Noite

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Conjugação Cotidiana

⁠A vida como
Um seio exausto

Assim tão reluzente
Sobre a noite e do mar,
Lhe veio a voz

E só então, foi totalmente a sós
Sentiu-se pobre
E triste como Jó

Da carne nos rasgos
Da febre mais quente

Que

Jamais queimasse
Mas nunca como antes

Nem paixão tão alta
Nem febre tão pura
Em noites de insônia

Inserida por samuelfortes

⁠O Palhaço Pensante


Ao lado do infame
O dia fez-se branco

A noite o fez negro
Quando o fogo avermelhou
A aurora nascente

No fundo da treva o infame nasceu
Com foice e martelo
A estrela morreu

Ventura que aventura
Divididas ilusões da vida
Desengano entre Compensações

Que vê envelhecer
Mas não envelhece

Planos e caminhos de andar
À medida que a têmpora envelhece
À medida que a vida respira
Ao prazo do meu descansar
No tempo do meu pisar
Naquele velho instante
Onde as paredes pareciam caminhar comigo.

Inserida por samuelfortes

⁠Na tarde
Anoiteço

Na manhã
Escureço

De dia tardo
De noite ardo

Vossos olhos raros
Como parecem brigar

Combatentes no olhar
Não quero propor
Que aguardo ansioso

Inserida por samuelfortes

⁠Inelutavel Modalidade do Visível

Se tem uma coisa
Que
Acaba com o meu dia

É a noite

Não aguento mais a ânsia de ter
Bendita seja a ultima gota
Que transbordou
E fez você sair
De onde não merecia ficar

A existência
Agora, um eco vazio
Onde a nostalgia pinta
O céu de ausência

Em labirintos
De
Memórias e silêncio

A noite

Antes palco de sua presença
Agora
Um espelho que reflete imagem

Onde
Seu reflexo
Dança
Em cada sombra

E o tempo
Cruel
Insiste em não voltar

E a existência
Enfim
Encontrará sentido

Agora

O silêncio ecoa
Não mais o som
Da sua voz
Do arrastar de pés casados

Nem a sombra da sua presença
Apenas
O vazio que nos deixou

A sombra do que foi, memória vã
Na alma, um eco que jamais se finda
A saudade, um rio que não deságua
Em margens onde o tempo não se abriga

Inserida por samuelfortes

O verdadeiro olho branco da noite
É o buraco branco no céu


Das diferentes formas de tentar segurar o céu
E suas consequências


Cai a tarde tristonha e serena
Em macio e suave langor


Nenhum aplauso vale mais
Que
Você se olhando com admiração


Não satisfeito com os sentimentos
O ansioso se impõe aos imaginários


Água que afunda o barco
É a de dentro


Quem não se decide
Vê acontecendo


Não há detalhe mais bonito
Que a atenção

A qualquer momento a história é outra


Olha pra frente
A prova é individual

Inserida por samuelfortes

Anistia

Jogados pela lembrança do terror
Cheirando à diesel em meio a noite escura
No frio neblina fumaça branca em veraneio
Não sou a sua morte, nem serei sua vida

Somos o que repetidamente fazemos
⁠Se dez batalhões viessem à minha rua
E vinte mil soldados batessem à minha porta à sua procura
Eu não diria nada

Eu sou o não atrás do poste
Aquele que vê e se faz fazendo
Suspiro coração ardente
Saliva preparada em ponto de guerra

Teu corpo branco já pegando pelo
Me lembro o tempo em que você era pequeno
Não pretendo me aproveitar
E de qualquer forma quem volta sozinho pra casa sou eu

Eu sou a Pátria que lhe esqueceu
O carrasco que lhe torturou
General que lhe arrancou os olhos
O sangue inocente de todos os desaparecidos
O choque elétrico e os gritos

O terror continua aberto
Apenas mudou de cheiro e de uniforme
Está estacionado por cima da calçada
Comem lixo e deixam latrinas deitadas

Bocas de lobo abertas e quentes
Calor de um motor frio
Ausente de si mas em qualquer esquina

Preso em vergalhões gravetos
Surrado em meio ao muito cheio
Pela janela olhares assustados
Calor do rosto entre a fresta

Tropeçar de botas cano longo
Batidas de botas e cacetete
Eu sou a sua morte
O sangue inocente de todos os inocentes

Inserida por samuelfortes

⁠Não Concordo⁠

Como comentei ontem à noite, se eu dou um texto de Kant, maior nome da filosofia do início contemporâneo, para um aluno de 18 anos e ele lerá 3 páginas e dirá, não concordo.
No mais tardar, digo a ele que se ler mais 30 anos Kant em alemão, você talvez entenda. Para não concordar, serão necessários mais 30 anos e as chances de você não concordar serão pequenas, ou seja, eles possuem a opinião sobretudo. Essa dissolução da ideia de autoridade é uma ideia muito contemporânea. Quando criança, se levava o exame médico lacrado ao médico e o mesmo abria como se fosse um oráculo, tinha uma reação bovina. Atualmente, na contemporaneidade, o exame já chega marcado pelo doutor Google. Assim sendo, meu clínico geral e amigo, brinca comigo quando digo " estou com o HDL alto" e o mesmo me faz a pergunta: E o que me recomenda nestes casos?

