Nem Sabes Chegaste quando eu te Sonhava Poema
Eu me encontro com você
Em todos os lugares,
Como o vento e as areias
Carregando as conchas,
- e as saudades;
Eu me encontro com você
Por todos os lugares,
De preces em preces
Em todos os altares.
Sou o total atrevimento,
E cortesã da sedução;
Nasci para ser a tua paixão.
Por isso eu me encontro com você,
Do jeito que nós dois sabemos,
- sempre confiantes
Em versos íntimos, e celebrantes;
E nos reversos radiosos do bailado,
Somos bons amantes – indecorosos,
É assim que nós somos amorosos:
cuidando um do outro
Como uma mina de diamantes.
Aves noturnas
em revoada
nas savanas
africanas
em noite enluarada.
E eu em busca
de um vestígio
que te faça lembrar
de mim quando
a crença na vida
vier a te faltar.
Com o peito aberto,
asas e sonhos
a minha energia
vai até você
até debaixo
dos temporais,
se for preciso.
A cada dia você
irá se apaixonar
muito mais
do que por
era previsto
nos encontros
marcados
nas noites de luar,
porque fixei
morada em ti
sem ter
me dado conta
e sem o teu
peito ter percebido.
Ouvir da sua boca
que o seu coração
pertence a mim,
será o canto
doce de revolução
que eu hei escutar...
Não façam o quê eu faço,
só façam o quê eu mando
A minha vontade
é a Constituição,
E abafem quem
fez a minha indicação.
Como um pássaro
pelo Sol espera
para se aquecer
da noite austera:
esta sou eu
nesta manhã fria
em busca
do calor do teu amor,
que a distância
ainda nos sentencia:
como um adágio
abrigo o meu peito
do mundo áspero
e o idílio do século
te entrego para
que me entreguem
nos braços da Pátria
que me confundem
como parte fizesse,
porque na verdade
deste mundo
não faço parte;
e muitos ainda
não se deram
sequer conta
que pertenço ao Universo,
nos olhos o adverso encaro
e minhas luas disparo
para as almas em chamas enternecer.
A dor e as penas alheias
me emocionam de tal
maneira que parecem
que todas me pertencem,
mesmo eu sendo inteira
feita de ferro e de fogo.
O latido do cão no canto
desta pequena cidade,
embala a douta solidão
que me instrui sem receio
a tocar no teu coração.
Enlevando o meu beijo
como oriental incenso
desconhecido que adentra
a janela do teu quarto
sem pedir permissão
trago nudez e celebração:
À ter contigo o previsto
encontro como quem
colhe o fruto raro,
porque de ti angariou
o encanto seráfico,
O pensamento teu
vive a ler o meu
que vive no mundo da Lua
em constante refúgio
deste mundo que remói
o quê nem viveu,
só para ferir o adversário.
O quê a gente anseia
só a nós de fato interessa,
sem relógio no pulso
e sem satisfação ao mundo:
um amor sem nenhuma pressa.
Algo me diz que a busca
pelo teu amor fino
tem muito mais de espera
do que eu imagino,
Como Lua no teu Oriente
nestas noites longas
em preparação ando
vestindo-me de platina
e amorosamente latina;
Para que ninguém
tenha poder sobre nós,
para que estas almas
de chumbo
não nos alcancem:
Eu venho neste mundo
à beira do precipício
desenhando estrelas
com os meus poemas,
Com tremendo orgulho
místico protegendo
a existência do amor
romântico neste oceano
em brutal turbulência,
Que do apelo do mundo
dos corações não tem
dado trégua, clemência
e a resiliência,
Inconfidente insistente
pedindo às pessoas
que se tornem heroínas
deste século confuso
perseverando no amor,
Permaneço na trilha
para quando você vier
por si ou eu pelas
próprias pernas for
na hora certa de dar
uma chance plena ao amor.
Eu te espero com a paciência do tempo, Te espero sem lamento, Embalando o mais doce sentimento... ❤
O nosso giramundo é impulsionado por versos de amor, Irei bem pertinho para aquecer o meu coração com o teu calor... ❤
Não tem explicação,quando penso em você os meus olhos se enchem de emoção, Tento fugir de você, mas moras no meu coração... ❤
Sou um verso que baila descomplicado, Um verso simples de ser cativado, Um verso que te escolheu repletamente enamorado... ❤
Os bons sonhos que me desejas são os mesmos que desejo para você, Sonhos macios, carinhosos e aveludados... ❤
I
A Lua pegou
a cor-de-rosa
emprestada
da Kanzan,
E eu que roubei
um beijo
sabor hortelã.
Flores da árvore...
II
Flores amarelas
da Ukon são gotas
que escorreram
da Lua-de-Mel
de um romance
entre ela é o céu.
Árvore e suas flores...
III
Gyoikou-zakura
têm flores verdes,
Como o céu tem Lua;
E estão para nascer
de um amor que
tem como prever.
Árvore com flores...
I
O teu perfume
de cerejeira
Somei Yoshino,
Neste instante
eu respiro,
Estar com você
lá na Lua,
eu aspiro (...)
Cerejeiras...
II
O teu balanço
de Yamazakura
na ventania,
É algo que vou
sentir de perto
sob a luz da Lua.
Cerejeira...
III
Dizer que só
o amor cura,
Mas ele não
se cura só,
Para nós basta
o florir sob
a Lua de uma
Shidazarekura.
Cerejeiras e outras...
