Ninho
Passarinho
Passou voando aqui
Pousou por entre as folhas
À escolha de um galho
Fez ninho
Uma casa ...e descansou
As asas desgastadas
Em seu tão perdido voar
Passarinho não tem nada
Não tem amor, não flor pra beijar
Nenhum lar onde voltar
Esconde uma mínima lágrima
A pulveriza pelo ar
Passarinho passarinhou
Voou, voou, voou
e cantou seu cantar perdido
Sentiu-se esquecido
e foi embora.
Agora
Não se sabe onde está
E não cabe a mim
Perguntar.
Edson Ricardo Paiva.
Minha vida foi andar,
Pelas estradas da vida.
Pelos caminhos que eu passava.
Construía meu ninho.
Curtia rock e bebia vinho.
Hoje em dia vivo de história.
E o rock ficou na memória.
422
Como queria ser seu caminho
Pra com carinho
Fazer um ninho de não parar
Como queria ser seu amor
Pra em seu corpo sentir calor
E suar desejos de ardor
Como queria mudar de rota
Pra que em nota
Comunicasse meu querer
E sem vencer
E sem perder
Ser seu alfinete
O mais ínfimo objeto
Que pudesse querer
E como em vida
Em despedida
Soltar foguetes
Fazer cacuetes
Que lhe fossem lembrar
Eternizar
Minha soltura presa
Minha falência sentimental
O que me faz sua em distância tal
Que me transporto em sorrisos
A espera do inesperado
Um namorado
Indignado
Com a falta de poesia
09.11.17
CANTA PÁSSARO, CANTA PASSARINHO.
Canta pássaro, Canta passarinho,
No seu ninho quentinho,
Vive sozinho na ilusão do quartinho,
Achando que não poderá sair,
para conhecer o mundo na imensidão.
Canta pássaro, Canta passarinho,
Tão pequenino que caiu e bateu no chão,
Passarinho minúsculo, sumiu neste mundão,
Tadinho do passarinho, com pequenas asinhas,
Nao voltou para seu colchão.
Canta pássaro, Canta passarinho,
Sem ter como voltar, cantou e cantou, até o dia clarear.
Até seu assubiar sumir, ninguém apareceu para lhe ajudar,
Pena do triste passarinho que aprendeu a viver sozinho.
E começou a voar, viveu livre e voltou a cantar.
Canta pássaro, Canta passarinho...
André Saibra
Lentamente, o tempo constrói com fios de ouro um reluzente ninho de estrelas em cima dos galhos das horas; onde pequenas estrelas azuis aguardam o cair da noite para voar no negro céu.
Guindaste das emoções
(Victor Bhering Drummond)
Meu ninho repousa em
Direção ao Infinito
Apoia-se no vazio mais
Preenchido pelo nosso
Amor
Precisa de quase nada
Para elevar-se aos Céus
Ao mesmo tempo que
Inspira-se no guindaste
De nossas emoções que
Nos põe com os pés na
Terra e corações nas
Nuvens
O amor é uma casa
O amor é liberdade
O amor tem asas
O amor é um ninho
O amor não tem algemas
O amor não é uma prisão
O amor é simplesmente entrega.
A tristeza é inevitável
Incluir-se no ninho = ser sozinho; desespero e tentativa de fugir do próprio coração, e da tristeza - que de tão grande, desistência se torna salvação ao esperar resiliência...
Ao desistir de si, se perde de si, vive pelo outro, pois o mesmo promete bronze ao pobre que nunca viu ouro, mas como é tolo, acha que é tesouro e se perde nessa vida... Vida que já não é mais sua e que se torna crua, fria, vulnerável e por fim, descartável.
Aquele pássaro
favorito da primavera, o tordo,
faz seu ninho em vários locais.
Usa ramos ou forquilhas em árvores;
arbustos, trepadeiras, arcos de roseiras,
postes de cercas, muros de pedra, escaninhos de prédios,
pontes, barcos e vagões,
e viveiros de aves feitos por
algum humano bondoso.
A altura destes lugares,
segundo se observa,
varia de alguns metros
a uns vinte e um metros do solo
Esse tordo sou eu
Pássaros?
Passarinhos:
ninho, cuida,
fluída.
Faz o tempo passar
dá nem pra ver, isso que é amar (?)
Energia, analogia.
Quando encostam
Prestam, existam e impressionam
Renoir
Livre, leve
faz voar
Sem problemas
meu ecossistema,
entrega,
agrega.
Fica, incentiva,
me identifica.
- ana almeida
Soltando passarinhos pela falta de ninho, que nada, é pela beleza do crescimento, pois, com amor, tudo esta perfeito por onde for.
"Gaiola Enfeitada"
Tenho dó do passarinho
Que não pode fazer seu ninho
No galho da laranjeira
Da sua gaiola enfeitada
Canta triste sua vida desgraçada
A pobre ave prisioneira
Não haverá no céu um severo tribunal,
Pra julgar o animal racional
Por tratar um indefeso desta maneira?
Pobre ave que canta desolada
A sua liberdade cerceada
Sem direito a outra sorte mesmo que queira.
Creio que ela deva cantar assim:
Liberdade ó liberdade! Por que tardas sobre mim,
Preferível à má sorte é ter a morte por fim
Não tendo cabaz
Nem compras nova
Ninho meu é suficiente,
Notas monetária a faltar
Nunca do Natal vou lamentar.
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