Noite
Alguns fingiram que não viam, que não ouviam, enquanto a dor me consumia... E naquela noite eu chorei horres, engoli as palavras que ouvi como se fossem fios de vidro que desciam rasgando a minha garganta. Sufoquei, jurei pra mim mesma que nunca mais permitiria que ninguém me tratasse daquela forma.
Escrita, a eufórica epifania que permite registrar tanto o dia pálido e banal quanto a noite fantástica dos sonhos.
Erguido sob o manto da noite, onde a lua não me alcança por decisão própria
O frio das escamas negras na alma se lança contra minha própria carne
Eles rastejam, sibilam, nas sombras se escondem
O câncer que cresce, na escuridão responde em sussurros tenebrosos
Já não sei se estou vencendo ou perdendo á guerra...
A casca seca do meu ser, no sangue pulsante estala
Na escuridão da noite, minha existência se cala
O medo e a incerteza, nas sombras corro
Braços feridos, respiração ofegante, no vazio meu socorro
O vento sopra, leva a areia, o tempo e o cansaço
Lâminas cortam pensamentos, no peito o espaço
Empurrado para fora, pelos outros sou puxado
Sem sentir, sem emoção, ao desconhecido sou arrastado
Nas águas turvas me afogo, com a dor oca a me guiar
Para um novo ser surgir, outro tem que se apagar
O relógio frio gira, no vazio as horas a marca meu eu na incerteza
Sem sentir, sem noção, deixo a correnteza me levar
Busquei luz em corpo de metal, afiada a plantar a dor que me liberta me faz sentir, sentir que estou vivo
Três ciprestes, só dois ficaram, no equilíbrio a balançar nesta gangorra
Pequenas coisas me engrandecem, o relevante não consigo tocar
Meus medos misturado com o silêncio da noite, escuto o vento,
sussurrando segredos que o tempo
Estrelas solitárias, borrifadas manto do céu tão atento a ti e cobra me você aqui
Aquele beijo dourado, da noite e que se estendia ate aurora e levava a brisa, um toque de saudade...
Agora em mim habita o espaço de uma inteira pausa na vida
e ecoa em um silêncio profundo...
Perdido no vazio, um grito derradeiro o medo costurado e se perder um segundo entre outro lamento
Solidão sem regra regrada com gotas desde quanto partiste,
Me conforto no som da caixa craniana que finjo a correção das palavras erradas...
A intimidade do tempo ergue se ao som do vento
que beijar estrelas solitárias que vagueiam tímidas
em minhas noites sem você
O meu amor ama te inteiro na imensidão do silêncio
que existe em mim agora lamenta em grito tive medo de ter perder e agora que você se foi só
Meus sonhos me perturba para te reencontrar e vela a fragilidade desta homem minuto que o amor - sem ti se perde no vaco
Tochas em um dínamo estrelando maquinaria da noite, a noite cambaleando em um pedestal nos telhados iluminados onde jaz os meus lamentos...
Holofote antiaéreo azul do Luar
A noite já estava aqui mais lembrava do pôr do sol, tinham os olhos vermelhos
O viajante néon cintilante dos faróis, eu nos reflexos envidraçado Lua e estrelas nos crepitantes em crepúsculos vazios
A luz como fechas entrando nos olhos alojando na mente batidas do coração no deserto efeitos deste cérebro drenado anedotas e espasmos oculares, a minha rotina platônica o meu eu engavetado o meu intelecto inteiro regurgitados os meus obscuros cartões postais exposto em poema e poesias
Chamas sob o céu tuberculoso respirando na escuridão o desamor invocações sublimes do amanhecer nas estrofes carnívoras que me devora grito em rajadas de versos e poesias de chumbo tropel
Os meus pensamentos sinistros atropelados pela lei da decência
Solitárias são as noites avoternas lembro de lavar as cinzas da poesia espalhadas na lareira, e o copo de vinho adornado no tapete do chalé e o vento lá fora assobiava estava frio acariciava a sua pele pacifista sensual, esquecido pela espectral confusão de mim mesmo ao som da nostálgica músicas de sempre
O sopro de colossais dos vultos em minha mente apitos de da lei na neblina que ainda vejo antes desta loucura estala em mim por completo... A minha alma iluminou os seus cabelos por um segundo com o seu sorriso e olhos por companhia sempre seguro, pois o discurso arlequinal de extermínio próprio vem e vão neste vão de pensamento que este protesto triste virara simbólica catatonia...
