Ninho
Não é com você que eu sonho nas noites geladas e não é em você que eu busco abrigo nas madrugadas.
Um ninho quebrado não sustenta passarinho.
Um coração quebrado não aguenta mais um pouquinho.
Não que eu não te ame, fiz morada em você.
Mas a gente muda e precisa de um peito aberto pra viver.
Preciso de um solo firme, de um vôo tranquilo sabendo que tenho pra onde retornar.
Sou fogo que queima e aprender a devastar. Você acendeu a fagulha, e eu juro que não queria ser um furacão, mas no intuito de aquecer eu acabei ardendo e transformando em chama todo o ar que tinha em mim.
Não que eu não acredite em você. Porque na verdade eu já não acredito em mim.
Você sempre foi firme em sua posição, mas do que me prometeu pouco me deu do seu coração.
E eu sou fogo, incessante e crescente, sou a busca eterna por mim mesma e espero no outro o mesmo que espero em mim, espero tudo sem ter certeza
Eu não espero pouco, e você não é pouco, aliás, é demais. Afinal, na busca por não ser pouco, foi só isso que me tornei: um pouco mais de fogo.
Eu não pareço, mas sou doce, tão doce que enjôo, tão doce que mesmo um pouco de amargo já me muda o gosto, afinal, mesmo doce eu sou fogo.
Nunca me pareceu certo morar em você. Você deveria estar com outro alguém, alguém que fizesse mais e que fosse além.
E eu deveria estar dançando sozinha no meu quarto, no meu vôo falho, tão mais falho sem a certeza de haver alguém que me sustentasse depois de tantas tentativas, tantas asas partidas, mas é lógico que você não vai saber de nada disso antes da minha saída.
Sinto que te quero aqui, mas se não for inteiro, por favor, fique aí.
Sempre serei seu passarinho, mas você... Talvez já não seja mais meu ninho.
Há coisas que não controlamos. Quanto antes descobrir quais são, mais rapidamente você consegue abrir mão.
Por favor, não me fale de tempo, porque tenho tempo de sobra. E eu detesto isso. O tempo nunca acaba.
Aprendi a lutar
Quando vi que não era de vidro,
Fui alem dos sentidos,
Mas do que o permitido
Enfrentando o acaso
Me deparei com o destino,
Na luz do refletor...
Nosso coração é como um ninho onde os pássaros descansam suas lindas poesias, seus lindos cantos, seus lindos sonhos e dali se forma o amor, na simplicidade de um olhar, no toque das mãos, no cheiro da pele e no pulsar do coração . Quando amamos nos tornamos enamorados, nos entregamos aos encantos e nos envolvemos . Namorar é ser de alguém e jamais permitir que este alguém se sinta só, é confiar no sol de cada dia, é sentir o calor através de um abraço, e a doçura através de um beijo . Namorar é dar asas a quem amamos e deixar que ela voe o mais alto que puder , e quando estiver bem no alto céus , bem longe com tamanha liberdade perceber que é de você que ela precisa, e que a liberdade dela jamais teria sentido sem você por perto..Namorar é ter duas asas e apenas um corpo "o coração"....
Cecília Sfalsin
Coração não é gaiola onde se prende,
coração é ninho onde se pousa,
sem grades, sem travas, sem cadeados,
fica quem gostar do aconchego,
parte quem não se sentir seguro,
certo de que ao partir estará partindo também
o alguém que se deixa pra trás,
mas então voe pra bem longe,
e por favor não volte mais.
Do valor que se dá
E lá estava ela, no alto, no topo da frondosa e imponente árvore. Seu ninho parecia o mais belo visto daquela distância na ponta do penhasco que se erguia acima da floresta.
Naquele ninho teria encontrado o que procurava. Não era um ninho qualquer, mas sim um amontoado de gravetos torcidos e entrelaçados com pitadas de paixão, amor, prazer, esforço e dedicação.
No começo aquele lindo ninho supria as necessidades plenamente. Mesmo que estas fossem aumentando, e se tornando descabidas, até que em um momento, um segundo, um instante, tornou-se pouco relevante.
Desde então o ninho foi deixando de suprir as necessidades, em um primeiro momento puramente por se sentir pouco valorizado e solitário. Ela mal percebeu o que acontecia, pois passava o tempo a voar. Parecia ter se cansado ou se desinteressado daquilo que conquistou arduamente.
Lá fora tudo parecia mais lindo, mais intenso, mais gostoso, melhor. E a cada voo, mais parecia perceber que a felicidade estava lá, lá do outro lado, em outro lugar naquela floresta, linda, quente, úmida e cheia de possibilidades de novas descobertas.
O ninho ali permaneceu e se entregou. Já não tinha mais o valor que outrora tivera. Desistiu de qualquer esforço uma vez que logo percebeu do que se tratava. Uma ilusão comum, gerada por aves comuns que se faziam parecer diferentes, especiais, mas apenas estavam travestidas de penas compradas que lhes encobriam as verdadeiras. Compradas nas pedras, nos galhos altos, nos galhos baixos, nos cantos e recantos da floresta.
Ela voando avistou outros ninhos, cada um mais belo e interessante que o outro. Uma libélula amiga do ninho, pousada em prosa com ele, passou um tempo a observar o que ele observava e se manifestou. “Olha meu amigo, o que vejo é o simples vazio. Um mimo ao ser ganhado e conquistado deixa de ter valor para dar lugar a outro mimo mesmo que este seja o mesmo mimo.” O ninho suspirou e sorriu. Estava pronto para receber nova visita, novas penas que não se soltassem com facilidade.
Ela pousou em um destes ninhos e foi feliz, logo depois noutro e feliz foi novamente e noutro e noutro e noutro. O problema é que entre um e outro momento de felicidade dava-se o seu contrário. A infelicidade. Ora, dizia ela, sempre culpa destes ninhos.
Num destes momentos de insatisfação avistou o ninho no alto, no topo da imponente árvore e sentiu-se como sempre. Que ninho belo e interessante. Pensou logo que poderia dar umas rodopiadas por lá para ver como estava. Mas ele estava diferente. Mas era o mesmo, igual. Ficou intrigada.
Ela, num dia alisando as penas nas pedras para embeleza-las encontrou outra. Outra que contava garbosa como era seu ninho. Ela então se deu conta de que aquela conversa trazia saudades. Saudades do mesmo ninho, mas que agora aninhava outra.
Restou-lhe voar e encontrar outros ninhos, um aqui outro acola. Ou talvez o contrário pudesse se dar e esta história seria outra.
Passarinho Abandonado
Passarinho abandonado vivia a chorar no
ninho pensando o amor reencontrar. Como nada
acontecia saiu para procurar. Descobriu o
amor próprio, hoje canta sem parar.
O amor é o alaúde dos espíritos, o oceano dos barcos, o guia do caminho, o ninho dos pássaros, mas as vezes é também, o espinho das rosas.
A rosa preta
sempre cheia de espinhos
espinhos que desenham o caminho
caminho que leva a um ninho
ninho repleto de carinho
carinho como este jamais haverá outro tão bonito
pois o que através dele sinto
e um prazer infinito
que mais parece um verdadeiro mito
ate parece que vos minto
mas impossível seria se não vos tivesse dito
que vi um sonhador
finalmente encontrar seu amor...
Red Jack- O psicodoido, longe do corpo e perto do coração...
02:44_14/07/08, meu quarto.
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