Inserida por samuelfortes

⁠Reich

Alegria incomoda, já a tristeza, têm torcida anunciada em plena segunda feira de uma Noite dos Cristais.

Inserida por samuelfortes

⁠Tic Tac, visível

Acordo de noite, muito de noite, no silêncio todo. Hoje, 13\12, foi o dia em que vi as luzes se apagarem e um sufocar de medo em meio à correnteza de uma enxurrada da chuva que caía há 25 anos. Chuva fria e sinto cada gota, sinto o olhar de medo e sem mais nada o que fazer, não mais acordava. Naquele momento, era o nascer do apagar de várias lâmpadas de natal, o perder de várias luzes natalinas, o desenrolar de medo e solidão. De chinelos havaianas, água por entre os dedos e corrida na noite fria, escorregar de chinelo, naquela hora em que toda havaiana é famosa e reconhecida, quando se solta ao meio entre o polegar, não há mais tempo para baixar e prender, melhor deixá-la assim mesmo que a correnteza levará, assim como levou o tempo e o sangue.
O desacender de árvores, apagar de sorrisos, decorrer do vazio, no tratar dos pássaros e mergulhar no profundo lago da lamentação. Dorme, nós temos luzes, só tem , neste lugar, a humanidade de nossas duas janelas.
Neste momento e lugar, ignorando-nos, somos toda a vida e, sobre o parapeito da janela da traseira da casa, sentindo húmida da noite a madeira onde agarro, debruço-me para o infinito e, um pouco, para mim.

Inserida por samuelfortes

Bate Palmas


Ele dorme
Dentro da minha alma
Às vezes ele acorda de noite
Brinca com meus sonhos
E bate Palma

⁠Plenitude
De ser
Total

Tranquilidade
De consciência
Essência

Complacência
De
Despertar

Generosidade
De suave
Entardecer

Símbolos
Mágicos

Harmonia
De formas

Espíritos
Fluindo

No insondável
Alegria!
Viver!

Inserida por samuelfortes

⁠5\02\2022
"aqui a gente não sabe se é dia ou se é noite"

Feliz dia do Contaminado

Inserida por samuelfortes

⁠O Ébrio

De sacada, na varanda de minha casa na socada sacada. Antes do chá da meia noite, tem mulher meia virgem e Homem meio honesto, outro bêbado meio sóbrio com o copo meio cheio ou vazio. Faz tudo pela metade, quando não para no meio da foda se é mulher meia foda que se encontra no meio da rua e leva no meio da cama sem saber o que cada um tem no meio das pernas, senão é o joelho.

Inserida por samuelfortes

Cinco para Meia Noite

Ao longo da história,amigo, tem sido a inatividade daqueles que poderiam ter agido, a indiferença daqueles que deveriam ter procurado conhecer, o silêncio da voz da justiça quando ela era mais importante foi que tornou possível para o mal triunfar. Não existe meio certo e meio errado, existe é um mundo, onde os líderes são pessoas que criam as normas pelas quais eles julgam a si mesmo e pelo qual estão dispostos a serem julgados. A vida é um baralho de cartas de Tarô, você pode tirar inúmeras vezes as cartas, sempre achará que faz sentindo para sua vida. Assim, mesmo quando lemos sobre Horóscopo no jornal, pode até não ser nada, mas faz sentido para muitos.

Inserida por samuelfortes

Em algum momento
tive medo de
perder o meu pão,
E da noite para
o dia o perdi,
e me tornei o poema
da imigração.

Não existe governo
que dê conforto
ao povo,
Se não formos
unidos vão nos
matar de desgosto.

Que me condenem
ao lixamento moral,
A verdade precisa
ser ao povo dita,
porque mantê-la
engolida é imoral.

O direito sagrado
de gritar contra quem
Nos escraviza não
vou abandonar,
A nossa realidade
povo e povo,
Pede que sejamos
contra os regimes que
querem nos assassinar.

Aqui não é qualquer
lugar do mundo,
Eu e você nascemos
na América do Sul,
Lugar onde não
existe Governo,
E sim senhores
da nossa escravidão,
não há esquerda e direita,
são eles contra a população.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Fostes além do imaginário

oculto na noite escura,

Varri todas as brumas,

escrevi o nosso rimário

nas flutuantes espumas.



Persiste em mim pleno,

revelado e prateado;

Casto como a sonata

tocando-me nas cordas

d'alma livre e apaixonada.



