Nem Sabes Chegaste quando eu te Sonhava Poema

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⁠Sob o céu da Humanidade
somos emigrantes quando
saímos do nosso próprio
país de origem para outro.

Sempre quando chegamos
para viver em outro somos
imigrantes legais ou ilegais,
mas nunca criminosos.

Quem ficou não tem o direito
de esconjurar quem foi
ou quem vai da mesma maneira.

Se houver volta em más condições
ou com algemas cabe proteger os nossos
como ato de proteção a nós mesmos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠"Já vou já."

É sempre um "Já vou já".
Mas é? E vai quando?
Quando vai? Para onde vai?
Vai fazer o que?
É tanto "já vou já",
Que nem sabe mais para onde vai.
Até quando já vai já, se já poderia ter ido?
Até quando já vai, se logo nem mais vai?
Se não for já, algum "já vou já" vai primeiro que o seu.
Deixará de ir, apenas para dizer, outra vez, que já vai?
Não deixe de ir,
Pois nunca se sabe quando não mais poderá vir.
Eu? Eu já vou já.

Inserida por Immvargasz

⁠Seja no pé do morro
ou na beira do rio,
É bonito de se ver
o taquaral de Rodeio
até quando o vento
o tira para dançar
contagiando alegria
o olhar de quem está a passar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠ERMO;

⁠ Aquela sexta-feira, foi naquela tarde!
Durante o tráfego de meus pensamentos,
Quando estava a caminhar pela cidade,
Me recordo bem daquele momento.

Foi quando percebi onde não estava,
eu percebi que somente eu gostava.
Então Silenciei-me,
Eles notaram a falta.

E ainda lhes resta no coração,
afirmativas de que eu me afastei,
Não, Não apenas me encontrava a perdido,
De onde nunca nem perto cheguei...

Inserida por alessandrosoualmeida

⁠Feita toda de Ataré,
de Pimenta Malagueta,
É o quê serei quando
colar em você,
Não é papo ou promessa,
será bem do meu jeito,
não se esqueça
porque está escrito
em cada estrela.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Aru-Apucuitá nas mãos
experientes cruzando
o Rio Negro,
E quando o resto
vira cinzas para trazer
a Mãe da Mandioca
para nos alimentar,
Com a tradição não
se deve brincar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Res(pirar)
para não pirar
Ins(pirar)
para de vez
em quando pirar
até rodopiar

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Quando se tem a dádiva do amor
há razões redobradas para venerar
cultivando sabores de El Salvador
na mesa como da flor de Izote.

Razões para enfeitar os cabelos
e para se cuidar com esta
flor preciosa de nome em Náhuatl,
seguindo com passos de poeta.

Com todo o amor a nossa parte
tem que ser feita assim como
o Izote amável floresce o poema.

É com a Flor de Izote nas mãos
celebro e guardo a sua existência,
porque amar já é plena residência.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Cansada e indisposta, num frio sem fim
Pois quando aquilo decidi
O meu casaco tu roubaste de mim
Por isso aflita me surpreendi
Aquele em que mais confiei enfim
Levou na maior ilusão tudo que ofereci

A sós com uma lareira sem fogo
Percebi calmamente meu erro
Percebi infelizmente o quanto sou bobo
E que é fácil se entrar em desespero
Pois no meio de tudo ainda há medo

A dor avalassadora que me conduz
É saber de que nada adianta
Que só posso ser o que já fui
E que a vida ainda me espanta
Tenho vergonha da situação em que me pus

Inserida por soleggiatto1

⁠" DESSA MANEIRA "

Quando ela lança o olhar desta maneira
me sinto a própria presa na emboscada
sentido o abate ali, sem escapada,
chegando de surpresa, na cegueira…

É fera, nesse lance, acostumada
a preparar a carne pra fogueira
e se eu vacilo, caio, dou bobeira,
me janta até o raiar da madrugada!

Tem ela, nesse olhar, o seu feitiço
que, ao seu querer, me faz ser submisso
e acabo que desperto em sua cama…

Assim, dessa maneira, o olhar me dado
me põe, a tal desejo seu, atado
até que eu me consuma em sua chama!

⁠Quando a constelação
Cruzeiro do Sul
encontra a posição
no nosso Hemisfério,
Coloco a confiança
sob a Chakana
pelos teus olhos
que tanto enalteço,
e venero acordada
porque não te esqueço.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Quando o sol desaparece!

