Ninho
Se amadurar
Dê repente.
Um ninho quentinho.
Um balançar suave.
O aconchego da mãe. E sonhar.....
Era bom flutuar e respirar nesse
Paraiso de amor e ternura; feito peixe.
Sabia não precisar de mais nada.
Já me acostumara. Não sabia o que era.
Mas a gente se acostuma fácil. Com é bom.
Ouvia vozes terna, vinda do lado de
Fora. Momentos de outros tempos.
Sendo tecido, pelos enamorados.
E descansava confiante.
Estava no Paraíso.
Em algum estante. Rompesse feito
Bolsa. E um frio envolve todo meu
Ser. Mãos para todos os lados.
Luzes que faziam arder, minhas pupilas.
E um tapa....
Verte-se pela primeira vez.
Águas da bolsa, por meus olhos.
E dali; em diante.
Ainda sinto a saudade daquele paraíso.
A aprendi a passar.
E; se amadurar.
Para os próximos momentos
descortinando, que
Eram apenas. Formas de adaptação.
Para novos lugares. E para novos sentidos.
Para se alojar.
No ventre da Mãe.
Marcos fereS
Neste "Apê", há um misto de Bem Querer,
Parte de Mim, Parte de Você,
Como um Ninho Acolhedor feito
de Laços Entrelaçados de Cumplicidade e Amor,
Nosso "Apê", Nosso Lar, como um Abraço Apertado,
Que basta Ser Sentido, sem precisar ser explicado.
Não deixe que o pensamento do inimigo faça ninho na sua cabeça
O inimigo não dorme, fica rondando e buscando, apenas uma brecha, para poder adentrar e fazer suas maldades.
Quando optamos, através do livre arbítrio, obedecer à Deus, a pressão é ainda maior.
É através do pensamento, colocando uma dúvida na sua fé, que ele mais ataca.
Ele usará pessoas de fantoches para suas manobras, tentando roubar a sua paz e comunhão com Deus a qualquer custo.
Se por ventura, os pensamentos negativos pairarem por aí, não deixe que eles cresçam. Repreenda-o e decrete com autoridade, que maior é o Cristo que vive em você.
Feche as brechas, e ele não encontrará motivos para insistir nos ataques contra você!
Aquele que te protege, jamais permitirá que sejas tentado além do que podeis suportar.
CACTOS FERIDOS
Arrancaram-se os cactos
onde era o nosso ninho.
E cortaram-se os espinhos!
Perdi meu diamante nas brumas
de uma noite triste!
Desfolharam a flor estranha,
a mais bela do jardim!
Talvez o tempo! O tempo!
E, nossa casa tão sonhada,
ao som de tristes ventos,
em horas caladas se desmoronou...
Não seremos o que sonhamos:
“Pobrezinhos, de mãos dadas
a andar pelos caminhos...”
Bastavam-nos nossos cactos
onde fizemos um ninho!
Talvez o tempo... O tempo!
Roubaram nossa morada
e a arremessaram aos ventos!
Talvez o tempo... O tempo!
Eu era um filhotinho todo pelado
Eu tinha meu ninho e você do meu lado
Me esquentava no frio, me protegia do calor
Sua asas me cobria da chuva, meu escudo protetor
Você dava sua vida para cuidar sempre de mim.
As vezes ficava abatida, por ficar sem dormir
Nas noites mais assustada, você ficava acordada
Avançava encima do mal, que aparecia nas madrugadas
Demanhã eu estava sozinho
É a senhora voava no além, para pegar meu alimento
Sem ter medo de ninguém
Voltava satisfeita com tamanha refeição
Alimentava-me com insetos e grãos
Assim eu fui crescendo
Entimidando o mundo, minhas plumas aparecendo, para mim era tudo
Passei ajudar minha mãe, sem saber ainda voar...
Ficava junto dela, vendo a noite passar
Confiando um ao outro, com a coragem de um leão...
Enfrentado todos os medos, que apareciam pelo chão
O tempo se passou, em várias estações
Um pássaro se transformou, com grandes dimensões
O vento balançava, meu ninho sem parar
Foi diante desses ventos, que abre as asas para voar
Um ciclo se passou, aprendi a viver sozinho
Foi deixando minha mãe, e abandonando meu ninho!
Aprendendo ser alguém como um grande passarinho
Com uma grande felicidade, mais que tristeza causou
Lágrimas nos olhos de sua mãe
em saber que o filho de baixo das suas asas voou...
Construa uma casa
Que tenha ressonâncias
De sua infância
Que seja tão ninho
Quanto as choupanas de Van Gogh
Ou tão forte
Quanto o endométrio
De seu primeiro abrigo.
Construa uma casa
Cristalina
Como seu coração
Meigo
Grato
Que entoe sempre
O exercício fugitivo das saudades.
Construa uma casa
Onde haja o convívio
Da escuridão e da luz
Onde insetos e nepentes
Travarão um pacto
De néctares e cantos
Ninguém precisará evadir-se
Não haverá amantes trágicos
Ou reféns
Nas manhãs silenciosas de inverno.
Construa uma casa
Onde tudo seja permitido
Bailar com os morcegos
Acariciar as estrelas
Ao som dos soluços da madrugada.
Construa uma casa
Onde possa ouvir
O ruído das águas subterráneas
E o adormecer das cigarras
Onde possa ver um imenso ramo de oliveira
Fraternal,
Devorando a indiferença dos homens.
Livro: O Outro Braço Da Estrela – Poemas
Capa e ilustrações - M. Cavalcanti
quando vc acertar o ninho e erra o passarinho, tenha fé e procure-o amar.
Por que?
É de graça! Dê graça,vós tem,de graça vos dá.
Um passarinho negro
Pousou no meu peito esquerdo,
E construiu um ninho.
E canta todos os dias: poesia de amor com carinho.
vento forte que a vida soprou ,derrubou o ninho de amor
hoje eu sou
um cigano que foge da dor ,um oceano sem navegador
hoje eu sou
um fulano que a sorte marcou,condenado a ser um sonhador
hoje eu sou ,de niguem
Eu sou uma águia que voa no céu em busca de um ninho
Sou um vendaval que passa,, sou a esperança que te traz para vida
Sou um barco a navega sem rumo em em busca de minha metade perdida
senti sou pássaro ferido ,sou águia sem ninho sou a busca do nada ;;senti eu sou assim;;;simplesmente nada