Lutando com os ecos da alma, agitados neste banco de solidão nada além de uma partícula de alucinação súbita iluminação da alquimia que eclipsa no motor da mente sem amor
Este vagabundo louco anjo do Tempo na roupagem espectral de lamentos... na sombra a alma dourada toca instrumentos de
ao som sofrimento de amor para a lua
Esfinge solidão dança comigo valsa na chuva de prata... Epifanias removendo as pedras do tempo
O amanhecer na fissura de um pico, fechadas de nuvens trémulas
Nas janelas do crânio os meus olhos sangra as nossas cabeças ungidas pela coroa do esquecimento, choraremos ate o romance e os sonhos não fazer sentido mais
O poeta e um som de piano catatônico de uma alma inocente e imortal
" De tanto amar e de tanto sofrer criei uma áurea de proteção...de dia te amo e a noite te amo mais...e assim vai crescendo um amor protegido por um sol iluminado e pela luz prateada da lua encantada."🌜💥🌛
Era nove horas da noite minha mãe me chamava da janela do terceiro andar .
Nininha !
Sobe.
Eu subia as escadas querendo morrer .
Teve seu lado bom.
Sempre tem .
Eu assistir todas as novelas das 9 dos anos 90 rs.
No circo da vida, tem dias que o palhaço chora.
Naquela noite fria, as luzes do Circo Solitário brilhavam intensamente, mas a atmosfera estava estranhamente sombria. Felipe, o palhaço, sempre fazia a plateia rir, mas seu sorriso era uma máscara para a tristeza que escondia.
Naquela noite, algo estava diferente. Enquanto se maquiava, Felipe encontrou uma carta misteriosa em seu camarim. "Encontre-me após o espetáculo, ou a verdade será revelada," dizia o bilhete, assinado apenas com um enigmático "A".
Durante a apresentação, a tensão aumentava. Felipe olhava discretamente para o público, procurando por algum sinal do autor da carta. Seus números, normalmente cheios de alegria, tinham um peso diferente. As risadas ecoavam vazias em seus ouvidos.
Após o show, Felipe saiu pelo portão dos fundos e caminhou até o velho carrossel abandonado, onde a carta instruíra. Lá, no meio das sombras, uma figura encapuzada aguardava. "Quem é você?" perguntou Felipe, o coração acelerado.
"Você esqueceu de mim, Felipe?" disse a voz sombria. Quando o capuz caiu, Felipe reconheceu Clara, a trapezista que desaparecera misteriosamente anos atrás. "Você me deixou para morrer naquele acidente. Todos pensam que foi uma tragédia, mas eu sei a verdade."
O pânico tomou conta de Felipe. "Clara, eu... eu pensei que você estava morta! Foi um acidente, eu juro!"
Clara riu amargamente. "Você achou que poderia seguir em frente e esconder seus segredos. Mas o circo da vida não esquece, Felipe. Agora, você vai pagar."
De repente, as luzes do carrossel acenderam, girando em um ritmo frenético. Felipe tentou fugir, mas Clara o puxou para dentro, onde as lembranças do passado o assombravam. As risadas agora eram gritos, os aplausos, ecos de dor.
Naquela noite, o circo descobriu um novo mistério: o palhaço desaparecera, deixando apenas sua maquiagem manchada de lágrimas no velho carrossel. A vingança de Clara se completara, e no circo da vida, o palhaço finalmente chorara.
Caiu a noite e o rebanho
de estrelas irá se encontrar
serenamente no esplêndido
caravansário do Hemisfério Sul,
Sobre as nossas cabeças ingênuas
ainda pesa a ingenuidade
de muitos que não reconhecem
os dez caminhos para saber
como lidar com o Deus da Morte,
Tenho o espírito de tentativa
mesmo com o tempo correndo rápido,
Flores nas mãos, olhar desconfiado,
o coração desarmado e o corvo mensageiro etéreo repousado
no meu braço tentando
me guiar mantendo
o meu espírito determinado.
Quando chega a noite/madrugada, está tudo em silêncio. Nessas horas, eu me encontro com a maior paz do mundo ou a maior perturbação, depende de quão em paz eu estou. Meus pensamentos têm a capacidade de alcançarem incríveis florestas, onde só se escuta o som das folhas, a água gotejando entre as folhas, pássaros cantando, ilustrando uma linda representação da vida. Porém, também possuem a capacidade de alcançar terríveis desertos áridos, onde se encontram diversas carcaças de animais mortos, o que pode ser a representação da morte. Por muito tempo, me senti triste pela oscilação entre floresta e deserto, porém ao longo do tempo percebi uma coisa: até mesmo no deserto existe vida, existem oásis, fontes de água, comida, não tão em abundância quanto na floresta, porém nos ensinando uma grande lição, já ou aquela frase "Só se dá valor quando perde". A lição que o deserto nos ensina é que nenhuma calmaria, nenhuma felicidade, nenhuma prosperidade, tem valor sem o seu oposto. Sem o barulho, não daríamos devido valor ao silêncio; sem a morte, não daríamos o devido valor à vida; sem a tristeza, não daríamos o devido valor à felicidade. Um necessita do outro para existir de verdade; quando há luz, há sombra. Resolver ver essa sombra como uma "parte ruim" é apenas uma escolha de perspectiva. Outra frase famosa aparece: "Aprenda com os seus erros para não os cometer no futuro". De forma autoexplicativa: sem erro, sem aprendizado!