Viestes além do meu querer

escrito nas estrelas,

Gentil como o luar

beijando-me à beira mar,

bem no meio do anoitecer.



Porque este versejar dança

nos braços da abolição,

Sorri para Castro Alves,

gaba-se de ser constelação

a ocupar inteiro o teu coração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

É noite no Balneário dos poetas,

aqui cruzam as estrelas nas letras.

Os nossos dias são cheios de poesia,

daqui nascem cantos de revolução.

Balneário onde as poesias pousam

- como tranquilas gaivotas -

A vida deu mais do que mil provas:

o destino segue o curso do coração.



É noite no Balneário dos poetas,

[Balneário de intensos poemas!...

Os dias regam as doces palavras

que hão de ser para sempre lembradas.



É noite no Balneário dos poetas,

noite repleta de claridade...

Noite para dizer o suficiente:

- Deixe-me viver em liberdade!-



É noite no Balneário dos poetas,

para saudar o girar dos astros.

Tenha-me em sua lembrança,

mas não siga os meus passos.



É noite no Balneário dos poetas,

para dizer que: - Eu escrevo por arte.

Leia-me por inteira...,

não me procure, e não me queira.



É noite no Balneário dos poetas,

para dizer que: - Eu te amei por um triz!

O Universo não nos quis,

aceite o traçado do destino, este é o caminho!



A minha poesia arderá para sempre,

porque sou movida à paixão.

A vida já deu mil mostras...,

que Ele escreve certo por linhas tortas;

Deixe-me no Balneário dos poetas,

a perder-me nas ondas do mar,

escrevendo livre nas areias:

poesias feitas de renda - e inteiras!

Inserida por anna_flavia_schmitt

O teu olhar tem a cor da noite,

a tua boca tem o sabor do mel.

O teu olhar não menos meu,

é tão caro quanto [brilhante...

A tua boca é plena e saborosa

possui lábios tão extasiantes:

Conjunto que me fez flamejante.



A tua existência é concreta,

a urgência que tenho secreta:

a primavera que não passa

(...) Primavera, eterna!



O teu gingar inesquecível,

e a tua pele incrível

Em mim [permaneceram];

a poética que nem os guerreiros

e a noção de pecado não derrotarão,

Estarão nos meus versos plenos

Repletos para fazer eternos

- dois corações -

Que a distância superarão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

A chama se [revela

Como noite acesa,

É brasa inconsumível

Da tal ardente estrela,

Que ilumina e [celebra

A vontade que nos cerca.



A chama se [destaca

Como palavra fina,

É incenso perfumado

Da divindade incrível,

Lira de apaixonado,

Feito nó que não [desata.



Valsa em nós o Universo,

O meu íntimo te pertence,

Talvez ainda estás [perdido,

A saudade é nossa - sempre;

De estarmos na mesma corrente

Nadando somos o curso do rio,

Da poesia inequívoca sou o verso:

Dolente, apaixonado e [atrevido.



É questão fora de [tempo,

Sempre em todos os tempos,

Todos musicais ou [não;

Ambos pagãos ou divinos,

Tão satânicos ou bíblicos.



A chama [ardentemente

Em tempo há de contar,

Que nunca [deixou

De por ti se apaixonar;

Vontade que não vai passar.



É questão além do [tempo,

Sempre e em todo o lugar,

Quando paro para [pensar:

Bate o sentimento, o tal penar!

Essa distância irá acabar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Ninguém me avisou

Eu mesma escutei

A onda quebrando

No meio da noite

Era você chegando

Na beira da praia

O mar cantando

Em tom de felicidade

O teu barco atracando

Em terra bem firme

De amor sem limite.



O vento cantante

Em volta de nós

A Lua brilhava

Passou um cometa

Em toccata e fuga

O amor é maior

Que ele nos contagie

Nos proteja do Mal

Trazendo mais amor

E nos aqueça com o Bem

Invada o planeta, e ensine:

Que fazer amor só faz bem.

Inserida por anna_flavia_schmitt

A noite caiu desapercebida

De um jeito jamais visto

O luzeiro foi descansar

A Lua como a lamparina

Ilumina o altar da noite

De forma a fazer o céu gingar

Em companhia das estrelas.



A manhã surgiu desapercebida

De um jeito surpreendente

O luzeiro pôs-se a levantar

A Lua foi descansar

O luzeiro bem acordado

Surpreende o céu da noite

De forma a fazê-lo a se dissipar

E levar com ele todas as estrelas.



As moças sempre se encontram

Manhã, tarde e noite de mão dadas

Nestes versos mal escritos

As moças que mais parecem fadas

Estações da vida e dos tempos

Emoções que caem como chuva

Entre o céu e a terra - se apaixonam

Como certas brisas que se encontram

À beira do abismo bem em frente ao mar...

Inserida por anna_flavia_schmitt

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