Neblina
REVELAÇÃO
Não demora ...
A noite chora uma neblina,
A brisa fria espalha uma melancolia,
Ecoa a ladainha ...
Os sinos já dobraram uma chamada;
A igreja relampeja a fé,
O amor abraça e beija,
E a esperança pra essa dor é a esperança...
Não demora,
Gótica, a catedral ordena...
Badalam os sinos,
Os meninos abalam,
Nossos destinos baladam,
A gente dança e a dança demora,
Não demora o tempo urge,
Acorda a urbe,
O tempo voa,
A solidão povoa
Demônios, fantasmas e monstros,
A certeza dessa incerteza apocalíptica não demora...
Há risco mesmo quando decidimos ficar parados. A sensação de que existe uma neblina a nossa frente não vai passar se não a invadirmos. É respirar fundo e saber que não estamos presos ao ponto de partida para o qual podemos retornar. Há o momento de seguir. Taquicardia. O estômago que embrulha. Suor. Boca seca. Incerteza. É uma corda bamba. Um caminho que se encerra no final de uma batalha para um novo trilhar. Podemos, agora, até voar. E quem pensou que a palavra seria descansar?
Vejo o sol nascendo através da densa neblina, com seus raios tímidos e indecisos.
Parece nos dizer
que para brilhar é preciso
coragem e força para vencer a escuridão.
Bom dia! Assim como a neblina aos poucos vai se dissipando, que o seu dia seja de muita luz , fruto do seu empenho e coragem para vencer as dificuldades. nele encontradas.
edite lima / 2014
"Mas é claro que o sol vai brilhar amanhã
Mais uma vez eu sei..." (Renato Russo)
BOM DIA BONS AMIGOS!!!
É, os tempos estão mudados...
Setembro amanheceu com neblina
e o céu está nublado...
mas a chuva que de leve desceu
já alegrou o dia meu...
mel - ((*_*))
“Ao teu espírito caminho na luz, dos teus olhos,
entre a neblina do meu viver, sinto teu calor!
Entre teu reino está o meu,
na busca do teu coração.
Estou contigo Senhor,
nas trevas de todo, teu cintilar.”
Eu sou escuro como a noite, neblina fria que grita no açoite, sou como lembranças mórbidas de um filme ruim, sou o relento da madrugada , O silêncio das estadas, a malandragem e o nada , uma história trágica com bom começo e um triste fim
"Uma garoa fina esfriava a noite
Era tempo de Lua cheia
A neblina fazia da luz
O brilho na grama
O vento uivava para mim naquela noite
Parecia querer dizer-me algo
Que eu
De nada entendia
As estrelas da noite
Chamavam-me a atenção
Enquanto o arrepio
Dominava o meu corpo
Enquanto o frio
Fazia de mim sua vitima
A noite se sucedia com tamanha tranquilidade
Enquanto
Eu não a via passar
O medo ia me possuindo
O calafrio me condenando
Mostrando-me a morte
O frio me dava o rumo para os meus últimos suspiros
E eu sabendo que aquela noite seria minha ultima
Meu coração foi congelando
Eu não conseguia mais respirar
Tamanha era a minha dor
Meus olhos encontraram o meu corpo desamparado
Encostei uma perna na outra
Percebi-me congelando e perdendo as forças
Vi-me morrendo
Tive meus últimos suspiros segundos depois
Suspiros estes
Abafados pela noite
Suspiros de socorro
Um breve pedido sem fim
Quis tentar não ir
Tentei concentrar-me em um ponto fixo
Tentei manter-me presente em corpo
Mas minha alma
Estava-me pedindo
Minha retirada
Retirei com muita facilidade
Os olhos meus daquele ponto fixo
Destemidamente foram perdendo as forças
Eles sem autorização minha
Fecharam-se
Foi a ultima coisa
Que lembro-me
Antes de morrer"
- John. (10/01/2016)
Clara como o sol, a alegria as vezes se ofusca na neblina do pessimismo, mas somente o vento soprado pela esperança é capaz de difundir todo esse brilho que leva em frente, fortalece o espírito e ilumina os caminhos.
ABSTRAÇÃO
Esse esvanecer de ter-se consumido
Em todas as noites ter se diluído
Essa neblina, brisa, maresia...
Ledo engano, falsa alegria,
Dissipar-se assim gás e vapor
Por que não existir somente basta
Vagas enormes a afogar meu::” eu o que sou?”
Eu me pergunto, esfumaçando no vazio,
Nesse oceano a afogar o ser,
Como sumir nessa mentira imensa e vasta
Como compor-se na abstração do amor...?
Uma cidade ilimunada por um pôr do sol pálido...
As montanhas inundadas por uma neblina opaca...
Janelas embaçadas da chuva que insiste em cair...
um coração preso as correntes do destino...
Apenas mais um dia...
um dia apático...
um dia frio e quente...
um dia doce e salgado.
...não seria a neblina que ofuscaria minha visão, pois a nossa luz deve ser interior, mas a falta de coragem em fazer meu dia, meu novo dia sempre diferente...
A busca pela visão clara é um caminho por entre a neblina, esmerando-se na penumbra, buscando, seguindo a luz tênue que embaça os olhos no fim: Só serve para nos mostrar o quanto somos cegos.
Manhã de verão
A neblina era incomum e densa
O ar quase fumarento e incerto
Sua textura era absolutamente perfeita
Para uma manhã que estava apenas começando.
O sol surgiu detrás da neblina
O vento suave enroscava meus cabelos
Que voava suavemente.
Com a mente livre
Acompanhei os contornos do horizonte
E com a ponta dos dedos perlonguei
Até sentir o céu perto de mim.
Abruptamente percebi que estava só
Apenas eu e o mar
Afaguei minha pele
Senti o arrepio
Quando percebi o murmúrio suave das ondas...
Aparece no meu sonho. Aparece no meu dia. E não consigo distinguir qual é mais real, nesta neblina espessa que aturde e confunde...
Vida Alheia
Todo mundo tem sua vida
...Na poeira, na neblina
Sobre a mesa ou debaixo do tapete.
Abrimos as janelas;
Fechamos as cortinas...
destrinchamos nossas relíquias,
Nossas fraquesas.
Seu rumo... Minha tragetória...
Na sua, na dele, na minha.
Todo mundo tem sua vida.
Cultive seu jardim;
Cuida lá da sua vida...
Eu aqui cuido da minha!
ANIMAL FERIDO
Sou o improvável por detrás da cortina da neblina que me sublima. Distraída morro nos versos desconexos que me alucinam e que devoram as minhas horas sem rima. Corro em disparada em direção ao infinito, carregando, no meu dorso, a minha carga e soltando talvez o meu último grito de animal ferido. A luz do sol queima a minha pele e abre os meus poros. Banho-me no sal do meu suor na tentativa de aliviar a dor de minhas feridas expostas. A minha boca está seca, a língua rachada, tenho fome, sede e febre alta. Estou exausta. Antropofágica, devoro a minha própria carne e sacio a minha sede bebendo no oásis de minhas próprias lágrimas, com furor. Como uma corredora, no deserto de minhas fragilidades, vou em frente. A brisa que sopra acaricia o meu corpo quente e o deixa dormente, abstraído de sua condição. Neste exato momento, sou toda coração e para cumprir mais essa etapa, cuja única meta é conseguir chegar ao final da estrada, libero o que sobrou de mim para vibrar no ritmo de sua pulsação.
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