Nietzsche sobre a Arte e a Vida

Temos a arte para não morrer da verdade.

Toda a arte e toda a filosofia podem ser consideradas como remédios da vida, ajudantes do seu crescimento ou bálsamo dos combates: postulam sempre sofrimento e sofredores.

No convívio com sábios e artistas facilmente nos enganamos no sentido oposto: não é raro encontrarmos por detrás dum sábio notável um homem medíocre, e muitas vezes por detrás de um artista medíocre - um homem muito notável.

A arte deve antes de tudo e em primeiro lugar embelezar a vida, portanto fazer com que nós próprios nos tornemos suportáveis e, se possível, agradáveis uns aos outros.

A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.

Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.

O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte.

Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas.

Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar.

Torna-te aquilo que és.

A vida vai ficando cada vez mais dura perto do topo.

É mais fácil lidar com uma má consciência do que com uma má reputação.

É preciso ter o caos dentro de si para gerar uma estrela dançante.

Tudo é precioso para aquele que foi, por muito tempo, privado de tudo.

Quem luta com monstros deve velar por que, ao fazê-lo, não se transforme também em monstro. E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti.

Na vingança e no amor a mulher é mais bárbara do que o homem.

O verdadeiro homem quer duas coisas: perigo e jogo. Por isso quer a mulher: o jogo mais perigoso.

Sem a música a vida seria um erro.

É difícil viver com as pessoas porque calar é muito difícil.

A vida mais doce é não pensar em nada.