensaiava uma entrada triunfal,
o brilho do metal criava os contornos da silhueta das mãos,
mãos que tremiam mais que as pernas de uma criança no primeiro dia de aula.
Os raios de sol atravessavam as perfurações
e acenavam seu brilho aconchegante em nossos rostos
completamente embriagados de sono.
Dava pra ver as luzes das casas se acendendo
e as pessoas acordando do outro lado.
Toda aquela confusão formada
e os esquivos malfeitores saindo da cena de fininho,
se esquivando e camuflando-se nas sombras do fim de noite.
Dava pra ver... Se alguém olhasse veria! Mas ninguém se arriscou.
E antes mesmo de o dia clarear e a noite chegar ao fim...
As janelas e cortinas se fecharam
e ninguém sabe dizer o que aconteceu daí em diante.
