Nem Sabes Chegaste quando eu te Sonhava Poema
Poema V
A Federico García Lorca
Companheiro, morto desassombrado, rosácea ensolarada
quem senão eu, te cantará primeiro. Quem senão eu
pontilhada de chagas, eu que tanto te amei, eu
que bebi na tua boca a fúria de umas águas
eu, que mastiguei tuas conquistas e que depois chorei
porque dizias: “amor de mis entrañas, viva muerte”.
Ah! Se soubesses como ficou difícil a Poesia.
Triste garganta o nosso tempo, TRISTE TRISTE.
E mais um tempo, nem será lícito ao poeta ter memória
e cantar de repente: “os arados van e vên
dende a Santiago a Belén”.
Os cardos, companheiro, a aspereza, o luto
a tua morte outra vez, a nossa morte, assim o mundo:
deglutindo a palavra cada vez e cada vez mais fundo.
Que dor de te saber tão morto. Alguns dirão:
Mas se está vivo, não vês? Está vivo! Se todos o celebram
Se tu cantas! ESTÁS MORTO. Sabes por quê?
“El passado se pone
su coraza de hierro
y tapa sus oídos
con algodón del viento.
Nunca podrá arrancársele
un secreto.”
E o futuro é de sangue, de aço, de vaidade. E vermelhos
azuis, braços e amarelos hão de gritar: morte aos poetas!
Morte a todos aqueles de lúcidas artérias, tatuados
de infância, de plexo aberto, exposto aos lobos. Irmão.
Companheiro. Que dor de te saber tão morto.
Um Poema a uma ovelha
Todo tempo e anos
nos é uma vida...
É preciso saber viver...
Sobrevivendo os tempos
E curtindo os anos.
Idade nos leva ao conhecimento
Aniversário nos leva a alegria,
pois os amigos ,parentes e conhecidos
nos parabenizam.
E tudo isso nos mostra que nessa terra
dos viventes ,somos importantes sim.
Levanta-te e brilhe meu querido.
Veja os olofotes sobre você
Há uma platéia entusiasmada
para te aplaudir de pé.
Eu farei parte dela.
Poema de amor.
De tanto pensar em ti.
E te amar minha querida.
Deixei de viver por mim.
E viver a tua vida.
Contigo meu senti um só.
Duas almas num só corpo.
Tu és abrigo eterno.
Com você sinto conforto.
Contigo tudo é divino.
Tudo fica encantador.
Eu me sinto um menino.
Ao sentir o teu calor.
Amor de todos os amores.
Pura e singela flor.
A ti eu dedico sempre.
Os meus poemas de amor.
Poema em homenagem ao dia das mães
Vermelho
Sinto que ELA é o vermelho correndo em meu corpo
Como se nada além DELA importasse e meu mundo desvendasse
Vermelho é a cor que me mantém viva
A cada segundo que respiro
Mãe você é o vermelho pelo qual existo
Mãe, sem te não vivo
Sem te não sei viver
A cada passo que dou
Lembro-me de VOCÊ
Mãe, forte e guerreira você é assim
Como eu todos tem orgulho de estar com você
Mãe você me ensinou como a vida é bela
Mas não seria bela se você não estivesse nela
Sem
Poema dos dias das mães
Beleza divina
É ter o ventre abençoado,
Para receber com todo amor
O filho que será gerado.
È amar sem fronteiras,
Pelo instinto aflorado
É viver intensamente,
Pelo filho tão amado.
Nem se vê e já se ama,
Esse pedacinho de gente
Que transforma nossa alma
Mesmo quando ainda está no ventre.
Poema dias das mães
My love is like a mamaezona
Te amo mãe, você é da hora
Me ama muito e também me adora
E seu macarrão é da hora,
Valeu
Nenhum poema se faz de matéria abstrata.
É a carne, e seus suplícios, ternuras,
alegrias...
num reino
mais duro do que rocha da esperança
mais duro do que a nossa frágil carne,
nossa atônita alma...
Não há poema isento.
Há é o homem.
Há é o homem e o poema.
Fundidos.
A vida é como um poema.
Cheio de rimas e desejos.
Com caminhos e meios.
Com amor e paixão...
Até mesmo com perdão.
A vida é como uma criança livre e faceira,
Cheia de alegria e liberdade.
Vida essa que voa,
Voa para longe...
Destino nenhum.
Apenas...
Vida!
Insensatez
Eis um poema de nada, que o niilismo persegue,
Um poeta falido, erudição, o que consegue.