Não tenho
nada o quê
esconder
de você e nem
de ninguém,
Que eu quero
ser a poetisa
pioneira a colocar
os pés na Lua,
Embora em
sonho já
tivesse ido,
Porque lá
é a residência
dos poetas
que vivem
no mundo
em resistência;
De carro
cor de Capella
e com uma
rosa amarela
na boca,
Você virá
me buscar
de surpresa
como uma
das novelas de Gabo.
Não tem feito
diferença entre
o dia e a noite,
o importante
é que eu canto,
acendo a luz
das estrelas e da Lua
esperando algum
dia ser só tua,...
A vida não está
fácil para mim,
para você
e para ninguém,
o importante
mesmo distantes
sabemos que
a gente se tem;
Na hora certa
eu sei que tu vens
quando menos
a gente esperar
tudo o quê há
de se encaixar,
vai encontrar
o seu devido lugar.
Nem que seja a última
canção que eu escreva,
Por você sou capaz
de escrever até no teto
do meu quarto mesmo
sem poder sair
para ver as estrelas:
Os meus beijos
envio no formato
de mil e diários poemas,
No oceano Rapa Nui
de minhas letras,
cada verso são minhas
escamas de sereia;
Por premonição vejo
você estacionando
o carro com o mesmo
tamanho de Makemake,
Somos proximidade
e inseparáveis,
sutil atmosfera que
fisicamente não existe,
porque antes de tudo
isso acontecer
pelo Universo
estamos destinados
a dar certo neste
caminho pela Lua
iluminado e cheio
lugares estrelados,
não nascemos
para viver separados.
Com a tinta da caneta
dos amores impossíveis
sob a luz da inefável Lua
por nós dois eu escrevo
em entrega devocional
como quem faz um ritual.
Faz-se mister no teu
corpo forte ser a desejável
fuga do mundo em chamas,
por isso espero sem hora,
data, obrigação de nada,
e certa de que fixei morada.
Por engenho do destino
em nome do sutil enredo
feito de amor sem medo
em acordo com o Universo
tenho como joalheria
os signos do Hemisfério.
Tornei-me a Nebulosa do Véu
onde só podemos contar
com o roçar das perseidas,
vivo guardando estrelas
para os caminhos nunca
mais serem desencontrados.
Eu sou o seu amor
de longe, de perto
e que em secreto
me leva bem dentro;
O teu divino olhar
na fotografia fez
escutar os tambores
da América no ritmo
do meu sentimento.
Você me quer para você,
eu nunca pertenci
ao mundo que me veem,
as nômades plêiades
brincam nos meus cabelos,
vou morar nos teus beijos
e me nutrir dos solfejos.
Para viver os nossos
mais lindos sonhos,
e ser brilho dos olhos
no paraíso dos teus anseios,
é deste jeito que nos
busco e me encontro
sem contar o tempo
e do destino o adiamento.
Você me quer para você,
e para mais ninguém
como Sol cortejando Lua
em teu amoroso peito,
pouco ao pouco tudo
entre nós tomará jeito
e voo de amor perfeito.
Minha silhueta misteriosa
de bailarina oriental,
dança na tua imaginação
e passo a passo vem
sendo divina ocupação
silenciosa no coração
e teu amor tremendo.
Dizem que as urnas
não funcionaram
no primeiro turno,
uns até as filmaram,
eu não sei o quê irá
daqui para frente
conosco acontecer.
O povo mesmo que
não cedeu a sedução
passou por um
caminho apertado,
e os que caíram
na tentação do papo
estão arrependidos.
É triste ver que
tem gente que
não se permite
fazer o caminho
de volta porque
reduziu a sua
crença na vida
em viver da
aprovação alheia
só por achar que
pode fazer uma
plateia para
sempre satisfeita.
Você que gosta de
zombar com os
nervos alheios só
para aparentar
fazer parte de um
plano que nunca
te pertenceu,
é bom que saiba
que a vida cobra,
e que tens a total
a responsabilidade
de responder pela
democracia que
ajudou a esconder.
Quando o segundo
turno passar não
adianta querer
fingir que a mim
não provocou
e que a honra
de ninguém atingiu,
porque o quê
deveria ser falado
por causa da
sua baderna
foi impedido de
ser esclarecido,
e levará o país a
um destino maldito.
Guabiruba Poética
Eu te amo do pé
até o topo do Mirante,
e no Morro São José
onde o Sol te beija
como um diamante.
Tu és amada por mim
com vasos nas mãos,
com teus sabores postos
na mesa e com teu povo
que é a tua maior riqueza.
Eu te amo com toda
a tua História raiz
e imigrante europeia,
És a Guabiruba poética.
Tu ergueste cidade e memória
com teus bravos filhos
originários, alemães,
italianos, poloneses e austríacos,
e fez-se assim muito brasileira.
Eu te amo com as linhas
da vida entrelaçadas
com a querida Brusque,
por todas as jóias têxteis
que tu na vida fizestes.
És a Guabiruba poética,
e assim te amo por tudo
o quê fostes, és e ainda será,
no meu coração tu és o quê
demais precioso sempre existirá.
Testemunha daquilo
que eu não vi
ao mundo tenho que
fazer esse relato:
ecoou o som do
berimbau quebrado,
no chão o Moa
foi estirado por
causa das doze
facadas de um
sujeito autoritário.
Avança a violência
política programada,
só não vê a verdade
aquele que não quer:
avança o plano da
instalação de um
regime de exceção,
engulo a seco o meu
receio por ser mulher.
Implacável é a dor
pátria que sinto no
meu peito que ecoa
a indignação contra
os repressores dos
dois lados que com
ambas as retóricas
tornaram o diálogo
quase impossível
impedindo que o
povo unido encontre
o melhor caminho.
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