Quando o sol desaparece
A lua resplandece
As nuvens escurecem
As estrelas enaltecem

Quando o sol desaparece
Os oceanos se enfurecem
As ondas se estremecem
Os peixes se divertem

Quando o sol desaparece
As plantas enriquecem
As flores florescem
Os animais adormecem

Quando o sol desaparece
As pessoas se divertem
As ruas embelecem
O amor reaparece

Inserida por gerson_vitor_1

⁠Quando te chamei, ansiava por algo
que me era precioso: o nada.
Não pensava na sua voz, no seu corpo,
o brilho do seu olhar, queria o nada.
Não queria seu amor, sua alegria ou
sua tristeza, seu riso ou seu choro.
Somente o nada.
Não pensava na sua alma ou na minha.
Queria sua presença somente para nada.
Precisava de você apenas por você.
Poderia ser no nada, eu não me importaria.
Naquele momento só tinha um pensamento:
Você. Por quê? Não sei, era para nada.
Não queria minhas desculpas nem ouvir suas desculpas.
Era o seu nome na minha cabeça e mais nada.
Como posso dizer por que te procurava?
Se eu queria você sem motivo
Se não consigo dizer o que era sentido
e qual era o sentido, não consigo dizer
Então cheguei à conclusão que esse nada
em você é mais que tudo e mais que todos.

Inserida por oriebirsocram

⁠Folguedos de bois

Existem muitos outros folguedos
de bois que não foram avisados,
Quando descobri saí correndo
para dançar por todos os lados.

Com os Bois-bumbás Filandinho,
Mestrinho, Vitorioso e Estradinha,
Pude sentir em todos os seus autos
dançando com a incontrolável poesia.

Este folclore amazônida de pasto
imenso tem feito buscar bois que
não conheço de um jeito intenso.

Desta busca não vou jamais desistir,
porque deste destino escolhi a alegria
sutil de ser a minha própria sinhazinha.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O Papagaio-Charão
quando escolhe ir
ele vai na direção
da serra para se aninhar
e comer Pinhão,
No fundo o coração
não é diferente
quando escolhe entre
o amor e a paixão.

(É sobre o quê a gente sente).

Inserida por anna_flavia_schmitt

Quando a Última Luz se Apaga
⁠No silêncio que resta após a voz,
Ouço apenas o eco do que fui.
A saudade não fala — ela dói,
Como o peso de um mundo sem rui.

O tempo, esse traidor sem rosto,
Levou tudo o que me fazia viver.
E deixou um coração exposto
A lembrar sem poder esquecer.

Os risos morreram nos cantos da casa,
E os quadros, sem cor, me acusam em vão.
Cada passo é um corte que atrasa
A cura de tanta desilusão.

Eu amei com a força de um naufrago,
Gritei teu nome ao vento surdo.
Mas a vida, com seu verbo frágil,
Sussurrou: "você chegou tarde, é o absurdo".

Já não sei o que sou — sombra, poeira,
Ou só alguém que o mundo esqueceu.
Só sei que tudo que era bandeira
Hoje é trapo que o tempo comeu.

E quando a última luz se apagar,
Que não chorem, que não digam meu nome.
Pois quem morre sem mais esperar
Já morreu bem antes da fome.

Inserida por silvano_eising

⁠Leveza da Alma
A alma se acalma, o fardo se vai,
Quando enfim se entende o que a vida atrai.
Não é o aplauso de quem nos rodeia,
Mas a paz que do alto nos guia e semeia.
Tentar agradar a todos cansa e corrói,
É um peso que prende, machuca e destrói.
Mas quando os olhos se voltam ao Céu,
A vida floresce em tom mais fiel.
O Criador conhece o mais íntimo ser,
Ama sem filtros, sem ter que entender.
É d’Ele que vem a real aprovação,
Não do mundo, nem da multidão.
Vive em verdade, caminha em amor,
Semeia a fé, reflete o Senhor.
E verás, com o tempo, que tudo se ajeita,
Pois a vida é mais leve… com a alma direita.

Inserida por ZANUTE

⁠Depois do Desmoronar
Quando tudo parece ruir,
E a alma se perde na escuridão,
É ali, no ponto de partir,
Que brota a semente da superação.
O chão que cede sob os pés
Ensina a voar sem direção.
A dor, que queima como fé,
Molda em silêncio a renovação.
Não tema o vento que arrasta,
Nem o eco do que se foi.
É na queda que a alma gasta
Ganha força e se reconstrói.
Pois antes do sol nascer inteiro,
A noite cala o mundo sem razão.
Mas logo o céu rompe o nevoeiro
E a luz refaz a criação.
Grandioso é o que vem depois,
Quando o nada vira recomeço.
O desmoronar nos constrói,
Feito milagre em processo.

Inserida por ZANUTE

⁠Quando você trocou
de par e me escolheu,
Senti o calor do seu
braço que na verdade
sem sabe era o calor
do seu amor pelo meu,
E foi neste Engenho Novo
que o seu coração poético
com maciez me escolheu.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Sensação de despedida...
Quando você fecha a porta atrás de si e, em passos lentos, segue naquilo que nunca teve dúvidas dentro da sua existência.
A vida é um grande poema que pode te emocionar, te tirar da real, te jogar nos braços do vento ou simplesmente te levar a contemplação do único momento que você tem: o agora.

Inserida por verinha_sfalsin

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