Entregue a um sopro não criativo,
morto-vivo, zumbi da arte,
descarte, pois, o que ele fez.
Cuspiu em muitos jazigos
e até no que está vivo,
puro arroubo, insensatez…
Eis um vazio que enche, contingente que persegue,
ausência, cacos ao vento, o que consegue.
Obelisco pretensioso não criativo,
inerte, ativo, êmulo da arte.
A parte que ele fez,
foi pichação em jazigos,
mostrando que está vivo,
dizendo, viva! insensatez…
Eis uma falta de veia, mesmice persegue,
peso, engendrar desprezo, o que consegue.
Morto o dígito criativo,
motivo fúnebre, a arte,
monstruoso o que fez,
mijou vários jazigos,
ante a mídia, ao vivo,
loucura, insensatez…
“O AMOR NASCEU EM MIM” POEMA
O amor nasceu dentro de mim e tomou conta de todo o meu ser.
Da minha vontade...
Do meu pensamento...
Dos meus atos...
O amor chegou e se alojou no meu coração...
Da minha vida...
Não sei como, nem como foi...
Apenas nasceu...
Ah,eu que era tão feliz despreocupada...
Andava livremente como um barco a deriva em meio ao oceano sem fim...
Eu que sentia da vida apenas os momentos mais felizes...
Os momentos mais inesquecível.
De repente, senti que não tinha vivido antes e ainda agora eu me pergunto assombrada...
Porque não consegui viver antes...
Por que tudo isso tinha que acontecer comigo...
Não sei. Apenas aconteceu...
Você veio...
Não sei de onde...
Surgiu em minha frente...
Olhou em meus olhos, sua voz era música aos meus ouvidos.. O simples contato de suas mãos fazia tremer todo meu ser...
Sentia que amava...
De repente comecei a notar que havia mais brilho no luar...
Que havia mais brilho nas estrelas...
Que a brisa era uma carícia meiga...
Que o luar era uma bênção luminosa.
Eu sorria...
De qualquer coisa...
Eu não me reconhecia mais...
Senti que era amor...
E que esse amor era você...
Senti que minha vida estava intimamente ligada à sua...
Por qualquer estranho laço inexplicável...
E desde então EU sou apenas um pouco de você...
Um pouco de você que eu amo com toda força de minha alma.
Um pouco de você que é tudo para mim...
Desde que o mistério do amor nasceu dentro do meu coração.
“Poema” Uma doce paixão
O amor nasce de um olhar,vive de sorriso...
Morre de um adeus.
Mas se for o amor verdadeiro,perdura-se eternamente...
Não ah nada que apaga um grande amor.
Nem a distancia...
Nem a ausência nem o tempo.
Tudo permanece como no primeiro encontro...
O primeiro olhar,o primeiro beijo.
O amor verdadeiro adormece,
e acorda regrado com gotas do suave perfume das flores nas tarde de primavera.
Sentir o doce gosto da paixão, mais inocente...
Deixando a alma transparente no aconchego suave de um grande amor.
O amor verdadeiro é como sentir o vento tocar o rosto...
Suavemente como sopra a copa das paineiras...
E suas plumas caem ao solo e logo germina trazendo a tona nova...
Vida a natureza.
Assim é o amor verdadeiro...
Natural puro e eterno.
O amor verdadeiro...
É como a fênix..
Renasce a cada segundo...
Com louco desejo de amar.
Um grande amor euma doce paixão entre dois corações.
Suspirando no mesmo caminho.
La no alto da serra...
Deitado sobre a terra, vamos morrer...
Bem juntinhos.
biografia do poeta
O poeta sofre calado
ao fingir estar feliz,
escreve poema s e versos
e tem apenas em mãos,
papeis, caneta e tinta.
Muitas vezes ele chora
ao expressar sua dor,
e as coloca em um papel
balbuciando palavras e
com a caneta nas mãos
ele as transformam em frase.
Ele conforta os corações
dos casais apaixonados,
transformando a dor em sorriso
o deserto em um paraíso
e os sonhos em realidade.
Quem de vós ainda não leu,
uma linda poesia, que plócama
a liberdade e repudia a tirania,
e unindo os corações
que já sofreram um dia.
Poema inacabado...
Amar é...
Buscar o amor a cada momento, durante toda a vida, enfrentando as lágrimas, fazendo cessar a dor, enxugando a cada gota da face.
É transformar, dar brilho ao nosso horizonte, deixar para trás o irreal, buscar o nosso sol como se procura uma joia exclusiva...