No crepúsculo em que a noite desperta,
Onde as sombras sussurram segredos do além,
Vejo-te, bela dama, em tua essência incerta,
Com olhos de abismo e alma de éden.
Tua pele, de mármore pálido e frio,
Reflete a lua com um brilho sutil,
E em teu semblante, um mistério sombrio,
Desvenda a beleza do eterno, do irreal.
Caminhas entre rosas de espinhos ocultos,
Com vestes escuras, um véu de mistério,
E teus passos ecoam em mundos sepultos,
Onde florescem desejos, onde mora o etéreo.
Entrego-te, então, um buquê de flores,
Orquídeas negras, lírios sombrios,
Cada pétala guarda segredos e dores,
Dos amantes que viveram em silêncios vazios.
Aceita estas flores, musa do crepúsculo,
Como símbolo de um amor eterno e profundo,
Pois mesmo na escuridão, teu brilho é único,
És a estrela que ilumina meu mundo.
Em teus olhos, vejo o universo,
Tuas lágrimas, chuva de prata,
E ao te dar essas flores, confesso,
És meu sonho, minha dama inata.
Assim, que entre espinhos e rosas,
Nos encontremos em um abraço mortal,
Pois até na mais sombria das horas,
Nosso amor floresce, eterno e imortal.
Flores de Paubrasilias
se misturam nesta noite
com as sutis estrelas,
E eu te envio mesmo
que você não leia: poemas.
Terra, Ar, Água e Fogo:
eu te perdi como perdi minha Última Noite, eu te amei mesmo depois de dizer que nunca fui Santo. Eu te abracei mesmo dizendo que Não te amo, te fiz casa mesmo quando você se foi e eu fiquei como sempre Acontece.
Eu te beijei naquela noite mesmo sabendo que Você Me Perdeu, eu te olhei como eu soube que era Idiota por você.
Nunca guardei tanto amor por você como guardei por todos os meninos e meninas que já amei antes de você.
Jamais imaginei ver esses teus olhos vermelhos. Não pensei duas vezes antes de dizer "Eu fiz essa pro nosso amor" ou quando eu gravei naquela :( (nota de voz 8). Isso sempre me dói, mas eu não quero ser Triste Pra Sempre e muito menos saber que Vou Morrer Sozinho.
Mesmo sabendo que Você vai me destruir.. Sendo sincero isso tudo só me faz pensar naquele Rádio que tocava nossa música ou seus Sinais dizendo que me amava.. Mas o problema disso tudo é que Julho sempre foi você.
"Sou uma grande lágrima nos olhos do tempo e na noite forrada de silêncio meu corpo tropeça nas horas e segue pelos caminhos do nada sem nenhum destino"
"O dia desagua na noite e a noite se faz dia...
...enquanto isso a tênue luz da esperança volta a brilhar e as duvidas apesar de sempre presentes recuam para os recantos mais longínquos da alma."
Não se sabe mais quando é dia ou noite, contudo a cede pelo conhecimento é vibrante para nós manter de pé. j.nascimento
A noite começa dando o ar
da graça e o Paubrasilia a saúda,
Que teus lábios me sejam
o cálice para tudo que quero
vir a provar sob a luz da Lua
e por ele você se renda de ternura.
Numa noite sombria e iluminada
Surgiram-me pensamentos do nada
Sentado em uma sala de estar
Encontrei as luzes e ao pensar
Que linda miragem
Sem demora
La ia eu sonhando sem
Pestanejar, Viajando e Passando
Em locais que nunca estive
Vislumbrei um caminho a ser seguido
Segui-o e longe foi até parar em casas
Sobre casas
Pareciam prédios
Mas não eram
Estava numa cidade
Cheia de pessoas
Pessoas lindas, pessoas atraentes
Pessoas sorridentes que odeava
Sem os conhecer
E as que amava
Sem si quer saber
Pessoas e pessoas
Todas elas desconhecidas
Embora tenha uma mente evoluída
Nunca imaginei
Que fazem-se anos que saudades deixei
Naquela sala de estar
Estrelas celebram
os brasiletos florescidos,
Somos muito mais
do que bons amigos
nesta noite que brilharemos
no Universo absoluto
e imersos sem nós.
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