(fev/89)
POEMA PARA UMA CABELEIREIRA
Oi, tudo bem? Que assim seja hoje, amanhã, amém!
Queria te contar uma história, vou ser bem verdadeiro!
É a história de um poeta que não acreditava em cabeleireiro!
Que desespero... As coisas não são bem enxergadas, pode ser por que as pessoas estão amarguradas com seus próprios pensamentos...
Que traz sofrimento, e assim expresso meu talento aos ouvidos de pessoas vazias ao relento! E que sustento!
Fazer alguém acordar, é de se elogiar o que fazemos é transformar porque diminuir é comparar, é igualar, isso não é amor, pois aprendi a amar sem olhar o que se tem, já não convém, por isso é diferente o meu tocar, o meu olhar, o meu falar....
Eu posso até não crer que outro cabeleireiro possa fazer o que Brunelli a mim pode oferecer porque vivo a comparar a busca de renovar, mas querendo aquele mesmo momento que não vai voltar!
Então é tempo de EVOLUIR, prosseguir, sugerir, sorrir, deixar ir, o que não se pode ensinar vai te fazer cair! ....
É e eu admiro esse talento, que tira as pessoas do sofrimento, que transforma por fora mas onde mexe mesmo é por dentro!
Poderia fazer mil rimas, milhões de poesias, diante de tamanha maestria que é posta em cada dedo!
Acho uma das mais belas profissões, poder transformar com as mãos é tão lindo! Me surpreendo!
Me desculpe se vim a falar que em cabeleireiro não sei acreditar, é porque gosto de sorrir e não de chorar, por isso risadas deste texto contigo quero dar, porque a vida é bela para quem sabe enxergar, e amar, se doar, se realizar, saber se sentir, saber se tocar, sentir a pele, sentir o ar...
Ah... de certa forma eu falei de rima, era pra combinar com algo original e não da China, é algo que transforma feito magia, se eu te contar você até acredita, essa profissão é uma maravilha, nada melhor que trabalhar com o que ama, com o que toca na autoestima!
Poema-Carta Secreta
Guardei comigo um mapa inacabado,
um traço faltando,
um silêncio pesado.
No tempo que fugiu,
não te dei a flor prometida.
Deixei-a murchar no bolso da covardia,
mas nunca a perdi.
Você foi farol e ausência,
caminho e desvio,
mar que chamava sem resposta.
Hoje não trago a mais rara das flores,
trago a que sobreviveu no deserto dos anos,
a que resistiu às estações
e ainda guarda teu nome nos espinhos.
Entrego-a não para voltar ao início,
mas para selar o destino.
Cumpro, enfim, o que ficou suspenso,
e te digo:
se a vida não nos der outra temporada,
no papel já nos dei uma eternidade,
uma versão melhor de ti e de mim.
Poema Auto Relevo - Michelle Ribeiro
Na minha alma busco constantemente sua presença oculta
Disfarço e me refaço em um espaço
Tentando conter meus ensaios
Se me pinto de louco, sou profano
Minha face se desnudou, em que parte me perdi do espelho
De um passado bem aventurado
Quando me calo, sou ausente
Reviram-me de um lado para o outro,
a fim de poder me colocar em um leito,
Minhas feridas e magoas colocam as longe do peito
Me tornei idoso, me tornei esquecida
Minha pele que já nao mais brilha,
mas ainda se renova e floresce
ainda que um pouco a cada dia,
Por mais que não me vejam,
ainda possuo uma alma e um coração alegre e quente.
Poema Tiatino
Os versos que rabisco
Nessa milonga campeira,
Amadrinhada de acordes
Numa guitarra parceira.
Num mate recém cevado,
Nessa manhã de saudade,
Nesse meu resto de mundo,
Muito pra cá da cidade.
Não tenho nada de luxo:
Pelego, catre e galpão,
Algumas cordas que trançam
Ao pé do fogo de chão.
Tenho cavalo de monta,
Domado bem a capricho,
Que me ajuda na lida
E me leva pro bolicho.
Sabe o caminho das casas
Se acaso eu não me acho,
Nesses dias de carreira
Que às vezes me emborracho.
Vivo solito na mais,
Não me prestei pra casório,
Nunca firmei compromisso
E nunca pisei em cartório.
Por vezes vou na cidade,
E algum diabedo de China,
Tapado no amor gaúcho,
Pra disfarçar criolina.
Renato Jaguarão.
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